Era um casal que em Novembro de 1947 ia de Portugal (o mais certo foi ter partido de Lisboa) para o Brasil, à procura de melhores condições de vida (mais uma suposição nossa). Pararam no Mindelo, compraram o postalinho na Casa do Leão e o homem (marido, decerto) enviou-o para a mãe, nas Caldas da Rainha. Iam para uma "nova vida", ele e a Artemisa. Assim se vê que não era só em Cabo Verde que havia uma hora di bai, nesses tempos do velho império colonial português - e dificílimos, do pós-guerra.
Mais um postar cheio de significado. Pena que a arquitectura da cidade não tenha respeitado um pouco essa traça visível na rua de Lisboa. Mas ainda bem que em certa zonas da cidade se manteve a traça.
ResponderEliminarQuanta gente "bem" passou por essa Rua...
ResponderEliminarNunca me esqueci de dois ilustres brasileiros que iam para a Europa e pararam no Café Royal: o Governador de S. Paulo Edhmar de Barros e o jornalista Carlos Lacerda. Este para um exilio depois da grande estôria com o Presidente Getùlio Vargas e o outro por rumores de peculato.
Outro que veio a ser grande que conheci (vi) ali dentro foi o Fernando Quejas quando partiu para Portugal onde se fez cantor.
Seria fastidioso enumerar factos e pessoas. Esperemos outras ocasiões.
Braças e mantenhas de sodade
Que lindo postal !!! Soncent é belo em todas as épocas
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