quinta-feira, 4 de junho de 2015

[1550] Cabo Verde, etapa obrigatória da navegação transatlântica... em 1934. Nem mais!


2 comentários:

  1. Encontrei na net um documento datado de 1934 que diz, entre outras coisas, o seguinte:

    "Há precisamente 80 anos, em 16 de Junho de 1934, era inaugurada no Porto, no Palácio de Cristal, a 1.ª Exposição Colonial Portuguesa. Seguindo o modelo de exposições congéneres em Marselha (1922), Antuérpia (1930) e Paris (1931), o regime pretendia, com este "primeiro grande acto de propaganda colonial na metrópole", apresentar as suas realizações no vasto império pluricontinental.
    Como director técnico, foi nomeado Henrique Galvão, militar experiente em assuntos coloniais, director das Feiras de Amostras Coloniais, e que nessa condição representara Portugal na Exposição Colonial de Paris, em 1931. Dirigia, desde Março do mesmo ano, a revista Portugal Colonial, e viria a ser, na Exposição do Mundo Português, em 1940, responsável pela secção colonial. Tudo isto, claro, antes de se tornar num dos dissidentes mais mediáticos do regime. Discursando no Palácio da Bolsa (então Palácio das Colónias), Galvão terá afirmado: "os homens da minha geração vieram ao Mundo dentro de um país pequeno. Felizmente vê-se que pretendem morrer dentro dum império". Esta ideia, de resto, serviu de mote ao famoso mapa "Portugal não é um país pequeno", concebido por Galvão no âmbito da Exposição e amplamente divulgado pelo Secretariado de Propaganda Nacional nos anos seguintes."

    ResponderEliminar
  2. Quando quiseres ir ver o túmulo do Galvão, encontra-lo logo na esplanada de entrada do Cemitério dos Prazeres. O homem era um sábio das coisas de África mas falhou quando planeou meter os cabo-verdianos da Expo de 40 em cubatas. O B.Léza deu-lhe para trás e ele teve mesmo de recuar, pois Cabo Verde não era terra de palhotas.

    Braça galvanizada,
    Djack

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.