terça-feira, 8 de março de 2016

[2000] Post 2000. Uma comemoração simples de um blogue das ilhas cabo-verdianas


5 anos depois, e já entrados num 6.º, os números falam por si:

- 2000 posts, quase exclusivamente dedicados ao Mindelo, a São Vicente ou a Cabo Verde. Posts alheios a estas vertentes são residuais.
- Mais de 270.000 visitas.

"Praia de Bote" é neste momento o melhor blogue... da Praia de Bote (obviamente). Nunca pensámos ter paciência para chegar aqui - que material não nos falta e todos os dias engrossamos o arquivo que conta milhares de entradas. Só em páginas de jornais arquivados digitalmente com indicação de assunto temos neste momento à volta de 4000. Fora livros e revistas e outros exemplares também digitais ou físicos, fotografias e espólios diversos que não faz sentido estar aqui a divulgar, alguns deles de muito interesse. Um gozo, um verdadeiro gozo, e uma paixão assolapada pelas ilhas e suas gentes, como colónia e como país independente. A continuar. Sempre a continuar.

Como o dia é de festa e merece produto de alta qualidade, divulgamos hoje aqui pela primeira vez um telegrama do nosso arquivo (físico e agora digitalizado para o Pd'B), original do governador brigadeiro Lopes dos Santos para o ministro do Ultramar Silva Cunha que nos mostra problemas de acerto de atitude entre os representantes do regime e de tiros no pé que alguns deles davam de vez em quando, caso do ministro da Defesa de que aqui se fala, Sá Viana Rebelo. Por outro lado, não é em vão que Lopes dos Santos foi um dos governadores mais estimados de Cabo Verde e recebido de braços abertos no arquipélago durante as comemorações do 20.º aniversário da independência, em 1995.


E last but not least, agradecemos a todos que connosco têm feito a viagem.

13 comentários:

  1. Sempre gostaria de saber o que que os Sexas terão respondido, se é que responderam...Santa paciência!
    Braça desocupado,
    Zito

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    1. Este telegrama é original e está na minha posse. E tenho também uma fotocópia da resposta do ministro do Ultramar que foi de semelhante admiração à "conversa" do colega da Defesa. Portanto pelo menos este "Sexa" (Silva Cunha) teve atitude condigna.

      Braça arquivística,
      Djack

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  2. O post nº2000 tem, além de outras, a virtude de nos oferecer uma excelente imagem da nossa baía e de saudosos navios à vela nela fundeados.
    O telegrama do governador deve referir-se à intenção do ministro da defesa de reforçar o efectivo militar local com tropas de reforço (metropolitanas). Aplaudo a reacção do governador, pois essa intenção devia basear-se em pressupostos infundados. Como diz o Armindo Ferreira no seu livro "Mulheres de Pano Preto", só a seguir ao 25 de Abril é que apareceram "heróis" e "valentões" por todos os cantos. Enquanto os militares do MFA não deram o golpe, tudo andava caladinho e sossegado. Isto foi verdade tanto em Cabo Verde como em todo o império, à excepção das zonas onde havia guerra de guerrilha.

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    1. Tudo o que escreveste está certo!

      Braça acertada,
      Djack

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    2. Quanto à foto, é uma das do espólio do Comandante Guilherme Conceição e Silva. Uma perspectiva pouco vulgar da baía, sem o Monte Cara mas com um ctchada de navizim.

      Braça fotográfico-naval,
      Djack

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  3. CLARO QUE OS 2.000 POSTS E AS 270.000 VISUALIZAÇÕES SÃO BEM MAIS IMPORTANTES DE RETER NA MEMÓRIA DO QUE AS PATAQUADAS DO VIANA...
    CONGRATULATIONS!!!
    Braça jubiloso
    Zito

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  4. Uma foto de facto diferente com uma calmaria na Baía do Porto Grande, com vento do sul para o norte e a ilha de Santo Antão ao fundo.
    Podemos identificar alguns navios da época, como o São Vicente, Senhor das Areias, Novas de Alegria entre outros.
    Quero querer que se o País fosse aberto ao capital há mais tempo, muitos destes navios com história seriam recuperados e estariam ainda a navegar dando uma grande contribuição ao turismo

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  5. Quero nesta oportunidade, para além de felicitar o PdB pelo colocação do «Post» nº 2000, agradecer ao seu ilustríssimo Gerente pelas ricas informações históricas que tem proporcionado aos seus leitores sobre estas ilhas, com particular destaque sobre Mindelo, ou não fosse Joaquim Djack, "minim de sãocente" Com prova provada em vários momentos, um deles, «Capitania edição do DN, 2001, escrito na 1ª pessoa, o narrador é o menino Djack. O romance é memorialista, escrito de uma forma intimista, bem humorada, fraterna que nos coloca - os da geração que o viveram - dentro daquele ambiente mindelense bem típico dos anos 60, mas com lastro que vem de um passado nunca apartado das mentes das personagens que se cruzam na narrativa.
    Desculpem este salto, ou aparente desvio de assunto, mas acontece que reencontro "o fio da narrativa" iniciada em «Capitania» no «Praia de Bote». Afinal, Saial permanece amigo e ligado ao seu Mindelo.
    Abraços de felicitações

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    1. Um abraço para a Ondina, simpática para o escriba que não tendo nascido na tchom d'Cabverd é como se ali tivesse sido dado à luz. E não é que os alentejanos são mesmo parecidos com os naturais das ilhas?

      Braça de simpatia e morabeza,
      Djack

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  6. Já venho tarde, mas os últimos são os primeiros. Parabens pelo 2000 esimo Post como sempre recheado de informações úteis de carácter hstórico

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    1. Um braça também para o Djosa, repetindo o que disse à Ondina.

      Djack

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  7. Peço ao Zeca Soares para me indicar qual desses nvizim é o S. Vicente. Fiz uma viagem nele do Paul para S. Vicente que nunca esqueci.

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