sexta-feira, 26 de agosto de 2011

[0093] A história de um escudo de armas português em bronze - POST EM ACTUALIZAÇÃO PERMANENTE

Para grande desgosto do PRAIA DE BOTE, a memória do scudim de bronze está mesmo apagada. Ninguém chegou lá, nem perto! E todos os nossos leitores tinham obrigação de saber dizer qualquer coisa sobre ele. Nem que ficassem pela metade...

Mas... estará mesmo apagada? Isso é que era bom!!! Aqui no PB tudo se reaviva, tudo se reaprende, tudo se ressuscita (sobre o Mindelo, "aquel país", claro!). Enfim, dentro do possível que a memória do PB é só de elefante e não de computador...

É uma história com mais de meio século e por isso será contada calmamente. Pedaço a pedaço, sem pressas. E por pontos... para espevitar o interesse. Ora caro amigo leitor, sente-se na esplanada do quiosque da Praça Nova, mande vir um ratchinha de cuscus, um groguim de Santantom ou um cafizim de Fogue, estique as pernas e prepare-se para esta saga que aqui lhe iremos oferecer.

1 - Comecemo-la num país da América do Sul, o Uruguai. Diga-se em abono da verdade que esta nação não interessa nem um bocadinho ao desenrolar da nossa história, excepto pelo nome da sua capital: Montevideo (em castelhano) ou Montevidéu (em língua portuguesa). Montevidéu, pois, caro leitor, Montevidéu. Sabia que na nossa ilha de São Vicente há uma pequena zona com esse nome?

Pois, Montevidéu é o morro onde se ergue o Fortim (ou sobrevivem as suas ossadas) e o antigo Miradouro Craveiro Lopes (depois Serviços de Meteorologia). Como diz o Valdemar no seu comentário, dali desfruta-se uma das melhores vistas do Porto Grande e arredores.

Presidente Craveiro Lopes (clique na imagem)
2 - Deixemos Montevidéu em banho-maria e lembremos o Presidente Francisco Higino Craveiro Lopes (1894-1964), aquele que se encontrava em funções quando o administrador do PB chegou a este mundo. Esteve no alto cargo apenas durante um mandato, entre 1951 e 1958. De início apoiante incondicional de Salazar, foi-se afastando progressivamente do ditador, a ponto de este e o regime não lhe terem dado a possibilidade de um segundo mandato, seguindo-se-lhe Américo Thomás, o último presidente do Estado Novo. Não é de estranhar a atitude, visto que Craveiro Lopes chegou ao ponto de conspirar por palavras e actos contra o homem de S. Bento. E isso não podia ter perdão...

 Berta Craveiro Lopes (clique na imagem)
Não vem ao caso falarmos agora da biografia deste militar e homem íntegro que quando faleceu conhecia todo o Império, por nele ter tido funções oficiais ou por o ter visitado como PR. Curiosamente, a sua elegante esposa Berta (1889-1958) era natural de Moçambique, onde a conheceu e com ela casou e alguns dos filhos fizeram vida em Angola.

Mais nos interessa a sua visita a Cabo Verde (que também teve a Guiné como destino), entre 15 e 26 de Maio de 1955. Ou muito mais, à ilha de S. Vicente, em 20, 21 e 22 (neste último dia, só de manhã, altura em que assistiu a uma missa na igreja de N.ª Sr.ª da Luz, tendo depois seguido para Santo Antão). Mas não deixemos de lembrar que na Praia, Santiago, ainda existe um bairro com o seu nome. Ver aqui dados muito interessantes e elucidativos sobre o mesmo.

Montevidéu e Craveiro Lopes, dois pontos cruciais de nôs stóra d'scude... Mas mais haverá!...

CMSV - Foto Joaquim Saial (clique na imagem)
3 - Quando um Presidente da República (português ou de outra nação colonial) visitava um ponto do Império, era de regra lá deixar a sua marca: lápides, inauguração de estátuas ou bustos de heróis, edifícios públicos como escolas, liceus, hospitais, bibliotecas, obras de engenharia  como baragens ou pontes, etc. Ora para aqueles dias 20 e 21 de Maio de 1955 em S. Vicente, o programa nesse aspecto era de todo modesto. Uma recepção muito amistosa, como só o povo de S. Vicente sabe oferecer, alegria a rodos, discursos, até uma almoçarada na Baía das Gatas mas... nenhum sumo construtivo ou de progresso que de facto interessasse à ilha. Vejamos do que constava, no essencial, o programa: recepção das chaves do Mindelo, sessão solene na Câmara Municipal de S. Vicente, uma inauguração (que tem a ver com o nosso escudo mas cujo véu ainda não levantamos), uma visita ao Liceu Gil Eanes, outra ao Hospital, um almoço na Baía das Gatas (oferecido pelo Presidente), uma festa desportiva (em que partiparam o Mindelense, o Derby, o Castilho a Académica e o Amarante) e uma recepção no Palácio do Governo (obviamente também patrocinada por Craveiro Lopes).

4 - Ora a primeira vez que ouvimos falar do escudo foi através do "Diário Popular" de 25.Abril.1955. Aqui vai a notícia que, iniciada por melhoramentos que Craveiro Lopes iria inaugurar em Santiago, tinha depois destaque para S. Vicente:

A RECEPÇÃO AO CHEFE DE ESTADO EM CABO VERDE – Cidade da Praia, 25 – Vai por toda a Província grande entusiasmo pela próxima visita do general Craveiro Lopes, trabalhando-se intensamente nos preparativos da recepção a fim de dar-lhe a grandeza que todos desejam.

Na Vila Assomada, sede do concelho de Santa Catarina, a população está a construir um pequeno padrão comemorativo da visita. Ninguém quis deixar de contribuir por todas as formas e meios para a realização da obra, na qual se trabalha com o maior carinho. Entre as obras a inaugurar pelo chefe do Estado, destacam-se o novo abastecimento de água à cidade da Praia; o Posto de Fomento Pecuário de S. Jorge dos Órgãos, [etc.] Está a merecer também grande interesse o desfile pecuário a realizar no concelho de Santa Catarina, em que Cabo Verde mostrará a sua apreciável riqueza pecuária.

A oferta do sr. general Craveiro Lopes de um escudo em bronze, oferecido pelo chefe do Estado com a efígie de Diogo Afonso, causou grande alegria

Cidade do Mindelo (ilha de S. Vicente), 25 – Causou grande alegria a chegada de um escudo de bronze, oferecido pelo chefe do Estado, com a efígie de Diogo Afonso, descobridor da ilha de S. Vicente, e que se destina a ser colocado num padrão que a Câmara Municipal está a erigir em Montevideu, perto do fortim d’El-Rei, que domina toda a baía.

Temos então que o padrão era oferta do município, mimo ao PR que iria chegar ao Mindelo em visita oficial, e iria inaugurá-lo. Este, tendo sabido da coisa, resolvera oferecer um escudo em bronze como retribuição da gentileza sanvicentina. Era o padrão sobretudo memória de um tal Diego Affomso de que fala Duarte Pacheco Pereira, navegador do Infante D. Henrique, homem que fazia uma perninha no negócio da escravatura e que terá descoberto algumas ilhas do arquipélago como a Brava, S. Nicolau, Santo Antão e S. Vicente, para além dos ilhéus Rombo e Raso. Homenagem a Diogo Afonso, portanto, e não ao PR que depois teve  de facto nome em miradouro próximo. Vejamos então como se previa que fosse a cerimónia inaugurativa, através do já nosso conhecido "Diário de Notícias" de New Bedford:

"De traço simples mas elegante, com quatro metros e meio de altura, o padrão compõe-se de uma coluna rectangular, encimada pela cruz de Cristo, tendo na face posterior um medalhão em formato de escudo com a inscrição: 'A Diogo Afonso - descobridor desta ilha de S. Vicente'.

Simultaneamente, com a inauguração do monumento, será descerrada uma placa de bronze oferecida pelo sr. general Craveiro Lopes, a qual, afixada na base do padrão, representa, além de uma homenagem do chefe de Estado ao descobridor da ilha, um símbolo comemorativo da viagem do sr. Presidente da República ao arquipélago de Cabo Verde.

O significado histórico deste monumento, que se pode considerar o pagamento de uma dívida de gratidão a um dos maiores navegadores do Portugal de 500, será enaltecido, durante a cerimónia de inauguração, em discurso proferido pelo presidente da Câmara Municipal de S. Vicente, sr. Bento de Oliveira.

A guarda de honra ao monumento será prestada por uma força de marinha sob o comando de um primeiro-tenente e constituída por uma companhia a quatro pelotões; e a guarda de honra ao chefe do Estado por forças do Exército.

Foto NJNS, 6.2.1965 (clique na imagem)
Do alto do Fortim seguirá depois o sr. general para o Liceu Gil Eanes, cujas instalações irá visitar, acompanhado pelo Reitor, sr. Dr. Baltasar Lopes da Silva. (...)"

E aqui está, como aparece o escudo de bronze atrás do qual temos andado às voltas. Resta apresentá-lo aos rapazes esquecidos que não conseguiram dar com ele nos recantos recônditos das suas memórias.

Em foto do pai do nosso amigo Djack, ele aqui nos surge. Hoje, apenas como lembrança perdida, pois pelo menos em 1999 já estava destruído... O Djack, esse está de chinelos com sola articulada de pauzinhos (parte dos mesmos que tocava no chão), cobertura de palha (onde os pés assentavam) e duas tiras de veludo por cima (onde os dedos se enfiavam). Coisa fina, de japonês de maru...

Por altura desta foto, dez anos haviam passado sobre a inauguração. Atrás do padrão, estava agora o Miradouro Craveiro Lopes. 

Mas não respirem fundo, porque a história do escudo ainda vai continuar. Prometemos aos nossos leitores que, no ponto 5, desceremos à morada para sabermos o que lhe aconteceu. Podem ir colocando comentários... não façam cerimónia! 

14 comentários:

  1. Mea culpa ! Mea culpa ! Mea culpa !
    Isso relativamente ao escudo (se quiserem - mil rés - dez tstom).
    Quanto a Montevideu, meu Caro Amigo, não dou um pio. Nem vou dizer a vista que dali se tinha. O mnine de Ponta de Praia que nos traga seus contos que estamos de caneta vermelha em punho.
    Bom dia e bons contos para nosso deleite.

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  2. O Valdemar começa a recordar!... E à medida que formos avançando, outros recordarão. É inevitável, pois todos conheceram, de um modo ou de outro, este escudo.

    Peço desculpa ao Adriano por ter apagado inadvertidamente um comentário seu, em mudanças de mensagem para a data de hoje. Outros ele aqui coloque e serão guardados religiosamente, como todos os que têm dado entrada nesta Praia de Bote.

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  3. Colocado por conta do João Manuel Nobre de Oliveira:

    Sobre o escudo não me pronuncio, mas o Uruguay tem a ver, indirectamente com Cabo Verde, pois ambos foram colónias portuguesas. Coisa que pouca gente lembra (ou sabe), o Uruguay não obteve a sua independência da Espanha, mas do Brasil. Era então a província Cisplatina de Portugal. Primeiro, liderados por Artigas, os uruguaios combateram contra os portugueses, sem êxito, ainda que os seus combatentes, como piratas, tenham navegado até as águas de Cabo Verde à caça de barcos portugueses. Mas, em 1822, com a independência do Brasil, mudaram de inimigo e apoiados pela Argentina passaram a lutar contra os brasileiros, desta vez com êxito e, 1828, conseguiram a sua independência. Talvez esteja aqui o início da rivalidade Brasil-Argentina. Cem anos depois o uruguaios para celebrar a sua libertação organizaram a primeira Copa do Mundo, que se realizou em 1930. E embora a língua falada seja o espanhol conservaram-se nela vestígios portugueses como por exemplo, as ruas são chamadas de "rua" em vez de calle, caso único no mundo hispânico e, claro, a maior parte dos uruguaios reivindica ter uma costela portuguesa e apelidos comuns em Portugal são também comuns ali, Pereira, Ferreira, Silva, etc. e escritos, assim, em português.

    João Nobre de Oliveira

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  4. Bem, isto promete e não vou mais abrir a boca em esforço de adivinhação porque não chego lá.
    Se a descoberta do scudim é um objectivo em si, tudo o que já se transmitiu até aqui valeu o repto lançado pelo Joaquim. Pois, vale a pena relembrar factos e figuras da História comum - Portugal, Uruguai, Cabo Verde, Craveiro Lopes.
    Conheci um filho do ex-presidente da república quando estive em Moçambique e eu era capitão. Ele era coronel de cavalaria e um dia, de férias, e em viagem aérea de Nampula para Beira, viajou ao meu lado e conversámos sobre coisas militares. Lembro-me de que ainda me ocorreu perguntar-lhe algo sobre o pai, mas desisti para evitar constrangimentos... pessoais e políticos.

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  5. Devia ser o Nuno Craveiro Lopes, arquitecto e homem de ideias progressistas. A sua obra mais marcante será talvez a original igreja da Polana, em Moçambique.

    Mal sabe o nosso coronel que ele participou nas obras de construção do Campo Militar de Santa Margarida... Mas que vá o Adriano à Wikipedia e procure "Nuno Craveiro Lopes". Relembrará decerto com admiração o antigo companheiro de viagem...

    Braça,
    Djack

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  6. Foi muito interessante e valeu a pena todo o suspense criado pelo Joaquim.
    Djack, sobre o filho do antigo presidente que eu referi no meu anterior comentário, eu disse que ele era coronel de cavalaria, portanto, militar de carreira e não arquitecto. Chamava-se João Carlos Craveiro Lopes e, pela lista de antiguidade em meu poder, datada do ano passado, ele está na secção de reformados. Mas, caso ele esteja vivo ainda, fará 92 anos em Outubro próximo.O arquitecto Nuno é seu irmão.
    Acontece que tenho um livro que reporta toda a viagem do Craveiro Lopes a Cabo Verde, onde constam os factos relatados aqui e todo o seu périplo pelas ilhas. O livro é de grande pormenor e está bem ilustrado com fotografias. Vou ver se o desencanto no arquivo do meu sótão e oportunamente poderei introduzir aqui alguma coisa do seu conteúdo, sobretudo um interessante e solene discurso proferido pelo professor nhô Roque durante a visita do presidente.

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    1. Boa tarde
      Infelizmente o meu avô João morreu em Junho do ano passado.
      Seria muito interessante saber mais desse livro que fala no comentário anterior. Melhores cumprimentos Marta Craveiro Lopes

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    2. Cara Marta,
      Escreva para o endereço do "Praia de Bote" mindelosempre@gmail.com que eu dar-lhe-ei depois o contacto do coronel Adriano Miranda Lima.
      Cumprimentos
      JS

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  7. Respostas apressadas, dão nisto. De facto o Nuno Craveiro Lopes foi apenas alferes miliciano (Escola de Aviação Militar, Sintra).

    Quanto ao escudo, há ainda a contar o que lhe aconteceu depois. Mas hoje não, porque há outros trabalhos a fazer... talvez amanhã ou depois.

    Grande abraço
    Djack

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  8. (Enfim, esta coisa da net às vezes dá nisto. Por pensar que o meu último comentário não seria inserido, e de facto não o foi com o automatismo habitual, tive de fazer um outro texto semelhante, que, já agora, faço questão de meter.)

    Ontem, antes de me deitar, escrevi um texto para o meu comentário, mas voltou a acontecer a dificuldade de outras vezes. Quase sempre é preciso insistir e fazer várias tentativas para meter os comentários. Mas, dessa vez, tudo estava tão bem encaminhado como das vezes bem sucedidas, com as letras da figura já inseridas, quando o texto desapareceu pura e simplesmente, depois de ter clicado para o procedimento de inserção. Acho que se tem de rever esta parte do Praia de Bote.
    Mas eis-me de novo.
    O filho do antigo presidente a que me referi não era o arquitecto Nuno, pois disse que ele era coronel de cavalaria. O nome dele é João Carlos Craveiro Lopes, constava de uma lista de oficiais do ano passado como estando na reforma, o que quer dizer que estava ainda vivo. Caso contrário, seria a lista do obituário, que também tenho com a mesma data da outra. O coronel nasceu em Outubro de 1919, o que significa que fará 92 anos este ano, se continua vivo. E Deus queira que sim. Não conhecia o seu irmão arquitecto. O projecto do Campo Militar de Santa Margarida, da sua autoria, foi muito bem gizado e a prova é que continua na actualidade a satisfazer completamente os requisitos básicos de uma instalação dessa natureza. Pela fotografia dele que eu vi na net, ele era muito parecido com o irmão militar. Era 2 anos mais novo e infelizmente faleceu em Moçambique em 1972, por sinal quando o irmão estava colocado na província, não me recordando agora em que funções. No entanto, ele mo disse quando, numa tarde, viajou no assento ao meu lado de Nampula para Beira.
    Ora, com o empenho do Joaquim, ficámos a conhecerr estes episódios interessantes da viagem presidencial. O scudim serviu de pretexto para outras abordagens e incursões, com a ajuda também, e sempre bem vinda do João Manuel. Por acaso, tenho um livro que relata toda essa viagem presidencial à nossa terra, com um desenvolvimento muito pormenorizado, contendo todos os discursos proferidos na altura quer pelo Presidente quer pelas autoridades locais. Contém muitas fotografias e de boa qualidade. Tenho de ir ao meu sótão desencantar esse livro do canto esconso em que se encontre. Entre outras coisas de interesse, farei questão de copiar um discurso de muita categoria proferido pelo professor nhô Roque, que foi o orador convidado.

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  9. Cá ficamos a aguardar, então, com vontade de ler a prosa roqueira que deve ser boa, como é lícito esperar, vinda ela de quem vem.

    Quanto à dificuldade de entrada que ainda se faz sentir nalguns casos, nada posso fazer. Tenho tudo aberto, não fiz qualquer restrição, penso que o problema se deve a alguns dos meus amigos não terem blogue. Eu não tenho tido dificuldades nenhumas para entrar em quatro ou cinco blogues onde por vezes participo. Aconselho no entanto o seguinte. Para evitar perda de materiais escritos, antes de tentarem introduzi-los aqui, copiem-nos. Façam um copy e se a coisa levar descaminho durante a entrada sempre há possibilidade de repetir.

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  10. Há pouco mais de dois anos colaborei na recuperação dum ESCUDO DA REPUBLICA,não em bronze, mas em mármore num local a cem metros da rua de Lisboa em Mindelo. Caso seja de interesse poderei dar mais informações .

    MANTENHAS

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    1. É claro que sim. Se enviar foto, ela será publicada aqui, com todo o gosto e com o nome do autor.

      Mantenha pa bô também e um braça
      Djack

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  11. Estive a pensar no assunto e julgo que sei de que escudo se trata. Veremos depois se estou certo. De qualquer modo, atiro esta nota: ele não esteve algum tempo no chão do pátio do velho Liceu Gil Eanes?

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