sábado, 18 de janeiro de 2014

[0696] Quando o PAIGC Achou/Redescobriu S. Vicente

2.ª Parte - A decadência de S. Vicente: o triunfo da ruralidade, o retorno ao passado e a crise de valores - Ver 1.ª parte AQUI
Por José Fortes Lopes

José Fortes Lopes
Com o tropeção de Portugal em África e a emancipação das suas colónias a seguir à revolução de Abril, poderia Cabo Verde ter galgado uma onda transformadora sob os auspícios da liberdade para repensar o seu futuro. De novo, S. Vicente fazia jus ao mérito de, pela segunda vez, ser a alavanca anímica para o progresso, já que foi no seu seio que se fermentou a consciência revolucionária no território e se abriram as portas ao PAIGC para a tomada do poder. No entanto, a sua vocação para esse desígnio iria, por estranho paradoxo, torná-la vítima a longo prazo (40 anos) das suas próprias virtudes, em virtude do ostracismo a que a ilha foi sendo votada, assim como todos os valores que a caracterizavam: liberalismo, cosmopolitismo, abertura de espírito, inconformismo etc. O regime instalado em Cabo Verde, embora de cariz justicialista e mesmo messiânico, era incompatível com uma sociedade de valores livres e liberais, incarnada em S. Vicente, por razões que serão desenvolvidas mais à frente. 

Na realidade, é o advento do Estado Novo nascido com o 28 de Maio de 1926 e a sua longevidade de 50 anos, de par com o lento decair da influência e da presença inglesas, que marcam o fim da ascensão da ilha, iniciada nos meados do século XIX, representando um rude golpe na economia do arquipélago e numa trajectória que parecia imparável. O conservadorismo do regime salazarista e a ausência de perspectivas económicas constituíram o primeiro desencontro da ilha com a história. Punha-se fim a uma experiência de cerca de um século e meio na ilha que resultou numa das maiores expansões económicas alguma vez ocorridas no arquipélago, e o ‘Cabá Carvon’ da década de 40 do século XX engendrou o ‘Cabá Vapor’, entrava-se num novo ciclo de estagnação económica, uma nova era caracterizada pela emigração em larga escala (para os que mesmo assim podiam emigrar). Para a população residente as perspectivas ficavam cada vez mais sombrias, condenada a uma pobreza irreversível por escassez de trabalho. O imobilismo do Estado Novo contrastou com o dinamismo francês na vizinha Dakar e o espanhol nas Canárias, que atempadamente souberam atrair para si o tráfego marítimo internacional. S. Vicente e Cabo Verde ficariam à espera de mudanças na Metrópole e de novos ventos que não tardariam a soprar. 

O 25 de Abril e o 5 de Julho constituíram momentos revolucionários nunca dantes vividos na ilha, em que os mindelenses, liderados pela juventude estudantil e a pequena burguesia local, participaram efusivamente numa ampla movimentação social só comparada com as manifestações religiosas que no passado ocorriam. Esses momentos marcaram o início de uma nova era no arquipélago, uma ruptura com o passado sufocante associado ao Estado Novo conservador e paternalista. Desta vez, o povo mindelense participara numa revolução pacífica, foi o principal actor, entregando-se de corpo e alma inteiros à uma justa causa. O povo da ilha desafiou a sociedade de então, dançou, cantou ruidosamente com todas as suas energias, manifestou, amou livremente, enfim, fez tudo o que era proibido, tornara-se proibido proibir. Nada seria como dantes na ilha. Teoricamente, entrava-se na era das manhãs radiantes, da total liberdade de expressão de pensamento e de criação, do progresso material e espiritual, do pão e trabalho para todos, acreditando que brevemente ver-se-iam águas a correr pelas levadas como prometiam as canções revolucionárias (a ilha de S. Vicente continua tão seca como em 1975 e a águas das chuvas torrenciais anuais que erodem os seus solos só tem um destino o mar). Mas, como todos sabemos, nada disso se passou, e a festa foi de pouca dura, ou melhor, foi como a voragem dos festivais de um dia que animam uma população em desnorte de valores, sem trabalho, nem futuro, em que o que resta de esperança rima com o eco do passado que se recusa e emoldura-se com afloramentos da palavra mítica e intraduzível "Sabe" mas que esconde um certo fatalismo ou mesmo nostalgia: "Passá Sabe", "Sabura", "Depôs de Sabe Morrê Ca Nada", "Soncente Um Vez Era Sabe" ou mesmo, por auto-estima ou auto-consolação a máxima "Soncent ê sabe...". Passados 40 anos e ainda sob o efeito da ressaca revolucionária, os sobreviventes "ressaciados" desse período e das mil promessas enganosas, enxugam as suas lágrimas ante a memória do honroso passado de que o glorioso Eden Park, hoje em ruinas, é um túmulo simbólico com este triste epitáfio: "Aqui Jaz a Capital Cultural de Cabo Verde e a Esperança".  

Como já foi referido com o 25 de Abril, o PAIGC, partido com pouca implantação e até desconhecido da esmagadora maioria da população cabo-verdiana (devido provavelmente ao eficaz controlo do sistema do Estado Novo e ao zelo da PIDE), entra logo em cena, é levado aos píncaros pelos estudantes e a classe média mindelense e efectua um verdadeiro ‘rally’ político em Cabo Verde. Ao mesmo tempo marginalizam-se forças autóctones entretanto nascidas com o 25 de Abril, assim como as figuras consideradas proeminentes no arquipélago, por serem na época consideradas politicamente ilegítimas (o PAIGC ganhou toda a legitimidade histórica por ter combatido Portugal na Guiné em nome de Cabo Verde). Este partido negoceia assim unilateralmente com Portugal a transferência de poderes, excluindo assim a possibilidade de as outras forças políticas autóctones terem uma palavra a dizer no processo negocial ou no desenho do novo país. O PAIGC tornou-se num ápice força dirigente de Cabo Verde, a luz e o guia do povo e, portanto, auto-legitimado para governar sozinho tempo indeterminado e redesenhar o novo país à luz dos seus interesse e/ou ideais. Aparentemente silenciados qualquer oposição ou contestação interna no país, estavam lançados os dados em Cabo Verde e o seu futuro, pelo bem e pelo mal, ia depender desta trajectória inicial. 

Ao mesmo tempo que a população mindelense festejava ruidosamente a liberdade conquistada (na realidade era só uma face da moeda), antevia-se nos bastidores que o programa do PAIGC não se anunciava de todo amigável para a ilha, nem para Cabo Verde, deixando muita apreensão no ar: nacionalizações (de que?), restrições, racionamentos, economia centralizada e estatizada, colectivismo, reforma agrária (onde?), partido único e delito de opinião por quem tivesse ideias contrárias ao poder. Na realidade não se sabia por onde pegar ‘a ponta’ e não havia uma ideia do país nem programa económico coerente. Pior, o regime que se pretendeu ter nascido nas matas da Guiné, forjado na luta de libertação, que envolveu essencialmente camponeses, defendia constituir a sua principal base de apoio nos campos (?) de Cabo Verde, ou seja nas ilhas mais populosas do arquipélago, Santiago, que felizmente para as pretensões do PAIGC era a sede da capital do país. Nesta problemática a questão que o PAIGC deverá ter-se colocado terá sido o que fazer da principal base de apoio político, a ilha de S. Vicente, que deu o maior contributo para a independência e a instalação do partido no poder, agora que estava tudo consumado? 

Amílcar Cabral
Esta opção ideológica representaria o triunfo da ruralidade, o retorno ao passado, muito marcado pelas teses revolucionárias em voga no Terceiro Mundo. Em segundo lugar, pretendia-se uma ruptura total com o passado colonial, extirpando aquilo que denominavam de sequelas do colonialismo português em Cabo Verde, e por fim construir um homem novo limpo das mesmas sequelas. Nesta corrida, S. Vicente estava mal posicionada: a ilha revolucionária que adoptou incondicionalmente o programa do PAIGC, estaria corrompida espiritualmente, sendo mesma vista por alguns ‘intelectuais’ de circunstância como filha bastarda do colonialismo, aliada do colonialismo português, um estigma recorrente nalguns meios intelectuais fundamentalistas. Inicia-se assim a longa marcha rumo ao Centralismo em Cabo Verde polarizado na Praia, uma opção declaradamente assumida pelos poderes. É nesta perspectiva que uma ilha como S. Vicente não foi comtemplada com uma única representação do Estado, e a ‘Praia de Bote’ ficou mais uma vez a ver navios passar, ao mesmo tempo que a ilha perdia (e continua todos os dias a perder por inercia) massa crítica, actividade comercial e empresarial, e o dinheiro deixava de nela circular. A ilha muito participante e confiante no futuro radiante e próspero prometido em 1975 pela independência, transformou-se num pares de ano em ilha abandonada, deserta humanamente e culturalmente, descrente de sim mesma, sem trabalho, onde nada acontece para além de alguns festivais e o Carnaval inicialmente improvisados, depois institucionalizados. S. Vicente tornou-se paradoxalmente num problema pós-colonial de Cabo Verde, não sabendo os poderes o que fazer dele. Esta ilha ficou paradoxalmente refém das contradições ideológicas insanáveis do regime e da nova ideologia cabo-verdiana. Mas para o povo alheio ao que se tramava, a vida continuava, na ausência de mais perspectivas, o ‘Passá Sabe’ tornou-se o leitmotiv e a infindável farra que se iniciou no 25 de Abril tornou-se parte da decoração. Enquanto isso, assistiu-se impávido e sereno à descaracterização rampante da linda cidade e alguns mindelenses ainda embriagados pelas palavras de ordem revolucionárias, declaram ou apoiam ‘Tud Pa Tchom’ ao lindo património arquitectónico, caracterizado de ‘Bedjera’. Ainda hoje, enquanto grupos militam para a salvagurada e requalificação do património imaterial e material da cidade, outros modernizadores e demagogos prometem atirar ‘o Velho’ de Cabo Verde para o Lixo da História, usam palavreado modernista, apelidando de pardieiros imundos, refúgios de drogados ou lixeira degradante da Cidade do Mindelo, a antiga Casa Adriana, o Eden Park, e amanhão se nada for fito, talvez Liceu Gil Eanes, o Fortim e tantos outros edifícios deixados intencionalmente ou por ignorância cair em ruina.

Um dos leitmotiv do regime implantado em Cabo Verde era acabar com a miséria endémica que grassava no interior de Cabo Verde, sobretudo nos campos, com particular acuidade na ilha de Santiago. Todos os recursos e energias do país foram mobilizados para este combate. Todavia segundo uma absurda tese económica em voga no Cabo Verde de 1975, e ainda hoje persistente, S. Vicente não se devia desenvolver mais, tinha que parar no tempo (imaginem!) para que as outras partes do país chegassem ao seu nível de ‘(sub)desenvolvimento’. O objectivo desta política “justicialista” seria, segundo os seus mentores, contrariar o privilégio colonial (?) que alegam ter contemplado S. Vicente, pelo que esta ilha devia ser ‘punida’ durante décadas. Para fazer justiça reinvestiu-se na ilha capital e criou-se nela uma nova burguesia nacional, a nova base de apoio de todos os regimes vigentes no país desde a independência. Este efeito nunca mais parou, e a tendência de transferir recursos para a nova capital foi continuamente prosseguida, o que descapitalizou humanamente e economicamente S. Vicente e o resto do país, explicando grande parte a situação de decadência que encontramos na ilha. No preciso momento em que existe um discurso de recuperação (fruto de inúmeras pressões da sociedade civil para que se implementem políticas no sentido de travar o declínio de S. Vicente e das outras ilhas) prossegue a hemorragia humana da ilha e o centralismo inexorável do país: todo o centro político e económico está situado ou tem tendência a centrar-se na capital, todos os quadros mais competentes ou recém-formados, todas as profissões, todos os projectos, as empresas nacionais, todas as iniciativas só têm um destino, a capital. Este movimento transforma Santiago na única ilha onde os investimentos são mais viáveis, onde circula capital e dinheiro, onde há poder de compra, onde se criam empregos, onde há perspectiva de ascensão na carreira etc. Poucos países no mundo apresentam tais características concentracionárias. Se isto não resulta de um plano arquitectado, então pode-se afirmar que os regimes e as elites que governaram o país não têm qualquer noção e sensibilidade para administra-lo, pelo que nunca farão nada para contrariar os efeitos perversos da política injusta e absurda a que meteram ombros.

Mas esta política não foi implantada sem resistências em S. Vicente. Os primeiros sinais preocupantes de que a economia do principal centro económico do arquipélago entrava em colapso foram emitidos já em 1977 por uma sindicância de comerciantes mindelenses e enviada ao regime (que acolheu mal essa manifestação) pedindo atenção especial para os problemas da ilha. O efeito do fim da presença contingente militar português e da fuga para fora do país ou da emigração para a capital de um grande número de funcionários e da então ‘classe média’ já se fazia duramente na ilha, exigia alternativas. Mas o regime não tinha nem solução nem políticas específicas para a ilha na mediada em que se anunciava um ‘comunismo’ entre as ilhas, ou seja equipartição de recurso. Obviamente que numa visão justicialista do país, não podia haver áreas do país privilegiadas em termos de investimentos, todavia uma visão estratégica e responsável do país aconselhava não deixar a principal ilha e economia do país ir para o “esgoto”. Mas na realidade em vez de políticas de nivelamento do país, eram as políticas de austeridade, racionamento, colectivismo e centralismo na Praia ensaiadas pelo regime, que começavam a asfixiar a ilha e por ricochete o resto de Cabo Verde. Todo o potencial da ilha estava morrendo de inanição a olhos vistos, sem alternativas possíveis no quadro dos fundamentos em que se assentava o regime. Exigia-se uma NEP (nova política económica) tal como Lenine na Rússia nos anos 20 do século passado. Mesmo a própria Diáspora, que podia ser o maior parceiro do desenvolvimento do país, foi alienada em 1975, posta de costas viradas ao país. Iniciou-se a crispação, a revolta na ilha e o início do sentimento de oposição: nascia em S. Vicente a contestação ao regime e ela se alastrou à Diáspora, já muito desconfiada. O PAIGC/CV começava a perder irreversivelmente a ‘mão’ em S. Vicente. Mas a resposta não se fez esperar, uma onda de repressão abateu-se sobre a ilha, e uma chapa de chumbo sobre o arquipélago. As pessoas começaram a temer o ‘Partido’. Com o apoio da oposição fixada na diáspora, mas ainda embrionária, ressurgia das suas cinzas a oposição e a contestação interna no país.

Mas não fosse a esperança na Perestroika de Gorbatchev, o fim do Muro de Berlim e a alternância nascida 1992, o arquipélago estaria, talvez, ainda mergulhado no sistema de partido único, sem perspectivas de saídas possíveis. Com efeito, com os sinais de abertura no Mundo e em Cabo Verde, S. Vicente podia de novo acreditar no futuro na medida em que a abertura, a democracia seria a panaceia, o remédio para os seus males. Nada mais falso! Hélas, por detrás da Democracia emergia um novo fenómeno em Cabo Verde, que progredia silenciosamente por dentro dos partidos, o chamado Fundamentalismo, que eclodiu no início do milénio. 

Com a democracia dos números, tinha chegado a hora de Santiago, ilha que se considerava até então subjugada, esquecida, oprimida; a hora da interioridade de Cabo Verde, do outro Cabo Verde que reclamava o poder. Tenta-se voltar aos Fundamentos de Cabo Verde século XV-XVIII e consagra-se a Cidade Velha quinhentista em ruínas ao estatuto da quintessência de Cabo Verde, ao mesmo tempo que se desvaloriza ou se é indiferente em relação a todo o resto do património espalhado pelas ilhas. Triunfava a maioria dos números, que curiosamente em Cabo Verde não é a da maioria sociológica, o confronto de duas realidades bem diferentes no arquipélago. No espaço de uma geração os Fundamentalismos estavam convencidos de terem realizado uma revolução sociológica em Cabo Verde, de ter nascido enfim um Homem Novo com raiz fincada em Santiago, que reclamava ser o Cabo Verde Novo. O crescimento e a ‘Exuberância Irracional de Santiago’ condenavam preocupantemente o resto de Cabo Verde a transformar-se em paisagem. Estava-se assim decidido a construir a todo o custo um utópico e ideológico Estado Nação à imagem da maior ilha do arquipélago. Nesta perspectiva o primeiro debate sobre a Regionalização no Colóquio/“Atelier” de 9 a 11 de Abril de 2007, que “visava consensualizar os conceitos em torno da matéria da descentralização, desconcentração, ou até mesmo regionalização” (5), uma ideia bastante popular na altura, tinha sido na realidade organizada a contragosto, mas estava destinada a enterrar de vez a ideia da Regionalização de Cabo Verde. Silenciava-se tudo, provisoriamente. E os problemas recomeçavam e pioravam para S. Vicente! (fim)

Poderá ainda a Ilha renascer das suas cinzas no actual contexto de Cabo Verde? No próximo artigo apresentarei a problemática Regionalização da França (1980) e mostrarei que o processo desenvolvido neste país fez escola e é de grande interesse para uma nova organização política e administrativa de Cabo-Verde. Constituirá o pano de fundo para a defesa de um modelo de Regionalização que considero mais adaptado à realidade arquipelágica de Cabo Verde, e que melhor servirá os interesses de S. Vicente e das outras ilhas periféricas. Talvez S. Vicente poderá levantar-se de novo!
Bibliografia:

1 - LOPES, José Fortes - Revisitando a história de Cabo Verde no período que precede a independência. Secção B -Os condicionalismos históricos que levaram à instalação do monopartidarismo,http://www.jsn.com.cv/index.php/opiniao/532-jose-fortes-lopes-revisitando-a-historia-de-cabo-verde-no-periodo-que-precede-a-independencia-i-continuacao

2 - LOPES, José Fortes - Revisitando a história de Cabo Verde no período que precede a independência. Secção A - Do Monopartidarismo ao Centralismo http://www.jsn.com.cv/index.php/opiniao/525-jose-fortes-lopes-quando-o-paigc-achou-redescobriu-s-vicente-i

3 - LOPES, José Fortes - Quando um filho de S. Nicolau, Baltazar Lopes da Silva, poderia ter jogado um papel político proeminente no Cabo Verde do pós-25 de Abril e do pós-Independência. 
http://www.jsn.com.cv/index.php/opiniao/84-jose-fortes-lopes-quando-um-filho-de-sao-nicolau-baltazar-lopes-da-silva-poderia-ter-jogado-um-papel-politico-proeminente-no-cabo-verde-do-pos-25-de-abril-e-do-pos-independencia. Jornal de São Nicolau, 14 Outubro de 2013

4 - LOPES, José Fortes - Pensando Cabo Verde de outra maneira - Quando as Reformas Democráticas e o Conceito Plural de Cabo Verde deram razão a Baltazar Lopes da Silva. http://www.jsn.com.cv/index.php/opiniao/93-jose-fortes-lopes-pensando-cabo-verde-de-outra-maneira-quando-as-reformas-democraticas-e-o-conceito-plural-de-cabo-verde-deram-razao-a-baltazar-lopes-da-silva. Jornal de São Nicolau, 15Outubro de 2013. 

5 - LIMA, Adriano - A Regionalização em Cabo Verde: Recentrar o tema na agenda Nacional. Liberal Online, Fevereiro de 2012 .

2 comentários:

  1. O José Lopes, na sequência do que vem publicando com interesse historiográfico relativamente ao tempo em que emergiu a ilha de S. Vicente no contexto do território até à sua posterior decadência, apresenta-nos aqui mais um texto de real importância e que merece ser lido com atenção. Explica e demonstra as circunstâncias e as causas dessa decadência, que, no seu entendimento, são de natureza mais política que circunstancial. É a minha opinião também. Penso que é difícil desmentir o que entra pelos olhos dentro.

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  2. Sem duvida um texto fundamental para se compreender o itinerario da decadência politica e economica de São Vicente. Sera' que a Regionalizaçao por grupos de ilhas, com uma abrangente autonomia, podera' trazer a São Vicente o brilho d'outrora? Aesperança é a ultima a morrer...

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