quinta-feira, 24 de outubro de 2013

[0604] Há cachimbos de água. Mas no Madeiral havia não só água como cachimbos

Ó nôs ta podê dzê: tude amdjer na Soncente tinha sê canhote!... Estava-se em 1910...


5 comentários:

  1. Também tinham uma coisa associada de que não se devem lembrar e que era essencial: a "julbêra". Oficialmente para guardar o "canhote", continha vàrias divisões: uma para trocos, outra para "monftchode" e outra para as chaves. Atada à cintura, ficava normalmente do lado que dava mais jeito.
    De cores variadas, era vendida por cinco tostões à porta dos plurins.

    ResponderEliminar
  2. Em Portugal, no interior do País, aínda há velhas senhoras que usam a sua "algibeira", espécie de saco amarrado à cintura, antepassado da mala e da "pochette"...
    Tambem me lembro desse acessório, em S.Vicente, que, para alem do que o Valdemar cita, tambem servia ara guardar a caixinha do "ciré"...E assim se confunde a História dos povos!

    ResponderEliminar
  3. "Julbera" que no caso dos homens e referindo-se ao bolso pequeno de cintura de calças ou calções onde se podia colocar umas moedas ou um corta-unhas, se chamava "fuxim".

    Braça com passado,
    Djack

    ResponderEliminar
  4. Era canhote e moftchode de Sintanton e Sanicolau. O vício parece que era grande ou então uma simples maneira de enganar outras coisas. Mas é provável que esse tabaco (produto natural) fosse menos prejudicial para a saúde humana que os actuais sofisticados cigarros.

    ResponderEliminar
  5. Efectivamente Zito já se esqueceram do famoso Ciré uma massa que as senhoras usavam e que produzia um cuspir castanho asqueroso?!!

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.