quarta-feira, 10 de setembro de 2014

[1081] Em época de defeso, o Pd'B também entra nele (post actualizado)

O Príncipe de Gales, em fotografia de 1927
Sabe-se (e vê-se) que a época não é propícia ao bicho blogue. Está tudo a tomar posse, tudo na rentrée, tudo noutra. 

"Praia de Bote" segue o exemplo, pois está a contas com uma série de tarefas que têm prazos a cumprir e coloca aqui por agora apenas esta foto de um rapaz conhecido que conheceu um sítio muito nosso conhecido, embora em fulminante velocidade de cruzeiro. Deve ter sido um sucesso, um must total, um frémito completo, sobretudo feminino, louro e sardento. Entre uma compota e um scone, um copo de whisky e um de gin, ao rapaz só lhe deve ter faltado ter sido levado em ombros. Mas de certeza que ouviu muitos "Hurray England!!!"


Temos dito. 


Quem quiser, que adivinhe o resto.



Foto de data desconhecida
"Praia de Bote" está mesmo em defeso mas como tem pena dos pobres infelizes que querem saber o que isto é, desvenda o caso. Trata-se do Príncipe de Gales, futuro e breve Rei Eduardo VIII (Valdemar teve olho) que passou por São Vicente cerca de Outubro de 1925 a bordo do "HMS Repulse", cruzador lançado à água em 1916 e afundado pela aviação japonesa na costa da Malásia, em 41. Acontece que, enquanto o gigante dos mares se abastecia de combustível o nosso Eddy resolveu ir dar umas tacadas no green mais brown do mundo, o de São Vicente. Se terá tido bons resultados, não sabemos, mas que tchom d'Soncent foi pisado por sapatos de golfe em que iam pés de sangue azul, isso é um facto... Não demorou, o rapaz. Foi só tempo para fazer uns quantos buracos e eventualmente uns whiskies na Rua do Telégrafo ou na de Lisboa e ala que ele aí vai, de novo em viagem. Quanto ao jornal, é australiano e deu gralha no nome do fino desporto... "gof".



O "Repulse"


7 comentários:

  1. A cara é do Eduardo que preferiu a Wiilis à coroa vitoriana.
    Serà ?
    Um abraço real

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  2. Associo-me aos parabéns ao Val. Afinal, a nossa ilha tem muito que contar.

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  3. Tendo em conta a história o legado britânico em S. Vicente Eu nunca compreendi porque é que esta ilha nunca explorou melhor as relações de tipo geminação com o Reino Unido.

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  4. O José fala de Gemeninações inter Cidades. Julgo ter alguma experiência por ter sido (directa ou indirectamente)o "padrinho" de umas 6 (ou 7?) Cidades lusas e francesas, tendo mesmo uma geminação (em triângulo) com Paul bastante avançada mas... faltou a carolice que é a alma deste negôcio. O Edil francês esteve muito interessado e disposto a ir a Paris encontrar (e conhecer) e seu homôlogo cabo-verdiano mas bastou ter mudado a edilidade para tudo ir ao ar.
    Não basta afinidades culturais, comerciais ou outras mas, sobretudo, uma meia dùzia de gente realmente interessada para ter a chama sempre acesa. Ê algo de muito interessante e rico mas não basta decretos e festinhas de longe quanto mais esperar quando e se o Primeiro Ministro bem entender.
    Passo a citar três exemplos assuntos tratados por mim:
    1°) Uma ONG daqui disponibilizou 10.000 € para o alargamento de um Dispensàrio. Deram-me 20 dias mas o plano nunca chegou;
    2°) Uma equipa de 4 pessoas (Dentista, Assistente Social, Aj.Puericultura e Ass. Farmàcia) esperaram e desesperaram resposta para se deslocarem de férias com o da là fosse de mais necessàrio. Nicas;
    3°) A mesma ONG conseguiu uma encomenda de 40 Ks de medicamentos que deviam ser recebidos em Dakar por um intermediàrio que não apareceu e a tudo veio para tràs. Envergonhado sai dessa Organização.

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  5. É o que dá o desleixo na nossa terra, não é, Val?

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