sábado, 2 de agosto de 2014

[0994] Comemorações do post 1000 (5) Quando os tubarões espreitam no Porto Grande...

O perigo andava e certamente ainda anda... na redonda placa líquida que banha o Mindelo!... Acerca de enfrentamentos de humanos com tubarões em São Vicente, publicámos o triste caso da morte de Ruck na Matiota, logo no post 92 (ver AQUI). Hoje divulgamos acontecimento semelhante, desta feita dentro do Porto Grande, passado com um pobre rocegador de carvão em Janeiro de 1934, cerca de um ano após o ataque a Ruck. A prosa curiosa e o assunto triste contribuem para acentuar a tragédia que mostra que mesmo as calmas águas da baía podem esconder perigos pelos quais ninguém espera. Portanto, cuidado ó nadadores da Lajinha. Nadar, mas sempre com uma Kalashnikov a tiracolo e umas granadas no bolso dos calções de banho ou do bikini, não vá o diabo tecê-las... Acerca da rocega, leia-se um texto do saudoso Zizim Figuera AQUI, com comentário de luxo de Adriano Miranda Lima.



6 comentários:

  1. Sempre ouvi dizer que estes animais apareciam no Porto Grande seguindo os barcos que lançavam restos ao mar.
    Nunca ouvi quem desdissesse.
    Bitche malvode !!!

    ResponderEliminar
  2. Belos pedaços da memória colectiva dos amantes do Mindelo com Zizim, Adriano & Compahia...Delicioso, simplesmente!

    ResponderEliminar
  3. O saudoso Zizim foi, é e será sempre um dos melhores crioulos que escreviam em crioulo de Soncente. Para mim, não há igual.

    Braça, broda (como ele dizia/escrevia)
    Djack

    ResponderEliminar
  4. Este é um relato que, pela sua raridade, e felizmente, merece estar em destaque na comemoração dos 1000 posts.
    Quanto ao Zizim Figueira, a sua escrita no crioulo genuíno de S. Vicente e as inúmeras "storias" que contou merecem ficar para a posteridade.

    ResponderEliminar
  5. Então deve por isso que, graças aos serviços desses recegadores, a areia que foi depositada no alargamento da praia da laginha não se vê, pelo menos a olho nu, qualquer vestígio de carvão

    ResponderEliminar
  6. É uma boa teoria a do Zeca Soares. Pode ser que sim, pois pode. Rocegar era modo de sobreviver e se calhar contribuiu mesmo para limpar a baía.

    Braça sem carvão,
    Djack

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.