NOTA 1: No post 106, já está a resposta que ninguém deu. E era canja... Imperdoável!!!
NOTA 2: O PRAIA DE BOTE tem dois artigos para acabar: o do escudo e o do "Jeanne d'Arc". Não estão esquecidos, mas são necessárias algumas pesquisas ainda não feitas por falta de tempo, sempre escasso. É claro que serão concretizados ainda neste século. O PB pede paciência aos leitores. E enquanto a coisa não é terminada, aqui vai um texto divertido, de 1895, época do Rei D. Carlos... Para isso, bebemos um grogue, colocamos o mastro, içamos velas e dirigimo-nos até ao território vizinho.
NOTA 2: O PRAIA DE BOTE tem dois artigos para acabar: o do escudo e o do "Jeanne d'Arc". Não estão esquecidos, mas são necessárias algumas pesquisas ainda não feitas por falta de tempo, sempre escasso. É claro que serão concretizados ainda neste século. O PB pede paciência aos leitores. E enquanto a coisa não é terminada, aqui vai um texto divertido, de 1895, época do Rei D. Carlos... Para isso, bebemos um grogue, colocamos o mastro, içamos velas e dirigimo-nos até ao território vizinho.
Espingarda Snider (clique na imagem) |
Bem, o leitor tem de tirar algum prazer da leitura e por isso ficamo-nos por aqui. Não antes, sem sublinhar aquele "coração dorido" que não era mais que uma forte "sodade"... E lá iam eles, os pobres infelizes, todos "bem" armados com espingardas "Snider", "pa brincá de nhô pliça".
(clique na imagem) |
Esta noticia dos policias caboverdianos para a manutenção de ordem na Guiné deu-me vontade de rir e quando vi o estado "fantàstico" das suas armas então foi gargalhada.
ResponderEliminarComo não eram soldadinhos de chumbo, se calhar eram "uns macrinha" perdidos em dia de Entrudo.
Bem me parece que eram mascrinha ta suspirá lembróde de ses crêtcheu!...
ResponderEliminarSobre esta notícia do antanho, vejo que o Valdemar não perdeu tempo, pelo que difícil me é acrescentar aqui palavras que superem as dele em ironia e escárnio, que bem as merece este triste e lamentável episódio das aventuras africanas das autoridades de El Rei. À parte o orgulho nacional, por esta e por outras é que os ingleses que se atreveram ao seu ultimato de 1890.
ResponderEliminarDois comentaristas no seu melhor, Val & Adri Ld.
ResponderEliminarUm braça pa bsot tude,
Djack
Estes soldados caboverdianos eram bem preparados para irem para a Guiné? Parece que nao. Haviam espingardas que nao funcionavam. Isto faz-me lembrar um filme comico. Penso que as queixas nao eram apenas da saudade mas acima de tudo pela insegurana que sentiam.
ResponderEliminarCaro Fernando, acho que sim. Parece que era um pouco de tudo isso.
ResponderEliminarBraça,
Djack
Como sou militar, posso garantir que não tinham o mínimo dos mínimos de preparação. E como se isso não bastasse, nem as espingardas funcionavam, pelo que podemos calcular o moral daqueles rapazes. Claro que a responsabilidade de toda essa triste e grave situação era dos responsáveis, quer políticos quer militares. Houve um tempo da História de Portugal, designadamente após a introdução do Liberalismo, em que a vida política nacional entrou em vertiginosa derrapagem, por perversão de valores cívicos, deturpação do verdadeiro sentido da democracia e défice de patriotismo. É como Eça de Queirós e Ramalho de Ortigão nos contam nas suas verrinosas "As Farpas". Por causa de toda essa ruína moral e política é que caiu a monarquia, com o assassinato de El Rei, que para mim foi o bode expiatório de uma situação de degradação nacional criada precisamente pelos aspirantes ao republicanismo. República, a I república, que viria cavar um buraco ainda mais fundo na situação do país.
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