quinta-feira, 8 de setembro de 2011

[0110] Polícias cabo-verdianos na Guiné

NOTA 1:  No post 106, já está a resposta que ninguém deu. E era canja... Imperdoável!!!

NOTA 2: O PRAIA DE BOTE tem dois artigos para acabar: o do escudo e o do "Jeanne d'Arc". Não estão esquecidos, mas são necessárias algumas pesquisas ainda não feitas por falta de tempo, sempre escasso. É claro que serão concretizados ainda neste século. O PB pede paciência aos leitores. E enquanto a coisa não é terminada, aqui vai um texto divertido, de 1895, época do Rei D. Carlos...  Para isso, bebemos um grogue, colocamos o mastro, içamos velas e dirigimo-nos até ao território vizinho.


Espingarda Snider (clique na imagem)

Bem, o leitor tem de tirar algum prazer da leitura e por isso ficamo-nos por aqui. Não antes, sem sublinhar aquele "coração dorido" que não era mais que uma forte "sodade"... E lá iam eles, os pobres infelizes, todos "bem" armados com espingardas "Snider", "pa brincá de nhô pliça".

(clique na imagem)

7 comentários:

  1. Esta noticia dos policias caboverdianos para a manutenção de ordem na Guiné deu-me vontade de rir e quando vi o estado "fantàstico" das suas armas então foi gargalhada.
    Como não eram soldadinhos de chumbo, se calhar eram "uns macrinha" perdidos em dia de Entrudo.

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  2. Bem me parece que eram mascrinha ta suspirá lembróde de ses crêtcheu!...

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  3. Sobre esta notícia do antanho, vejo que o Valdemar não perdeu tempo, pelo que difícil me é acrescentar aqui palavras que superem as dele em ironia e escárnio, que bem as merece este triste e lamentável episódio das aventuras africanas das autoridades de El Rei. À parte o orgulho nacional, por esta e por outras é que os ingleses que se atreveram ao seu ultimato de 1890.

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  4. Dois comentaristas no seu melhor, Val & Adri Ld.
    Um braça pa bsot tude,
    Djack

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  5. Estes soldados caboverdianos eram bem preparados para irem para a Guiné? Parece que nao. Haviam espingardas que nao funcionavam. Isto faz-me lembrar um filme comico. Penso que as queixas nao eram apenas da saudade mas acima de tudo pela insegurana que sentiam.

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  6. Caro Fernando, acho que sim. Parece que era um pouco de tudo isso.

    Braça,
    Djack

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  7. Como sou militar, posso garantir que não tinham o mínimo dos mínimos de preparação. E como se isso não bastasse, nem as espingardas funcionavam, pelo que podemos calcular o moral daqueles rapazes. Claro que a responsabilidade de toda essa triste e grave situação era dos responsáveis, quer políticos quer militares. Houve um tempo da História de Portugal, designadamente após a introdução do Liberalismo, em que a vida política nacional entrou em vertiginosa derrapagem, por perversão de valores cívicos, deturpação do verdadeiro sentido da democracia e défice de patriotismo. É como Eça de Queirós e Ramalho de Ortigão nos contam nas suas verrinosas "As Farpas". Por causa de toda essa ruína moral e política é que caiu a monarquia, com o assassinato de El Rei, que para mim foi o bode expiatório de uma situação de degradação nacional criada precisamente pelos aspirantes ao republicanismo. República, a I república, que viria cavar um buraco ainda mais fundo na situação do país.

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