Este farol faz-me lembrar o poema que escrevi quando, em viagem marítima de Santiago para S. Vicente, em 2003, avistei ao longe a sua luz.
EU, FAROL DOS PÁSSAROS
Envolto na fria madrugada sem âncora de amurada preso na lonjura do mar fico a ver-te passar na rota de além e aquém não importa muito quem capitão de mar inteiro ou simples marinheiro que ambos são filhos de Neptuno ou fiéis devotos do deus uno minha luz viva atinge a orla longínqua que cinge o amplexo entre o céu e o mar onde se perde teu olhar preso no mais sublime dos sonhos
Este farol faz-me lembrar o poema que escrevi quando, em viagem marítima de Santiago para S. Vicente, em 2003, avistei ao longe a sua luz.
ResponderEliminarEU, FAROL DOS PÁSSAROS
Envolto na fria madrugada
sem âncora de amurada
preso na lonjura do mar
fico a ver-te passar
na rota de além e aquém
não importa muito quem
capitão de mar inteiro
ou simples marinheiro
que ambos são filhos de Neptuno
ou fiéis devotos do deus uno
minha luz viva atinge
a orla longínqua que cinge
o amplexo entre o céu e o mar
onde se perde teu olhar preso
no mais sublime dos sonhos