O blogue parceiro Arrozcatum já tinha publicado um destes postais mas dentro do âmbito do post anterior do Pd'B resolvemos republicá-lo, com as diversas versões que possuímos. Mais uma vez, não há dúvida de que o encomendador é a sociedade Bonucci & Frusoni, proprietária do Bazar Central, no Mindelo. Quanto à geografia dos postais, só poderá ser decifrada por quem conheça este tipo de armas e vestuário gentílico. São apenas duas fotografias, embora tenha havido evolução do preto e branco para a imagem colorida (melhor dizendo, pintada). Há também uma ligeira nuance de "Costumes" para "Tipo indigeno" (assim mesmo, "indigeno"). Percebe-se que há uma matriz fotográfica sem legendas - as quais iam sendo colocadas ao sabor das necessidades. Mesmo nos primeiros dois que vemos, idêntica foto mas primeiro a preto e branco e depois colorida, as palavras "São Vicente" e "Costumes" foram colocadas em alturas diferentes (não estão nos mesmos sítios). Quanto às armas, sobressaem as lanças, uma de ponta dupla (própria para caçar cagarras no djéu...). E se em alguns postais só surge São Vicente como identificação, num deles a legenda é explícita com um "S. Viçente, Cabo Verde", com o "Viçente" cedilhado que surge em muitos outros que já mostrámos e que não podem ser confundidos com o São Vicente ou com o Cabo Verde brasileiros, onde estas figuras "para turista" também não têm cabimento, nem no século XIX nem no XX. Finalizando lembramos que João Loureiro, no seu livro "Postais Antigos de Cabo Verde" não publica este postal que certamente teria na sua vasta colecção.
Aaahhh se o meu CABO fosse assim tão VERD...inho !
ResponderEliminarAgora com essa gente é que não sei.
Um braça indigena
Este tipo humano e as vestes são em tudo semelhantes às das populações da Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Timor. De Cabo Verde é que não têm absolutamente nada. Portanto, estamos perante uma fraude.
ResponderEliminarO título para esta postagem ...é um achado!
ResponderEliminarAcho confrangedor a tristeza e aspeto forçado dos "personagens" que posam...
Abraço
De facto, parecem manequins, caro José Moreira. E creio que o Adriano está a tocar na mouche, quanto aos locais. Todavia, inclino-me mais para que haja uma simbiose de gente de África com adereços das regiões citadas. Aliás, em São Vicente havia lojas como o Union Bazar que mostraremos em breve que até vendiam até leopardos…
ResponderEliminarBraça com falsidades,
Djack
Atenção, queria dizer "leopardos embalsamados". O "embalsamados" ficou no tinteiro... isto é, nas teclas.
ResponderEliminarBraça com garras de fora,
Djack
Ça c'est du jamais vu......
ResponderEliminarde cabo verde isso nao tem nada aver mais cada um caminha com a sua ladruniss tudo é possivel. vamos ficar atento pra nao encontrar algum caçador de leopard la pe mindel um accidente est vite arrivé. Tchenta
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