Corsino Fortes, o poeta/diplomata, foi o primeiro embaixador de Cabo Verde em Lisboa (1975-81). Boa escolha, como iria ser a de um outro seu sucessor, Onésimo Silveira, também homem de letras. Poetas e escritores ficam sempre bem nestes cargos, sobretudo em alturas complexas como era a da transição da colónia para país soberano. Mas os embaixadores chegam e um dia têm de partir. É da sua condição... E na hora di bai apresentam-se cumprimentos de despedida às autoridades nacionais, às locais. É da praxe... Aqui vemos então o encontro do adeus de duas figuras desaparecidas. Corsino e Nuno Krus Abecassis (1929-99), presidente da Câmara Municipal de Lisboa (1980-89). Memórias...
Corsino teve o privilégio de ser o primeiro Representante Diplomàtico do seu Pais em Portugal, que foi o colonizador (a)l. Quer dizer que abriu a Embaixada de cuja organização carece de competência em todas as latitudes. E deixou obra.
ResponderEliminarV/
(a) - Empreguei a expressão (coloniizador) mas, no nosso contexto, prefiro antes dizer que foi "povoador".
Ainda ontem li no jornal o Templário, de Tomar, em que sou colunista, uma crónica de Fernanda Leitão, figura histórica do jornal, em que fala do Corsino Fortes. Conheceram-se no início dos anos sessenta, em Lisboa, enquanto estudantes universitários.
ResponderEliminarCurioso é que não sendo a foto a cores, mesmo assim se percebe o luxo do salão da Câmara Municipal de Lisboa em que se deu a entrevista. Revela a riqueza decorativa que se estende ao resto do edifício. Muito interessante, de facto, a casa da cidade de Lisboa, valendo uma visita.
ResponderEliminarBraça sem ser na mindelense Pracinha d'Igreja mas sim na lisboeta Praça do Município,
Djack