Com agrado, noto que o Val disse "nosso falar", o que releva de uma atitude positiva perante as variedades do falar das ilhas, sem desprimor para qualquer delas. Estamos a falar da ilha de Santiago. Diferente é a intenção dos que pretendem unificar os crioulos em torno de um, como o demonstra a adopção de um alfabeto (ALUPEC) que parece concebido para resolver em primeiro lugar o problema da escrita do crioulo de Santiago, embora digam que serve para todas as variedades. Na reportagem, ouvi que a moça é uma nova Cesária. Oxalá fosse. Mas suponho que é quase impossível aparecer uma nova Cesária. Ela é única. Ainda ontem, estive a ouvir composições interpretadas por ela no auge da sua voz, e voltei a constatar a sua invulgar riqueza de timbre e modulações. É como se a sua voz fosse um instrumento musical do mais fino e do mais nobre, e com a diferença de ser um instrumento musical dotado de alma própria.
Uma esplêndida propaganda do nosso falar, do genuino, do sem konfuzon, com estilo e expontaniedade.
ResponderEliminarBravo !!!
Com agrado, noto que o Val disse "nosso falar", o que releva de uma atitude positiva perante as variedades do falar das ilhas, sem desprimor para qualquer delas. Estamos a falar da ilha de Santiago. Diferente é a intenção dos que pretendem unificar os crioulos em torno de um, como o demonstra a adopção de um alfabeto (ALUPEC) que parece concebido para resolver em primeiro lugar o problema da escrita do crioulo de Santiago, embora digam que serve para todas as variedades.
ResponderEliminarNa reportagem, ouvi que a moça é uma nova Cesária. Oxalá fosse. Mas suponho que é quase impossível aparecer uma nova Cesária. Ela é única. Ainda ontem, estive a ouvir composições interpretadas por ela no auge da sua voz, e voltei a constatar a sua invulgar riqueza de timbre e modulações. É como se a sua voz fosse um instrumento musical do mais fino e do mais nobre, e com a diferença de ser um instrumento musical dotado de alma própria.