Será uma medida de grande alcance e com proveito mútuo. Devem ser dados passos decisivos nesse sentido. Portugal só ganha em exponenciar os aspectos positivos do seu passado como potência colonial, tornando mais sólida uma plataforma comum de cooperação. Devia ser motivo de orgulho exaltar a façanha de um país pequeno ter sido o centro nevrálgico de vários territórios pelo mar fora. Sou daqueles que acreditam, na linha da visão do Melo Antunes, que Portugal teria tido maior proveito se, depois do 25 de Abril, tivesse fomentado a criação de uma autêntica e efectiva comunidade com as suas antigas colónias, em vez de preferir aderir à então CEE. Aliás, se o tivesse feito, hoje seria olhado pela UE como um país europeu dotado de importantes trunfos, e não como um parente pobre. Não é por acaso que Portugal se virou para o mar no passado. Não devia ter abandonado essa estratégia, por mais dúvidas que possam ter-se oferecido depois da descolonização. Alguns poderão contrapor com o argumento que isso seria travado ou dificultado pelo jogo das grandes potências mundiais na disputa da influência sobre as antigas colónias. Não sei, não. Bastava que tivesse havido crença inabalável e acção diplomática competente.
Concordo plenamente com a lúcida ideia do Adriano. Mas o problema é que nem todos os nossos políticos "com poder" foram lúcidos como ele. Daí, termos o que temos...
"...na linha da visão do Melo Antunes, [...] Portugal teria tido maior proveito se, depois do 25 de Abril, tivesse fomentado a criação de uma autêntica e efectiva comunidade com as suas antigas colónias..." Penso que quase todos os que conheci NÃO aceitariam de medo de perderem as suas regalias e possibilidades de ter benesses. Não digo mais nada mas faço votos que não seja aproveitado no... mau sentido.
Será uma medida de grande alcance e com proveito mútuo. Devem ser dados passos decisivos nesse sentido. Portugal só ganha em exponenciar os aspectos positivos do seu passado como potência colonial, tornando mais sólida uma plataforma comum de cooperação. Devia ser motivo de orgulho exaltar a façanha de um país pequeno ter sido o centro nevrálgico de vários territórios pelo mar fora. Sou daqueles que acreditam, na linha da visão do Melo Antunes, que Portugal teria tido maior proveito se, depois do 25 de Abril, tivesse fomentado a criação de uma autêntica e efectiva comunidade com as suas antigas colónias, em vez de preferir aderir à então CEE. Aliás, se o tivesse feito, hoje seria olhado pela UE como um país europeu dotado de importantes trunfos, e não como um parente pobre.
ResponderEliminarNão é por acaso que Portugal se virou para o mar no passado. Não devia ter abandonado essa estratégia, por mais dúvidas que possam ter-se oferecido depois da descolonização. Alguns poderão contrapor com o argumento que isso seria travado ou dificultado pelo jogo das grandes potências mundiais na disputa da influência sobre as antigas colónias. Não sei, não. Bastava que tivesse havido crença inabalável e acção diplomática competente.
Concordo plenamente com a lúcida ideia do Adriano. Mas o problema é que nem todos os nossos políticos "com poder" foram lúcidos como ele. Daí, termos o que temos...
ResponderEliminarBraça com luz,
Djack
"...na linha da visão do Melo Antunes, [...] Portugal teria tido maior proveito se, depois do 25 de Abril, tivesse fomentado a criação de uma autêntica e efectiva comunidade com as suas antigas colónias..."
ResponderEliminarPenso que quase todos os que conheci NÃO aceitariam de medo de perderem as suas regalias e possibilidades de ter benesses. Não digo mais nada mas faço votos que não seja aproveitado no... mau sentido.