Vencedor do concurso 4, VALDEMAR PEREIRA, mais um mindelense da diáspora. Depois de algum engasgamento, disparou e acertou na mouche. E embora comedido nas palavras, ainda disse algo que eu ia dizer depois e que é o que se aproveita destes concursos: saber acrescido sobre o assunto trazido para a ribalta (neste caso, ainda com mais propriedade, dado o Val ser um homem da ribalta... teatral).
Como o Valdemar tem horror à acácia, resolvemos transigir e mudar hoje o troféu para um talo de alho francês... France oblige... Aqui fica ele e também a capa completa do disco, da etiqueta Alvorada.
O PRAIA DE BOTE não consegue resistir e lança novo concurso, antes de o tornar mais espaçado, sempre em fins-de-semana, como prometido no último post.
Posto isto, é de facto a Titina (Albertina Rodrigues) a episódica baterista. Uma das maiores figuras de sempre da música cabo-verdiana, homenageada ao mais alto nível nas ilhas e em Portugal, senhora de voz portentosa e agradabilíssima. E filha de Tói de Lulu, piloto da Capitania dos Portos que ensinou grandes pilotos como Pedro "Pitina" de Alcântara Évora e Américo Medina (guarda-redes do Micá do Zito). Conheci-os a ambos muito bem e às suas famílias, mas não o Tói de Lulu. Porém, conheço o irmão da Titina, o Moacyr, personagem igualmente importante na área cultural mindelense e cabo-verdiana (e jogador de futebol em diazá).
Quanto ao exemplar sonoro, deve ser dos inícios dos anos 60, altura em que a cantora gravou quatro discos (dois com o Conjunto de Cabo Verde e dois a solo) - ver livro de Carlos Filipe Gonçalves, "Kab Verd Band", de 2006.
O PRAIA DE BOTE não consegue resistir e lança novo concurso, antes de o tornar mais espaçado, sempre em fins-de-semana, como prometido no último post.
Ora o que hoje aqui vemos é parte da capa de um disco onde surge a maior baterista cabo-verdiana de todos os tempos... hum! hum! Mentira, a pose foi só para a capa deste registo sonoro do qual sabemos pouco, pois apenas lhe conhecemos a frente, devendo o resto da identificação estar no verso. Trata-se provavelmente de um EP ou single de uma grande cantora cabo-verdiana que tem a ver com a antiga Capitania de que ontem também retratámos um pedaço. Só decapitações...
Pergunta-se: quem é a cantora?
Pergunta-se: quem é a cantora?
Veremos quem levará o ramo de acácia desta vez.
Para mim é fácil. Também tínhamos o disco. Não vou dizer. Deixo para os outros.
ResponderEliminarJoão Nobre de Oliveira
Eu cá dizia! Levar para casa um ramo e acácia não é para qualquer um!
ResponderEliminarMas só quem aqui escreve a resposta certa é que se safa.
Acàcia não quero porque tem picos e "chalutera" que cheira mafe, também não.
ResponderEliminarNunca vi este EP mas aventuro-me a dar nomes de duas cantoras com "ligações" à Capitania dos Portos:
a) a Titina Rodrigues filha de Nhô Toi Lulu o homem que recebia as revistas do Brasil onde pude aprender muitas coisas dessa terra lusofona;
b) a Lulu Sousa cujo pai, Djuquinha Sousa, trabalhava nos escritôrios dessa
edifio ao lado da tão estimada Praia de Bote.
Todavia, se não houvesse alusão à Capitania, sugeria o nome da cantora Arlinda
Ficam as duas sugestões esperando não ganhar o ramo da acàcia.
Assim, não pode ser... Respostas múltiplas não vale.
ResponderEliminarChoisissez, monsieur Val, choisissez!
"Jà que tonte insta"...
ResponderEliminarTITINA de Nhô Toi Lulu, prima do menino que apareceu aqui antes e nada disse para dar chance a outro ou com medo de "vara d' espinhera".
Ganhouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu o Val!
ResponderEliminarDaqui a um pedaço de tempo terá o devido tratamento de vencedor.
Cheguei tarde, que pena! Tambem ia dizer que e Titina Rodrigues. Mesmo dacapitada conforme a foto que o Djack mostrou, todo o resto gritava: Titina, Titina!!!
ResponderEliminarEstou a achar isso mto.interessante!
Nita Ferreira
Ou seja, hoje tivemos um vencedor e dois co-vencedores.
ResponderEliminarPalmas para todos. E todos também recebem uma prenda suplementar, enviada por email.
Braça,
Djack
Vou exigir dois Prémios. O segundo como "coima" pelo facto do Djack ter-se enganado na posição do futebolista Américo Medina que foi avançado-centro. Quem foi guarda-redes (mas do meu Castilho) foi o seu irmão Ernesto, também figurante nos dois primeiros teatros. Ernesto continuaria a animar a secção no Castilho e (calha bem aqui) foi ele quem convidou a Titina a cantar "fora de casa" pela primeira vez.
ResponderEliminarPara isso é que serve o Praia de Bote: - Falar de Coisas e Gente de Nôs Terra.
Ó diaboooooooooooo, avançado-centro. Enganei-me no irmão. Eu sabia que havia um guarda-redes na família e pensava que era ele. O tempo passa, a memória esbate-se...
ResponderEliminarQuanto à prenda, se o alho francês não chegar, o PRAIA DE BOTE envia mais para a sopa.
Braça a defender penalty,
Djack