sábado, 23 de julho de 2022

[7066] Chã de Tanque - Lagoa (ilha de Santiago) nova estrada, novo caminho, o progresso



















A inauguração da construção e asfaltagem da estrada Chã de Tanque/Palha Carga/Entre Picos de Reda/Lagoa acontece na próxima segunda-feira, 25, pelas 16h00, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.

O corte de fita é efetuado no início da nova via, em Ponta Achada, registando-se atividades culturais em várias localidades do percurso. É o caso de Picos de Reda, com atuação de batucadeiras; de Casa Grande/Entroncamento, com atuação de João de Sousa e momentos de teatro; em Cutelo Pó, Palha Carga (local do descerramento da placa inaugural), onde a comitiva é recebida pela Tabanca Boka Matu, com atuação das Batucadeiras Pé di Polón e, ainda, Kotxi Pó, com Fidjus di Engenhu.

As intervenções, para além do Primeiro-ministro, estão a cargo de representante da população, da Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, e da Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Jassira Monteiro.

O ato inaugural conta, ainda, com a presença do Vice-primeiro-ministro, Ministro da Finanças e do Fomento Empresarial, e Ministro da Economia Digital, Olavo Correia.


Desencravamento de localidades e desenvolvimento da economia local

Obra financiada pelo Governo de Cabo Verde e pelo Banco Mundial, a estrada que liga Chã de Tanque a Lagoa, tem catorze (14) quilómetros de extensão, com faixa de rodagem pavimentada em betão betuminoso com cinco metros de largura, muro em alvenaria de pedra argamassada, muros de suporte e contenção, drenagem (valetas), passagens hidráulicas, bem como sinalização.

A gestão da empreitada esteve a cargo da Estradas de Cabo Verde (ECV) e a sua execução foi da responsabilidade das Tecnovia, Cabo Verde, sendo o valor da obra de 370.000.000 ECV.

Com a construção e asfaltagem da estrada Chã de Tanque/Palha Carga/Entre Picos de Reda/Lagoa, pretende-se o desencravamento das localidades, o desenvolvimento da economia local, em particular, da agricultura, pecuária, comércio e turismo, bem como, melhorar substancialmente as condições de tráfego e acessibilidade na região.


Câmara e Governo sensíveis às reivindicações da população

Recordamos que, inicialmente, o piso da estrada estava previsto para ser em calceta, no entanto, a Câmara Municipal de Santa Catarina e o Governo de Cabo Verde foram sensíveis às reivindicações da população e optou-se pelo asfalto, após negociações com o Banco Mundial.

A opção inicial pelo piso em calceta, visava dar emprego temporário às populações. No entanto, a pouca adesão das pessoas à oportunidade de trabalho e a reduzida capacidade revelada em matéria de produção de paralelos, obrigou o Governo, segundo proposta da Câmara Municipal, a optar pelo piso em asfalto.

1 comentário:

  1. Benitins, como se diz em Soncente, mas uma asnidade, porque não temos alcatrão para a asfaltagem nem máquinas para isso, a serem importadas e pagas ao preço de ouro, que, além disso, têm uma duração de quinze anos, no máximo, quando deveríamos utilizar a pedra basáltica e os nossos pedreiros que são mestres na construção da calçada portuguesa, que duram uma eternidade, e quando se estragam, se reparam rapidamente.

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