Não consigo perceber como é que, mesmo em 1951, este decréscimo da população de Cabo Verde podia ser considerado uma noticia nova e surpreendente! Isso só denuncia o imenso e criminoso débito de informação e interesse que reinava sobre o que se passava no ultramar... Braça solidário com os que sofrem, Zito
Acompanho o Zito no seu comentário. Utilizaram um eufemismo: "Seca", quando a honestidade intelectual mandaria escrever: "Morte por fome". Mas sabemos que a honestidade intelectual era naqueles tempos irmã gémea da coragem moral, coisa de que só muitos poucos se poderiam gabar. Poucos, como o capitão médico Baptista de Sousa, que recusou outro registo nas certidões de óbito que não fosse a verdade total e absoluta. Viria a pagar por isso na sua carreira militar.
Hoje tenho de facto a noção exacta da nossa realidade, e do quanto é alarmante a fragilidade de Cabo Verde. Se não for com a ajuda internacional, e a remeça dos nossos compatriotas na emigração, não sei o que seria de nós os residentes. Isto por cá continua ainda frágil, e não sei se foi boa ideia aceitar essa graduação de País de desenvolvimento médio, uma vez que veio complicar ainda mais pois não possuímos ainda uma economia sustentável, sobretudo para os alguns hábitos perversos que continuamos a cultivar. Uma mentalidade "Despesista" de alto a baixo.
Não penso que estejam com uma politica certa para com a Diàspora de forma a que perenise o amor à terra dos antepassados. Serà que as duas gerações vindouras pensarão como a actual? Duvido.
Não consigo perceber como é que, mesmo em 1951, este decréscimo da população de Cabo Verde podia ser considerado uma noticia nova e surpreendente! Isso só denuncia o imenso e criminoso débito de informação e interesse que reinava sobre o que se passava no ultramar...
ResponderEliminarBraça solidário com os que sofrem,
Zito
Acompanho o Zito no seu comentário. Utilizaram um eufemismo: "Seca", quando a honestidade intelectual mandaria escrever: "Morte por fome". Mas sabemos que a honestidade intelectual era naqueles tempos irmã gémea da coragem moral, coisa de que só muitos poucos se poderiam gabar. Poucos, como o capitão médico Baptista de Sousa, que recusou outro registo nas certidões de óbito que não fosse a verdade total e absoluta. Viria a pagar por isso na sua carreira militar.
ResponderEliminarHoje tenho de facto a noção exacta da nossa realidade, e do quanto é alarmante a fragilidade de Cabo Verde.
ResponderEliminarSe não for com a ajuda internacional, e a remeça dos nossos compatriotas na emigração, não sei o que seria de nós os residentes.
Isto por cá continua ainda frágil, e não sei se foi boa ideia aceitar essa graduação de País de desenvolvimento médio, uma vez que veio complicar ainda mais pois não possuímos ainda uma economia sustentável, sobretudo para os alguns hábitos perversos que continuamos a cultivar. Uma mentalidade "Despesista" de alto a baixo.
Um Abraço
Não penso que estejam com uma politica certa para com a Diàspora de forma a que perenise o amor à terra dos antepassados.
EliminarSerà que as duas gerações vindouras pensarão como a actual?
Duvido.