quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

[0667] "Entre África e a Europa", a lançar em 10 de Janeiro, na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, com apresentação dos Professores Adriano Moreira e Eduardo Vera-Cruz Pinto

Praia de Bote recebeu o convite e lá estará, para a reportagem sobre o lançamento deste livro de inegável importância para a compreensão do processo político pós-independência em Cabo Verde. A começar pelo sugestivo título, o tema promete e por isso aqui se divulga com todo o gosto junto dos frequentadores do Pd'B. Para além do interesse da obra em si, há ainda o aliciante da presença dos apresentadores, figuras conhecidas da intelectualidade portuguesa, ambos com fortes ligações a Cabo Verde. Adriano Moreira visitou o arquipélago em viagem de Agosto de 1962, na qualidade de ministro do Ultramar, e foi recentemente feito doutor "honoris causa" pela Universidade de Cabo Verde; Eduardo Vera-Cruz Pinto é um dos mais prestigiados docentes da Faculdade de Direito de Lisboa e seu director, para além de familiar do famoso senador Vera-Cruz.

Eis o texto que nos foi remetido há minutos: 


Adriano Moreira, c. 1961
Após meses de árduo e intenso trabalho editorial, é com imensa honra e satisfação que vimos por este meio convidá-lo, com a devida antecedência atendendo à sua preenchida agenda, a tomar parte na sessão de lançamento da obra intitulada “Entre África e a Europa: Nação, Estado e Democracia em Cabo Verde”, [Edições Almedina], a ter lugar no dia 10 de Janeiro de 2014, Sexta-Feira, às 18h15, na Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 1).

A apresentação da obra estará a cargo do Prof. Doutor Adriano Moreira (Academia de Ciências de Lisboa) e do Prof. Doutor Eduardo Vera-Cruz Pinto (Director da Faculdade de Direito de Lisboa), e contará, ainda, com a presença dos autores.
Eduardo Vera-Cruz Pinto
Trata-se, do nosso ponto vista, de uma obra de referência que fornecerá uma leitura global dos fenómenos e dos processos políticos em Cabo Verde, desde os primórdios da independência nacional, passando pelo período da institucionalização do regime autoritário, até o advento da democracia multipartidária, com particular enfoque para questões atinentes às instituições políticas comparadas, ao recrutamento das elites, ao sistema eleitoral e à institucionalização do sistema partidário, à sociedade civil, ao sistema de governo e à dinâmica do poder legislativo, aos padrões de cultura cívica e política, à participação política das mulheres, à comunicação e marketing políticos, não descurando um olhar autocrítico sobre os manejos identitários e as estratégias retórico-discursivas forjados, pela elite política e intelectual, para a imaginação da nação e as dinâmicas da inserção estratégica do arquipélago em múltiplos, e quiçá contrastantes, espaços de cooperação e integração regionais.


2 comentários:

  1. Curiosamente, o nome Eduardo Vera-Cruz Pinto é também o de um antigo meu vizinho em Fonte Cónego/Mindelo, filho do senhor Moxim Pinto. Esse Eduardo anda agora pelos 80 e tal anos e vive em Lisboa, aposentado da função pública. O Val conheceu-o bem, tendo ambos participado no teatro, e creio que o Zito também. Ele de vez em quando participava em serenatas para as pequenas com um tio meu pelo lado materno (Carlos Soulé). Este Eduardo professor universitário será filho dele?

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  2. O pai do Dr. Vera-Cruz Pinto frequenta a AAAESCV e reside em Almada, depois de uma vida de funcionário público em Angola. Após o 25 de Abril, veio para Portugal. Tenho falado várias vezes com esse senhor, de extrema simpatia.

    Braça genealógica,
    Djack

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