MNIN ISJUS TITÁ NASCÊ NA MAR
(conto de Natal cabo-verdiano)
Adriano Miranda Lima |
O conto é interessantíssimo, por vários motivos: está bem escrito (como é timbre do autor), tem Cabo Verde dentro e ainda por cima esse dentro é muito "Praia de Bote". Trata-se de uma oferta do Adriano Miranda Lima ao nosso blogue mas sobretudo àqueles que lendo o Pd'B gostam não só de o ler como também de oferecer os seus comentários oportunos e "adicionantes". Um braça para o Adri e um braça para esses todos (infelizmente poucos) que também fazem o blogue.
Aquela tarde de 24 de Dezembro de 1951, no Mindelo, seria igual a outras, não fosse véspera de Natal. Nhô Mano descia a rua de Morguino, vindo das fraldas do Monte, a caminho da Praia de Bote, mergulhado nos seus pensamentos, quase não dando pelas pessoas que o cumprimentavam. Tinha encontro marcado no botequim Boca de Tubarão com os três companheiros que o ajudavam na actividade do bote adquirido com o suor do seu trabalho. A sua experiência dizia-lhe que não podia contar com a melhor disposição deles em ir para o mar em véspera de Natal. Mas que remédio tinham eles? ─ Interrogou-se no seu íntimo. A pesca na véspera foi um fiasco, por causa da ventania que soprou, encapelando o mar, e agora tinham mesmo de ir à vida. O tempo estava de boa feição, sem vento e com mar calmo, e nhô Mano estava confiante numa boa pescaria durante a noite. Não era altura de luar e iam precisar de cafucas (1) para iluminar os trabalhos. Ainda teria de verificar se eram suficientes as pontarias de anzóis (2) que durante a manhã preparou. Mas o que o preocupava mesmo era a boa vontade dos seus companheiros em trabalhar numa altura destas. O Muxim, o mais velho dos três, nunca virava a cara ao trabalho, embora homem de pouca fala. O Fidjim raramente dizia que não, mas tinha o velho hábito de ir à Missa de Galo com a mãe dos seus filhos. O maior problema era o Lela de nhâ Lorença, o mais jovem; bom remador, sim senhor, mas refilão e pouco regular no seu procedimento, e além disso amigo do seu groguinho e da sua paródia.
Nhô Mano passou em primeiro lugar pelo Plurim de Pêxe (3) para arranjar isco, e a seguir deu umas voltinhas pela rua da Canecadinha, onde adquiriu alguns suprimentos, incluindo petróleo para as cafucas; depois, foi ao bote ultimar os preparativos, o que sempre preferia fazer sozinho, com a sua habitual calma e meticulosidade.
Estava já à porta do Boca de Tubarão, onde parou por momentos a olhar para o horizonte. O Sol ia a caminho da linha de cumeada de Santo Antão, e nhô Lela pensou com os seus botões que era hora de despachar e ir para o mar. No interior do botequim os 3 pescadores olharam para o patrão quando ele entrou. Não estavam lá de muito boa cara, e o Lela e nhâ Lorença disparou logo:
─ Ó nhô Mano, no Natal? Cmanera? (4) ─ Sem ter tempo de nhô Mano reagir, Fidjim adiantou:
─ Eu por acaso já tinha combinado umas coisas com a Bia.
O Muxim é que não abriu a boca, entretendo-se a rapar uma unha com um canivete, mesmo quando nhô Mano olhou para ele interrogativo, como que a pedir a sua opinião. Então o catraeiro respondeu:
─ Mnis, sei que hoje é véspera de Natal, sim senhor, e vocês têm razão, lá isso têm. Mas já viram que ontem não pescámos nada e estamos todos quebrados (5)? Não será melhor arranjarmos um dinheirinho para amanhã podermos ter em casa ao menos um bom almocinho com a família e sentir uns trocos a mexer no bolso? Depois, essa coisa de Natal é mais para rico, não para nós. Por algum motivo o povo diz que em Cabo Verde “ramede de pobre é pobreza”, mas é claro que temos de lutar contra essa fatalidade. Vocês interessam-se lá por essa coisa de presépio, Menino Jesus, prenda de Natal? Ora, ora…
Sem coragem para contrariar quem lhes dava a ganhar o pão do dia, lá se levantaram os pescadores, seguindo em silêncio atrás do seu patrão em direcção ao "Flor da Baía", nome com que ele baptizou o bote. Com os seus 66 anos, nhô Mano ainda se apresentava com todo o vigor para as duras lidas do mar. Os músculos retesados dos seus braços compridos eram a prova de muitos anos a dar ao remo.
Conferiram os apetrechos de pesca, numa espécie de check list que o catraeiro não dispensava. A seguir, arrastaram o bote até à água e momentos depois ele já deslizava suavemente ─ chape-chape, chape-chape ─ tomando a direcção da Ponta do Morro Branco, movido pela força dos oito braços. O silêncio em que iam foi interrompido por Lela quando ouviram alguns foguetes estralejar sobre a cidade: ─ Adé, eles estão a saudar a nossa saída, nhô Mano! Não estamos lá para festejar mas temos ao menos direito a foguete ─ riu-se soltando uma sonora gargalhada. Seguiu-se então o seguinte diálogo entre os quatro:
─ Eu, Mano de nhâ Ludovina, vos digo que não tem piada nenhuma festejar sem dinheiro no bolso. Nem Natal, nem São João, nem Carnaval, nem festa nenhuma. Aliás, foram poucos os natais em que não estive derriba de mar, desde que me fiz homem. A vida não é um mar de rosas, moços.
Interveio Muxim, quebrando o seu habitual mutismo: ─ Eu também não. E não me recordo de alguma vez ter havido festa de Natal em minha casa. Só me lembro de o meu pai, que tinha manhas de funileiro, me ter feito um navio de lata bnitim. Tinha eu seis aninhos, e o meu pai copiou o modelo de um vapor inglês que estava fundeado na Baía.
─ Eu, brinquedo, brinquedo… nunca cheirei nenhum – disse o Lela. A não ser uma cornetinha que me deram na catequese nos Salesianos. Tinha os meus onze anos e passei o dia todo a tocar, fazendo uma trabuzana tal que a avó Tanha me mandou ir tocar para a rua...
─ Digo-vos que Natal, Natal, é em casa de gente branca – interrompeu-o o Fidjim – a minha mãe foi criada em casa de gente rica e lembro-me do que ela contava. E no dia de Natal aparecia sempre com coisas boas de comer que lhe davam das sobras, bolo, pudim, croquetes... Também lhe davam roupa usada em bom estado ainda.
Os foguetes ainda se ouviam ao longe quando atingiram a Ponta do Morro Branco. Em lenta agonia, o Sol era uma imensa bola de fogo a mergulhar no mar, deixando atrás de si pinceladas de um rosa espectral, espécie de mortalha do dia que findava. Em breve cairia sobre o mar um manto escuro cada vez mais espesso, ficando como únicas referências visuais o vulto sobranceiro do Monte Cara e, mais além, o ilhéu dos Pássaros. Começaram a lançar as pontarias de anzóis, com o bote a mover-se suavemente, agora apenas ao sabor da corrente. A três quilómetros de distância, estava a Ponta de Ladra Cachorro, mas só a demandariam se a faina não corresse logo de feição. A certa altura, nhô Mano mostrou o balaio em que estava a comida para a noite:
─ Rapazes, nesse balaio há peixe frito, pastéis de milho e pão da padaria Jonas, que é a nossa ceia, e… uma garrafinha de grogue, que é o meu presente para vocês não pensarem que sou calisto (6). Gastei os últimos escudos que trazia no bolso, mas com fé em Nosso Senhor vamos fazer esta noite um bom dinheirinho.
Os homens ouviram e continuaram no seu afã de lançar anzol e sondar os locais mais propícios, no que o Muxim tinha um especial faro. As duas cafucas estavam já acesas e ao longe divisaram outras luzinhas a piscar sobre o mar, quais pirilampos a imitar iluminações de Natal no negrume da noite.
─ É rapaziada de S. Pedro. Eles também devem andar quebrados como nós…
─ Não estejas agora com remoques, Lela ─ retorquiu Muxim. Não somos só nós que trabalhamos no Natal, trabalham os doutores, os enfermeiros, os guardas de alfândega, os polícias de capitania, e outras mais criaturas.
A verdade é que, fosse por obra do Pai Natal ou simples acaso, estavam a fazer boa pescaria. O relógio de nhô Mano marcava 2 horas da manhã e o fundo do bote já registava uma boa captura de goraz, garoupa e esmoregal, entre outras espécies menores. Mas nhô Mano queria aproveitar o maná e mandou remar mais para o pé de uns rochedos próximos, pensando que umas moreias também calhariam bem. Assim foi a noite toda, até que o cansaço se tornou visível nos rostos. Enquanto estavam mergulhados no seu trabalho, iam conversando sobre as suas vidas pessoais e metendo algumas pilhérias pelo meio.
O Lela estava debruçado sobre o bote a recolocar isco nos anzóis quando nhô Mano se virou para o Muxim e lhe segredou junto ao ouvido, sem que os outros ouvissem:
─ Vê lá tu, o Lela não é mau rapaz, até trabalha muito bem quando quer, mas é preciso espicaçá-lo. Às vezes olho para ele e lembro-me do meu filho macho, o Humberto, que infelizmente morreu na flor da idade.
─ Ah, lembro-me bem do Beto, que Deus haja. A vida é assim, nhô Mano, mas você tem a sua filha Luzia, por sinal boa rapariga.
Nesse ínterim, o catraeiro disse aos companheiros que ia dormitar um pouco porque já não tinha a idade deles e o corpo estava mesmo a reclamar. Enroscou-se sobre um dos assentos do bote e não tardou a entrar nos braços de Morfeu.
Os pescadores prosseguiram a sua azáfama, seguindo as instruções do patrão, que queria desembarcar às primeiras horas da manhã com um carregamento o maior possível e enquanto houvesse peixe a rondar. Mas, a certa altura, nhô Mano acordou sobressaltado com o Lela a gritar, esbaforido:
─ Acordem, acordem, olhem lá ao longe, no horizonte, dois palmos à esquerda de Santo Antão!!! Mnin Isjus titá nascê na mar (7), embrulhado num lençol de nuvens!!! Olhem bem, olhem bem!!!
Nhô Mano, estremunhado, esfregou os olhos e virou a cabeça para onde apontava o seu jovem companheiro. Mirou, mirou, e disse:
─ Onde é que estás a ver o Mnin Isjus, Lela? – Este voltou a fitar o horizonte, desta vez com as mãos em canudo.
─ Estava lá, sim, juro!!! O Fidjim é testemunha, que ele também viu!!! E o Muxim também deve ter visto!!!
─ Ó Lela, o que vi foram umas nuvens em forma de figurinhas, mas qual é (8), rapaz?, não havia nenhum Mnin Isjus, ─ respondeu o Fidjim ─ às vezes as nuvens tomam cara de gente…
─ Eh lá, a mim não me metam nisto, que eu até nem acredito nestas coisas de religião! ─ rematou o Muxim.
Então, nhô Mano, conhecendo bem o seu mais jovem companheiro, teve um pressentimento e perguntou:
─ Lela, onde é que está a garrafa de grogue que ficou acima de meio quando fui dormir? ─ O Lela, acabrunhado, mostrou a garrafa, já completamente vazia. Todos deram uma gargalhada e o catraeiro exclamou, todo divertido:
─ É sempre o mesmo. Não se pode confiar uma garrafa a este rapaz. Agora vais ser tu a pagar-nos uma rodada de grogue no Boca de Tubarão!
Instantes depois, o "Flor da Baía" já dobrava a Ponta do Morro Branco, a caminho da Praia de Bote, impulsionado pelas remadas sincopadas dos quatro pescadores. O céu estava coalhado de cúmulos dispersos, de cor variando entre o branco e o cinzento, como pedaços de algodão espalhados ao acaso para atapetar a chegada do Mnin Isjus.
(1) Lanterna improvisada com um recipiente, torcida e petróleo.
(2) Sistema de pesca formado por um longo fio e vários anzóis.
(3) Mercado de Peixe
(4) Expressão crioula interrogativa que significa: “Então, como?”
(5) Termo crioulo que significa estar-se sem dinheiro, vindo do inglês broken.
(6) Termo crioulo que significa forreta.
(7) Tradução do crioulo mindelense para o português: “Menino Jesus está a nascer no mar”
(8) Expressão típica em crioulo que significa: “Como assim, qual é a tua?”
Tomar, Dezembro de 2015
Adriano Miranda Lima
Boa ideia de nos presentear este Natal com um conto "ad hoc" que caiu a preceito no 600. Ê que, com esses Mnis, estamos sempre a ser contemplados com trabalhos que merecem melhor da parte dos visitantes que nem para a comemoração do Natal apontam a cabeça. Nada há a fazer.
ResponderEliminarBom Natal ao Mnine de Praia de Bote com o seu blogue, Festas Felizes ao autor que foi parar na Rua d'Canecadinha e Melhores Votos aos visíveis e invisíveis.
Djack, antes de mais, agradeço as tuas palavras simpáticas e estimulantes para a minha pessoa.
ResponderEliminarSou um simples remador desta Praia e deste mar que o beija voluptuosamente. Ambos, a praia e o mar, configuram o universo concentracionário da alma mindelense e a origem genética de tudo o que a enforma. É nesse espaço que reside o verdadeiro imaginário do homem da ilha, que se construiu nas lidas do mar e na saga do carvão. E é esta circunstância que torna o homem da ilha e da cidade um produto humano muito próprio, não melhor que os outros, apenas diferente. Com as suas virtudes e os seus defeitos, sem dúvida que o homem anónimo do Mindelo é quem melhor encarna o espírito de aventura e o cosmopolitismo que compõem o cartão-de-visita do cabo-verdiano pelas sete partidas do mundo.
Todos nós, mindelenses, temos um bocadinho de nhô Mano, de Muxim, de Fidjim e de Lela, os heróis deste conto natalício.
Djack, nasceste sob o signo de interpretar esse sentimento mindelense, de o viver de corpo e alma e de o enaltecer e difundir, procurando que chegue às gerações mais jovens, tão generosas mas tão esquecidas de si e do que são. Para isso, construíste este proscénio ansiando que os mindelenses aqui venham peregrinar para sentirem a sua alma e para a manterem palpitante e estuante do que de mais genuíno a caracteriza. Esperemos que continuem a aparecer mais visitantes mas que nos deixem o testemunho da sua presença.
Da parte que me cabe, um grande obrigado para ti.
Aproveito para desejar ao Praia de Bote, ao seu proprietário, aos seus colaboradores e a todos os mindelenses, um Feliz Natal e um Bom Ano.
Com um abraço
Adriano
Vamos ver se para o ano conseguimos chegar aos 700... exclusivamente sobre Cabo Verde, São Vicente e o Mindelo (com raríssimas excepções, devidas a outras actividades minhas). Por algum motivo o nome ali no cabeçalho é Praia de Bote.
ResponderEliminarEsperemos também que este belo conto seja lido e sobretudo comentado.
Braça praiabotística,
Djack
Daqui saúdo o 600, o Blogue, o bloguista e, particularmente, o contista...
ResponderEliminarEsta estorinha cheira a Mindelo...Ao Mindelo da minha memória, do meu primeiro amor, da minha primeira "topada", da minha primeira "pulguinha" na "dedona" do pé direito...Um Mindelo que, segundo consta, já não existe lá, onde mora...Agora, repousa na recordação dos que o viveram e em cujas entranhas se arreigou como lapa da Laginha antiga, com aquele aroma de mar eterno reflectindo o esplendor de um por-do-sol escarlate
para lá do Monte-Cara, imagens que decerto levaremos connosco para a eternidade que nos aguarda para lá da última esquina da vida e nos embalarão no doce encanto de uma vida para além da morte! Obrigado, Adriano! Boas Festas! Feliz Ano!
Zito
Adriano Miranda Lima traz-nos sempre nestas épocas festivas as suas delícias 'histórias de Soncent do antigamente'
ResponderEliminarTrata-se de escritor, um poeta e pensador, muito pouco conhecido em CV, dada a sua discreção, mas é uma espécie de cidadão do Mundo (de Mindelo para Tomar) que a nossa ilha sempre produziu ao longo destes dois séculos.....
Três braças, um para o Val, outro para o Zito e outro para o Djosa. Findar assim o ano (à conta da stóra do Adri) é MESMO a melhor maneira de o encerrar. Honra aos que escrevem no Praia de Bote, o melhor blogue... da Praia de Bote.
ResponderEliminarDjack
Djack estamos de volta para te dar as Boas festas ao som do Luiz Moras. Fomos à luta estivemos longe mas sempre pertos no coração e agora voltamos todos inteirinhaos à cas: Praia de Bote e ArrozCatum para descansar de tanta faina que tivemos neste 2015 com a Boa Nova Boas Festas interpretada por Luiz Morais é PATRIMÓNIO CULTURAL DE CABO VERDE... : Que Viva Praia de Bote e ArrozCatum
ResponderEliminarOs boise têm feito tanta asneira (sobretudo no que toca ao desprezo pelo que é mindelense e são-vicentino) que agora para compensar lá fizeram uma coisa boa, há que reconhecê-lo. "Boas Festas" do Luís Morais está ao nível do melhor do mundo nessa área e mais que merece a distinção. Agora é tocá-la 1000 vezes, 10.000 vezes, 100.000 vezes, um milhão de vezes.
ResponderEliminarBraça natalícia,
Djack
Eu já disse ao escritos e poeta Adriano que é tempo de compilar tudo num livro
ResponderEliminarObrigada Adriano por esta prenda natal tão singular e bela!
ResponderEliminarBoas Festas ao «Praia de Bote» na pessoa do querido Joaquim Djack.
Natal alegre aos visitam este Blogue que para nós, seus leitores, é muito especial...
Abraços amigos
Ondina
Praia de Bote agradece a simpatia da mensagem, sobretudo vinda de alguém "de luxo" como a Ondina. Do mesmo valor são aliás os nossos colaboradores, como de luxo é este conto, feito expressamenet para o Pd'B mas que em breve aparecerá também no Esquina do Tempo, outro local luxuoso.
EliminarUm braça pertóde pa tude munde,
Djack
Tanto tempo fora da minha terra nas andanças pelo mundo que senti nesta história como se tudo acontecesse tal qual está aqui contado. Nos somos homens do mar onde esteve e está o nosso pão do dia. Thanks para todos
ResponderEliminarExcelente conto na tradiçao crioula onde pontua o Antonio Aurélio Gonçalves, trazendo toda a coragem, o altruismo e o dinamismo dos homens do mar de Cabo Verde. Gostaria de ver os contos do Didi, meu amigo de infância, com muitas traquinices,reunidos em livro pois conserva estorias e momentos de solidariedade que as novas geraçoes precisam de conhecer. Feliz Natal e Ano Novo ao som do Luiz Morais e do cavaquinho ddo Frank Cavaquim;
ResponderEliminarLuiz Silva
Um belíssimo conto que nos faz sentir como se fôssemos personagens do mesmo. Tenho uma grande admiração pela pluma do Adriano que este conto de Natal veio reforçar.
ResponderEliminar*Aproveito para desejar a todos umas Festas Felizes e um bom Ano Novo.
Filomena Vieira
Praia de Bote agradece em seu nome e no do plumitivo os comentários de todos.
ResponderEliminarBraça quase em 2016,
Djack