Boavista - Praia do Cabo de Santa Maria. Naufrágio relativamente recente |
Isto é como em tudo na vida: os seguidores mais fiéis do Praia de Bote têm sempre direito a bónus que os outros (os que só aqui vêm para ler e nunca participam) nem de longe sonham. Enfim, quem diz de sua justiça tem de ter de vez em quando umas atenções especiais da casa, não é verdade? Aqui na Rua de Praia e consequentemente na Praia de Bote é assim... como deve ser.
Desta feita, trata-se de um pitéu de 1872, com direito a naufrágio do veleiro belga "Rubens" na Boavista em 1850 e recepção em terra pelo simpatiquíssimo Joaquim Livramento e outros íncolas da ilha do areal - onde no dia anterior haviam sido enterradas 40 pessoas mortas durante a epidemia de peste que ali grassava... A coisa ainda mete o Maio, "rochedo totalmente estéril", Santiago e o Fogo. Uma história para ler devagar e em francês que é língua de gente culta (ou de mnis d'Soncente), aprendida a segunda no Gil Eanes... fala que portanto todos os da pandilha praiabotística sabem decifrar com facilidade, nomeadamente os três franciús verdianos José, Luiz e Valdemar. A seguir por correio electrónico, daqui a nada. Boa leitura, que a prosa merece, a partir da página 172 do pdf. Mas há outros motivos de interesse na encomenda, como uma volta ao mundo em 180 dias e uma visita ao túmulo de Fernão de Magalhães. Em férias, que se pode querer melhor? Só se for uma cervejola Strela ou um grogue de Santo Antão...
Desta feita, trata-se de um pitéu de 1872, com direito a naufrágio do veleiro belga "Rubens" na Boavista em 1850 e recepção em terra pelo simpatiquíssimo Joaquim Livramento e outros íncolas da ilha do areal - onde no dia anterior haviam sido enterradas 40 pessoas mortas durante a epidemia de peste que ali grassava... A coisa ainda mete o Maio, "rochedo totalmente estéril", Santiago e o Fogo. Uma história para ler devagar e em francês que é língua de gente culta (ou de mnis d'Soncente), aprendida a segunda no Gil Eanes... fala que portanto todos os da pandilha praiabotística sabem decifrar com facilidade, nomeadamente os três franciús verdianos José, Luiz e Valdemar. A seguir por correio electrónico, daqui a nada. Boa leitura, que a prosa merece, a partir da página 172 do pdf. Mas há outros motivos de interesse na encomenda, como uma volta ao mundo em 180 dias e uma visita ao túmulo de Fernão de Magalhães. Em férias, que se pode querer melhor? Só se for uma cervejola Strela ou um grogue de Santo Antão...
Conto com o Jack de Cuptania. Sei de antemão que vai haver... moia. Nunca houve em Cabo Verde naufràgio de barco estrangeiro que não désse moia e o ùltimo de que tenho ideia foi o que se encalhou, misteriosamente, em Santo Antão (Praia Formosa), uma praia de areia... acessivel. A terra atravessava muita falta.
ResponderEliminarE teve tucim pa quel fjom.
Bem, não me vou fazer rogado. Vamos à moia, malta!
ResponderEliminarDjack, só estou com uma dúvida. Os restos do navio que se vêem neste postal são do veleiro naufragado na data mencionada?
Retiro a dúvida posta no comentário anterior. Voltei a ver o postal e está lá a legenda a dizer que o naufrágio é relativamente recente.
ResponderEliminarApos a aboliçao da escravatura em Cabo Verde, seguiu em regime de contrato para a Guadaloupe, algumas centenas de pedreiros cabo-verdianos que deixaram familiares. Os nomes de Correia, Lima, são descendentes destes cabo-verdianos.
ResponderEliminarAdriano: o barco John Smet, que naufragou caqrregado de milho na Praia Formosa, por um erro de navegaçao do seu GPS, salvou milhares de vidas da fome. A populaçao de Santo Antão acorreu de todos os cantos para a Praia Formosa para se salvar da fome. Creio que o Carlos Alhinho, futebolista de mérito internacional e que foi homenageado esta semana nos Estados Unidos, ali nasceu. O Carlos Alhinho vai ter um estatua na Rua de Coco, financiada principalmente pelols emigrantes
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