Eis aqui o cais acostável em pleno funcionamento, coreto da Praça Nova todo airoso, na sua fase verde, a pérgola do Eden Park espreitando a um canto e o Hotel Porto Grande novinho em folha, tudo neste postal ilustrado cheio de sabura. Quem foi o editor, quem foi?
Não se trata de concurso, pois estes dão uma trabalheira enorme e o público não corresponde suficientemente. Por isso, limitamo-nos a oferecer estas belas vistas a quem ganhar, acertando na pergunta e também a quem não conseguir desevendar o mistério.
Não se trata de concurso, pois estes dão uma trabalheira enorme e o público não corresponde suficientemente. Por isso, limitamo-nos a oferecer estas belas vistas a quem ganhar, acertando na pergunta e também a quem não conseguir desevendar o mistério.
Vou dar um prognôstico: - CASA DO LEÃO.
ResponderEliminarPela simples razão de ser quem relançou em S.Vicente a emissão dos postais que não funcionava havia tempo. Dai o meu palpite.
Quando sai de Soncente nada estava feito; falava-se de do "cais incostàvel". Quando voltei foi para a inauguração do dito cujo na qualidade de representante da Comunidade em Dakar. Acompanhava-me dois conterrâneos: Antônio (Toi) Duarte, irmão do Morgadim e Naturino Alves, ambos falecidos diazà.
Foi uma esplêndida jornada, das que nunca se esquece, metendo vàrios acontecimentos.
Braças e mantenhas
V/
P.S. - Se a casa editora não for a mencionada (Casa do Leão) fica aqui a minha lembrança, mais que merecida aos dois irmãos (Amadeu e Celso), pioneiros e em coisas que faltavam. Avé !!!
Ainda é cedo para dizer "sim" ou "não", caso contrário as outras 236 785 pessoas que esperamos que respondam não dirão nada. Vamos ver, vamos ver... entretanto esperemos pela avalanche de respostas, ahahahahaha, até parece que é verdade!...
ResponderEliminarBraça ainda sem resposta,
Djack
Eu diria que se trata da Papelaria Ramos Gomes ou "Toi Pombinha". A foto é dos anos 80, parece que um filho dele quis introduzir alguma inovação na sua actividade ao mandar confeccionar postais.
ResponderEliminarUm Abraço
Eu diria também que é a Casa do Leão.
ResponderEliminarVitória para o Zeca Soares. É sim senhor, uma produção da Papelaria Ramos Gomes, o popular "Toi Pombinha" da nossa alegria, com o papel cavalinho de melhor qualidade da ilha e livros a dar com um pau naqueles armários com portas de vidro, desde os da Colecção Vampiro aos do Júlio Dinis.
ResponderEliminarDe qualquer modo, acho que a data de 80 para esta edição é muito avançada. Eu iria mais para os anos 60, 70, em que a Casa do Leão também já os fazia coloridos. E o facto de terem sido editados em Portugal, vai no mesmo sentido. Não creio que nos anos 80 o Toi Pombinha ou um descendente mandassem fazer estes postais em Portugal, por motivos óbvios...
Vou agora colocar a parte posterior do postal.
Braça postaleira,
Djack
E já agora, alguém sabe quem foi o Ilídio Gomes, o fotógrafo? Eu não sei.
ResponderEliminarDjack
Já agora, diga-se que a maioria dos livros da colecção Vampiro da Papelaria Ramos Gomes, foram por mim vendidos ao Toi ( depois de comprados na Casa do Leão e devorados com sofreguidão)...
ResponderEliminarO Ilídio Gomes não é filho de nhô Toi Pombinha?
ResponderEliminarEu lembro-me de ter ouvido alguns comentários pelo facto do pai do autor da foto (Sr Toi Pombinha) aparecer no postal editado altura. Não sendo fotografo de profissão, ele deve ter aproveitado uma fotografia tirado ao pai num dos passeios ao Fortim para apreciar o panorama da Baía e do Monte Cara, para editar este postal, (especulação minha).
ResponderEliminarEste postal é do Soncente 'colonial' anos 60 e não anos 80, ainda respira muita calma e pacatez no bom sentido. Enfim um postal com história feito por amadores/desenrrascanço como se fazia tudo naquela terra!!
ResponderEliminarA foto foi tirada nos anos 80 sim e não no anos 60, posso provar.
ResponderEliminar1º Nos anos 60 não existia movimentação de contentores no porto grande.
2º.É visível na foto o monumento aos mártires do massacre de pidjiguiti mesmo a entrada do porto só possível depois da independência.
3º Nos anos 60 quando o cais foi inaugurado não existia as estruturas construídas em betão encostados ao longo do muro de protecção (pequenos escritórios e armazéns) destinados ao apoio aos serviços de cabotagem.
4º Por último, nos anos 60 existia mesmo em frente ao cais nº 2 um bar em madeira que era proprietário o um Sr. Pedro Afonso, e não faltava um NRP (barco de guerra) atracado ao cais.
Zeca te mora li.
Zeca dzê, ta tude dzide.
EliminarBraça pa Zeca e pa tude munde q'participá,
Djack