Ê um nunca mais acabar de gente e de factos directa ou indirectamente ligados a ex-libris de PsB. Contento-te de ver e fazer desfilar casos e reolas Bem Haja PdB
Bem, vou contar uma que é bem recente. Em Maio passado, estando eu e S. Vicente, um primo emprestou-me o seu BMW para eu ir resolver uns assuntos. Ia eu, na avenida marginal, com pouco trânsito, a conduzir a bruta máquina. Devagarinho, sem pressa nenhuma, como que a fazer pouco da cavalagem da viatura. Nisto, um automóvel resolve ultrapassar o meu e, claro, havia todas as condições para o fazer em perfeita segurança e cumprindo as regras. Mas o que o condutor fez foi das coisas mais estapafúrdias que já vi nesse tipo de manobra. O carro, sem imprimir a velocidade adequada para fazer a ultrapassagem (que teria de ser superior à minha), contornou pachorrentamente o meu, fazendo um autêntico ângulo recto, a rasar o extremo direito do pára-choque do meu veículo e acto-contínuo retomando a faixa do lado direito. Mas tudo a uma velocidade baixinha e com um incrível traçado rectangular entre as duas viaturas envolvidas. Fica claro que sem salvaguardar a mínima distância entre as viaturas. Boquiaberto, o que valeu é que tive de afrouxar mais ainda o andamento do BMW para não haver colisão. A minha mulher exclamou: - Mas que é isto?! O carro que ultrapassou continuou a sua marcha devagarinho e sem a mínima perturbação por parte do seu condutor. E eu parei mais à frente para meter gasolina nesta bomba da rua da Praia. Foi quando, passado pouco tempo, vi a aproximar-se em sentido contrário o veículo da ultrapassagem, sempre em marcha vagarosa, calminha da sua vida. Então, fisguei o olhar para ver quem era o condutor. Era uma mocinha, de rabo-de-cavalo, girinha, a conduzir em postura hirta, quase hipnótica. Tive imensa vontade de rir e se não estivesse a minha mulher presente, tê-la-ia mandado parar só para lhe dar uma palavrinha paternal a aconselhá-la a não confiar excessivamente nos condutores das viaturas que tiver de ultrapassar. Só sei que respirei de alívio por não ter de sujeitar o BMW do meu primo a uma ida ao bate-chapas e pintor. Teria sido mesmo muito desagradável. Enfim, tudo vem a propósito da calmaria com que se conduz na nossa terra. Ainda bem que assim é.
CLARO, AMIGO ADRIANO...ESTE É UM EXEMPLO DOS MAIS EVIDENTES DE QUE "NEM OITO NEM OITENTA!"....De resto, eu trocava duas idas ao bate-chapas por uma idazinha a S.Vicente!. Coisas da vida! Braça Zito
Estou a ver que ninguém leu o cabeçalho deste post. Ninguém ligou àquele "sala de estudo". Mas como esta história já eu contei noutro lado e esse "lado" todos estes três mocim têm lá em casa, não conto outra vez.
Braça com livro de Ciências Naturais ou de História na mão, Djack
Ah, Djack, desculpa mas não vejo como se poderia associar. Lembro-me de que antigamente a malta do liceu se levantava de madrugada para ir estudar à luz de uma lâmpada frente ao Telégrafo, que era a única acesa àquela hora. É que a central eléctrica da cidade parava o motor a uma certa hora avançada da noite, ao passo que o Telégrafo tinha gerador próprio. A mim nunca me deu ir estudar para lá porque preferia acender o candeeiro a petróleo e ficar em casa. A verdade é que comove ver estes rapazes da imagem a estudar no espaço público. Espero é que não seja o Corão (é Guiné Conacri, não é?) mas sim matéria que lhes abra os olhos para a vida e a natureza.
No meu tempo íamos estudar às 5/6h da manhã, pois parece que é a hora ideal para esta actividade, à luz do Comando Naval na Pontinha. Outros estudavam até muio tade 23h neste mesmo local.
Ê um nunca mais acabar de gente e de factos directa ou indirectamente ligados a ex-libris de PsB. Contento-te de ver e fazer desfilar casos e reolas
ResponderEliminarBem Haja PdB
Bem, vou contar uma que é bem recente. Em Maio passado, estando eu e S. Vicente, um primo emprestou-me o seu BMW para eu ir resolver uns assuntos. Ia eu, na avenida marginal, com pouco trânsito, a conduzir a bruta máquina. Devagarinho, sem pressa nenhuma, como que a fazer pouco da cavalagem da viatura. Nisto, um automóvel resolve ultrapassar o meu e, claro, havia todas as condições para o fazer em perfeita segurança e cumprindo as regras. Mas o que o condutor fez foi das coisas mais estapafúrdias que já vi nesse tipo de manobra. O carro, sem imprimir a velocidade adequada para fazer a ultrapassagem (que teria de ser superior à minha), contornou pachorrentamente o meu, fazendo um autêntico ângulo recto, a rasar o extremo direito do pára-choque do meu veículo e acto-contínuo retomando a faixa do lado direito. Mas tudo a uma velocidade baixinha e com um incrível traçado rectangular entre as duas viaturas envolvidas. Fica claro que sem salvaguardar a mínima distância entre as viaturas. Boquiaberto, o que valeu é que tive de afrouxar mais ainda o andamento do BMW para não haver colisão. A minha mulher exclamou: - Mas que é isto?!
ResponderEliminarO carro que ultrapassou continuou a sua marcha devagarinho e sem a mínima perturbação por parte do seu condutor. E eu parei mais à frente para meter gasolina nesta bomba da rua da Praia. Foi quando, passado pouco tempo, vi a aproximar-se em sentido contrário o veículo da ultrapassagem, sempre em marcha vagarosa, calminha da sua vida. Então, fisguei o olhar para ver quem era o condutor. Era uma mocinha, de rabo-de-cavalo, girinha, a conduzir em postura hirta, quase hipnótica. Tive imensa vontade de rir e se não estivesse a minha mulher presente, tê-la-ia mandado parar só para lhe dar uma palavrinha paternal a aconselhá-la a não confiar excessivamente nos condutores das viaturas que tiver de ultrapassar.
Só sei que respirei de alívio por não ter de sujeitar o BMW do meu primo a uma ida ao bate-chapas e pintor. Teria sido mesmo muito desagradável. Enfim, tudo vem a propósito da calmaria com que se conduz na nossa terra. Ainda bem que assim é.
CLARO, AMIGO ADRIANO...ESTE É UM EXEMPLO DOS MAIS EVIDENTES DE QUE "NEM OITO NEM OITENTA!"....De resto, eu trocava duas idas ao bate-chapas por uma idazinha a S.Vicente!.
ResponderEliminarCoisas da vida!
Braça
Zito
Estou a ver que ninguém leu o cabeçalho deste post. Ninguém ligou àquele "sala de estudo". Mas como esta história já eu contei noutro lado e esse "lado" todos estes três mocim têm lá em casa, não conto outra vez.
ResponderEliminarBraça com livro de Ciências Naturais ou de História na mão,
Djack
Ah, Djack, desculpa mas não vejo como se poderia associar. Lembro-me de que antigamente a malta do liceu se levantava de madrugada para ir estudar à luz de uma lâmpada frente ao Telégrafo, que era a única acesa àquela hora. É que a central eléctrica da cidade parava o motor a uma certa hora avançada da noite, ao passo que o Telégrafo tinha gerador próprio. A mim nunca me deu ir estudar para lá porque preferia acender o candeeiro a petróleo e ficar em casa.
ResponderEliminarA verdade é que comove ver estes rapazes da imagem a estudar no espaço público. Espero é que não seja o Corão (é Guiné Conacri, não é?) mas sim matéria que lhes abra os olhos para a vida e a natureza.
No meu tempo íamos estudar às 5/6h da manhã, pois parece que é a hora ideal para esta actividade, à luz do Comando Naval na Pontinha. Outros estudavam até muio tade 23h neste mesmo local.
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