segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

[1923] Morra o Dantas, morra! Pim!

O polígrafo português Júlio Dantas ficou marcado para sempre pelo "Manifesto Anti-Dantas", de Almada Negreiros - onde, perto do início, está a frase que dá título a este post. Não vem ao caso falar de Almada nem de Dantas, mas quem quiser saber mais sobre o homem da "Ceia dos Cardeais" que bata à porta deste AQUI. Por outro lado, o postal que reproduzimos não dá Dantas como ligado a Cabo Verde. Mas um seu "admirador e amigo certo" (algo Rodrigues) que viajou no "Vera Cruz", ido para ou vindo do Brasil, lembrou-se de enviar ao escritor um postal com a imagem do garboso paquete e "afectuosas lembranças", a partir de São Vicente. História curtíssima, sem significado por aí além, mas ainda assim suficientemente interessante para figurar no Pd'B. Isto, em Maio de 1959.




2 comentários:

  1. Ver este postal provoca-me alguma nostalgia dos tempos em que se ía a bordo do Vera-Cruz à ida ou à volta do Brasil, beber uns copos nos bares e às vezes almoçar (ou jantar), como quem fosse visitar uma outra cidade...Havia senhoras que íam aos cabeleireiros de bordo dar um jeito às cabeleiras...
    Braça com mar chão ou de pequena vaga,
    Zito

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  2. Eu nunca fui a bordo em S. Vicente, apenas via-o na baía feericamente iluminado. Só estive "a bordo" quando viajei para Angola e de lá regressei.

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