Homenagem merecida a um dos grandes da nossa mùsica. Alguém, que discordou com uma sua tomada de posição, disse que o meu Cumpanher d'Escola toca "corneta". Dito por despreso pode ser tomado por um cumprimento que fica bem se levarmos em conta que o maestro JotaMont é "cornitim". Se contarmos desde os anos 50 até agora, falta um para completar o trio dos melhores: Djack Estrilinha. Saùde e Vida, caro Cumpanher
Digamos que vozes de burro não chegam ao céu... mas o som da "corneta" ou de trompete chega sempre, se estes instrumentos forem tocados por um excelente músico como o Morgadim.
Comentário de José Fortes Lopes que por motivo desconhecido não apareceu aqui mas apenas no nosso correio electrónico. Mistérios da mecânica do blogue...
Parabéns Morgadinho
Uma homenagem reconhecida dos mindelenses a este grande trompetista que encantou o público desde os anos 60 com a Voz de Cabo Verde. Quem não se lembra dos shows deste conjunto da Praça Nova que marcaram para sempre a juventude de então.
Bravo bravo a Djack por nos proporcionar estes momentos
Para o meu grande Amigo José que se enganou nas datas: - Nos finais da década 40 do século passado, Morgadim já era conhecido pela sua participação na Banda Municipal e nos bailes do Mindelo. Mas posso avançar, e ele o confirmará, a sua projecção em patamar superior foi depois da interpretação de "Harlem Nocturno" na revista "Clandestinos na Terra" cuja estreia foi a 4 de Novembro de 1953 no Éden Park. A partir dai, se havia alguma dúvida sobre a sua qualidade de trompetista, esta dissipou-se definitivamente. Morgadim estava programado para ser músico e se mais não deu foi por falta de estruturas que nessa altura não havia. A prova é que, nos anos 60, depois da sua passagem por Dakar passou a ser profissional de maior envergadura. Pequeno esclarecimento porque em 1953 ainda não eras nascido.
Obrigado Djack. Foi um lapso meu corrigido atempadamente. Homenagear estas pessoas que deram uma grande contribuição à cultura mindelense e cabo-verdiana num momento chave da história do país é uma acto de reconhecimento. Reparem na emoção do Morgadinho no fim da entrevista.
A sensação é a de que conheço o Morgadim desde sempre: antes, durante e depois da Voz de Cabo Verde...Tenho, pelo artista uma afeição franternal e dele me lembro desde as tardes de musica no Café Royal, com Tututa e Tchuf, em dias de marinheiros em terra; depois graças à proximidade que tive com a Voz de Cabo Verde nas suas visitas a S.Vicente...Sou um fan quáse doente da trompete (Eddie Calvert e outros) por isso, não podia ignorar Morgadim que, além de músico de primeira água, é um ser humano de grande estatura cívica e moral, que muuito honra a terra e as gentes de S.Vicente... Braça em Sol Maior Zito
Homenagem merecida a um dos grandes da nossa mùsica.
ResponderEliminarAlguém, que discordou com uma sua tomada de posição, disse que o meu Cumpanher d'Escola toca "corneta".
Dito por despreso pode ser tomado por um cumprimento que fica bem se levarmos em conta que o maestro JotaMont é "cornitim".
Se contarmos desde os anos 50 até agora, falta um para completar o trio dos melhores: Djack Estrilinha.
Saùde e Vida, caro Cumpanher
Digamos que vozes de burro não chegam ao céu... mas o som da "corneta" ou de trompete chega sempre, se estes instrumentos forem tocados por um excelente músico como o Morgadim.
ResponderEliminarBraça com tarátátá!
Djack
Comentário de José Fortes Lopes que por motivo desconhecido não apareceu aqui mas apenas no nosso correio electrónico. Mistérios da mecânica do blogue...
ResponderEliminarParabéns Morgadinho
Uma homenagem reconhecida dos mindelenses a este grande trompetista que encantou o público desde os anos 60 com a Voz de Cabo Verde. Quem não se lembra dos shows deste conjunto da Praça Nova que marcaram para sempre a juventude de então.
Bravo bravo a Djack por nos proporcionar estes momentos
Para o meu grande Amigo José que se enganou nas datas: - Nos finais da década 40 do século passado, Morgadim já era conhecido pela sua participação na Banda Municipal e nos bailes do Mindelo. Mas posso avançar, e ele o confirmará, a sua projecção em patamar superior foi depois da interpretação de "Harlem Nocturno" na revista "Clandestinos na Terra" cuja estreia foi a 4 de Novembro de 1953 no Éden Park. A partir dai, se havia alguma dúvida sobre a sua qualidade de trompetista, esta dissipou-se definitivamente.
ResponderEliminarMorgadim estava programado para ser músico e se mais não deu foi por falta de estruturas que nessa altura não havia. A prova é que, nos anos 60, depois da sua passagem por Dakar passou a ser profissional de maior envergadura.
Pequeno esclarecimento porque em 1953 ainda não eras nascido.
Obrigado Djack. Foi um lapso meu corrigido atempadamente.
ResponderEliminarHomenagear estas pessoas que deram uma grande contribuição à cultura mindelense e cabo-verdiana num momento chave da história do país é uma acto de reconhecimento. Reparem na emoção do Morgadinho no fim da entrevista.
A sensação é a de que conheço o Morgadim desde sempre: antes, durante e depois da Voz de Cabo Verde...Tenho, pelo artista uma afeição franternal e dele me lembro desde as tardes de musica no Café Royal, com Tututa e Tchuf, em dias de marinheiros em terra; depois graças à proximidade que tive com a Voz de Cabo Verde nas suas visitas a S.Vicente...Sou um fan quáse doente da trompete (Eddie Calvert e outros) por isso, não podia ignorar Morgadim que, além de músico de primeira água, é um ser humano de grande estatura cívica e moral, que muuito honra a terra e as gentes de S.Vicente...
ResponderEliminarBraça em Sol Maior
Zito
Bom esclarecimento Val. Aprendemos sempre com os mais velhos a sabedoria das vidas vividas
ResponderEliminarObrigado
José