sexta-feira, 9 de setembro de 2011

[0111] Como uma rua do Mindelo obteve a distinta honra de ter para si o nome do Senador Vera Cruz

Foto Joaquim Saial (clique na imagem)
Não se pretende aqui fazer o historial da figura do Senador Augusto Vera Cruz - que nos seus aspectos gerais é conhecido e sobressai no apoio que deu ao ensino secundário de Cabo Verde, inclusive com sacrifícios pessoais. A cedência do seu palacete na Praça Nova para instalação do Liceu é disso grandioso sinal.

Pretende-se apenas lembrar como passou a haver no Mindelo uma rua com o seu nome, por alvitre de Isidoro Martins, vice-presidente da CMSV. Deu-se a coisa a 7 de Maio de 1914, cerca de três meses antes do início da Grande Guerra, e aqui fica a nota cujo registo foi feito da "Folha de S. Vicente", suplemento de "O Futuro de Cabo Verde". E com foto da dita rua, para matar saudades ao pessoal da diáspora. Ali mesmo a começar (ou a acabar) na Rua de Lisboa. Repare-se no muito britânico "Hurrah" final.

PB, que gosta de fazer "inveja" aos amigos, refere ao Val, ao Adri e ao Nando que vai ter a jantar aqui na praia, depois de amanhã, domingo, uma distinta personalidade cabo-verdiana, proveniente de Macau que todos conhecem e admiram. Salivem, salivem que o Borba vai correr pelas gargantas e o grogue final também. 

(clique na imagem)

6 comentários:

  1. Além de um HURRA três vezes repetido para o Senador, vai dois outros para o amigo Djack e seu convidado, também amigo. Boas Borbas e boa comida nacional. Tudo sem o trio citado. (Amigos da Onça !!!).
    Se, por acaso, aparecer um caboverdianão muito parecido com o célebre Groucho Marx o Djack lhe darà um forte abraço com desejos de boa estadia na capital.

    ResponderEliminar
  2. O Groucho receberá o abraço a saber a Touraine, quando se abrir o Borba. Et il dirá... oh là là, c'est superbe le vin!

    ResponderEliminar
  3. Augusto Vera Cruz (assim como uns poucos conterrâneos de diazá) veio de um molde que infelizmente se partiu no trilho da História. O peso era grande demais para ser suportado por fracos ombros. E por isso caiu, estilhaçando-se. E mais não digo.
    Congratulo-me com a presença do meu primo João Oliveira em Portugal. Que passe uns dias bons.

    ResponderEliminar
  4. Estranho muito que um certo menino da Praia de Bote não apareça para dar um ar da sua graça. Esse menino teve mais tempo e oportunidade que eu de colher os miasmas da Praia de Bote e por isso tem escondido no sótão um pequeno baú ainda por abrir. O Valdemar sabe de quem estou a falar e por certo está também esperançoso que esse menino aqui apareça e arraste para o mar un desses velhos botes esparramados na areia. Ai, ai...

    ResponderEliminar
  5. Ó diabo, quem será o meu parceiro? Quem qu'ta li gatchóde?

    Que apareça o dito cujo, que faz falta.
    Djack

    ResponderEliminar
  6. Bom, acho que devem estar a falar de mim. Se estão, um obrigado a todos. De facto passei umas boas férias e posso garantir que o Djack sabe receber com fidalguia e bom gosto, como poucos hoje em dia, e tem uma simpática família.

    Adriano. Quanto aos ombros dos fracos, deles não reza a História. Só deitando ao chão os grandes é que podem ter a ilusão que são maiores que eles. Mas mesmo deitados no chão os grandes incomodam-nos, pois ao andar estão sempre a tropeçar neles.

    João Nobre de Oliveira

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.