domingo, 21 de agosto de 2011

[0091] "Zona" ganhá!!! Parabéns ao novo Presidente da República de Cabo Verde

Foto JS
Nesta altura ainda é oficioso, mas... o PRAIA DE BOTE decide arriscar e dá os mais sinceros parabéns ao novo Presidente da República de Cabo Verde, Dr. Jorge Carlos Fonseca "Zona", um filho de São Vicente (já não era sem tempo!!!).

Boa sorte neste mandato agora iniciado - que é o mesmo que dizer que esperamos estarem Cabo Verde e a nossa ilha (tão esquecida) no seu horizonte de trabalho diário nos próximos anos.
Biografia, retirada do seu site de candidatura:

Jorge Carlos de Almeida Fonseca nasceu em Cabo Verde (Mindelo, ilha de S. Vicente), em 1950, país onde fez os estudos primários e secundários e onde actualmente reside (Praia).

É casado e pai de três filhas: Andrea (33 anos), Sofia (30 anos) e Rita (7 anos).

Jurisconsulto e professor universitário, é actualmente Professor Auxiliar e Presidente do Conselho Directivo do Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais de Cabo Verde, sendo também fundador e Presidente do Conselho de Administração da Fundação «Direito e Justiça».

É fundador e director da revista quadrimestral «Direito e Cidadania» também colaborador permanente da Revista Portuguesa de Ciência Criminal, e membro do Conselho Editorial da Revista de Economia e Direito, da Universidade Autónoma de Lisboa.

Ilustre e prestigiado jurista, é autor de cerca de uma dúzia  de livros e de mais de meia centena de trabalhos científicos e técnicos no domínio do direito, publicados nomeadamente em Cabo Verde, Portugal, Brasil, Espanha, Argentina, Macau, Itália, Angola e México.
        
Foi Assistente Graduado da Faculdade de Direito de Lisboa (1982-1990), professor convidado de Direito Penal no Instituto de Medicina Legal de Lisboa (1987); director residente e Professor Associado convidado do Curso de Direito e Administração Pública, na Universidade da Ásia Oriental (Macau-1989/1990).

Foi Director-Geral da Emigração (1975-1977) e Secretário-Geral (1977-1979) do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde.

Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1991 e 1993, no primeiro Governo da II República, e candidato a Presidente da República nas eleições de 2001.

Poeta, com dois livros publicados («O silêncio acusado de alta traição e de incitamento ao mau hálito geral», Spleen Editores, Praia, 1995; «Porcos em delírio», Artiletra, 1998) e colaboração dispersa em dezenas de publicações nacionais e estrangeiras (Raízes; Artiletra; África; Fragmentos, Folhas Verdes, Pré-Textos, etc.).

Titular do estatuto de combatente da liberdade da pátria, possui várias condecorações pelo Estado de Cabo Verde.

4 comentários:

  1. Parabéns Cabo Verde pelo 4° Presidente que tem.

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  2. E parabéns Mindelo!!! Nôs terra já tchegá lá na platô.

    Djack

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  3. Creio que o regozijo pela eleição de Jorge Fonseca é um sentimento que neste momento deve bailar com eflúvios de festividade no coração de todos os cabo-verdianos lúcidos e desejosos de que a democracia se torne uma realidade cada vez mais efectiva e palpável na sua terra. Mesmo os que, como eu, têm as suas vidas na chamada diáspora, saudaram efusivamente a decisão tomada pelos seus conterrâneos na crítica encruzilhada que se lhes deparou no passado domingo de 21 de Agosto.
    A concentração do poder soberano nas mãos de um único partido, que ainda por cima vinha sendo alvo de graves acusações em matéria de transparência democrática, poderia, de facto, vir a constituir um severo revés para a normalidade do regime político pluripartidário instaurado no país em 1991.
    É evidente que pertence sempre ao domínio do abstracto quaisquer congeminações que se façam sobre o protagonismo futuro das pessoas, pois também não estava a priori absolutamente garantido que o candidato do partido do governo iria macular o exercício do seu cargo com comportamentos desviantes da conduta exigível a um presidente da república no quadro dos deveres constitucionais que lhe estipula a Constituição do país. Mas a suspeição recaía, com laivos de inusitada gravidade, sobre vários desvios de conduta anti-democrática imputados a membros do governo ou a figuras públicas que lhe eram afectas, como se viu com o intrigante, se não arrepiante, recente caso ocorrido com o delegado da CNE à chegada aos EUA e que importa investigar com a celeridade e rigor judiciais exigíveis. Não o fazer, por incompetência ou por falta de isenção das autoridades judiciais, será contribuir para a insalubridade que vem sendo detectada na democracia cabo-verdiana. E que, a suceder, virá certamente a merecer uma resposta à altura quer por parte do novo Presidente da República quer dos cabo-verdianos.
    Daí que a eleição de uma personalidade como Jorge Fonseca para o mais alto cargo de magistratura da Nação tem de ser saudada e tida como uma lufada de ar fresco nas esperanças dos cabo-verdianos. Por tudo o que foi dito, mas também pelo vasto, importante e honroso currículo pessoal que o Praia de Bote aqui relembrou.
    Viva o novo Presidente da República! Viva Cabo Verde!
    Mas não queria deixar de proferir uma palavra de simpatia e apreço pelo Presidente da República cessante, comandante Pedro Pires. Tendo perdido o poder nas primeiras eleições livres realizadas no país, soube adaptar-se ao novo regime político e a prova disso foi ter-se candidatado à primeira eleição livre presidencial. Não gosto de falar daquilo que não conheço de fonte segura, mas há informações de que Pedro Pires se distanciou da prática política do actual governo, que é do seu partido, o que só abona a favor do seu prestígio como homem e como político.
    O Joaquim me perdoará este ligeiro desvio dos objectivos dilectos do Praia de Bote.

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  4. Novo texto que revela a clarividência e a excelente escrita de AML. Um grande abraço de agradecimento por mais uma bela colaboração.

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