Finalmente! 15 anos, é tempo de mais e não abona a democracia, nem o exercício do poder. Novos ventos sopram por estas bandas. Estamos esperançados. É sempre uma renovação e um novo ciclo de governação. Cabo Verde precisa de políticos sensatos, de gestores competentes e de uma administração pública não partidarizada, para enfrentar os graves problemas que existem nas ilhas.
Ontem a democracia caboverdiana ganhou!! A Alternância política é um sinal de maturidade.
A questão angustiante que se colocava no fim de semana a todos os democratas, tendo em conta a máquina avassaladora do PAICV , era se, não obstante a sensação de cansaço após 15 anos de poder de um mesmo partido, os 'jovens' seriam seduzidos pela estabilidade, pelo conformismo, ou se apostariam na Mudança, em novas políticas. Convenhamos que 15 anos de poder de um mesmo partido, é muito tempo, corresponde a um tempo quase infinito em política, em que a própria oposição poder-se-ia perder inevitavelmente, e a própria democracia tornar-se num circo, com um único partido hegemónico, quase único, e uns partidos ‘confetis’ fazendo de conta ( cenário em que se transformariam o MPD e a UCID, caso a oposição perdesse as eleições). Cabo Verde podia cair numa situação de democracia ‘tipicamente africana’. Ora tal não aconteceu a democracia saiu reforçada e Cabo verde está preste a entrar no Clube das democracias avançadas, mas ainda tem um enorme esforço a fazer, viabilizar Cabo verde, politicamente e economicamente, o que está longe de o ser caso, não obstante a propaganda. A nação caboverdiana tem um verdadeiro estaleiro à sua frente, que é um autêntico desafio que novo governo terá que tentar ganhar: abolir a partidocracia, mandar os politiquice e a política barata de vez para as casernas (ao fim de 40 anos), criar uma economia moderna, competitiva e independente do estado, logo dos partidos, criar uma sociedade civil autónoma, e iniciar um conjunto de Reformas para modernizar o país e o estado, lançar a Regionalização etc..
Sim de facto, ontem aconteceu a mudança desejado. Agora o problema não se resume apenas nos 15 anos do partido no puder, é também os resultados de muito daquilo que foi feito neste período de tempo, já se tornava insustentável de ser suportado pela maioria da população. Agora o mais importante é a direcção do M P D ter a humildade e coragem suficiente de fazer as mudanças prometidas e necessárias para daqui a cinco anos toda a gente dizer "VALEU A PENA"
Eu não tenho partido em Cabo Verde. O meu partido é Cabo Verde. E não tenho por julgar que só vivendo lá poderia fazer um juízo preciso sobre a realidade, o que não consigo olhando-a da altura de um balão. Mas é claro que tenho uma ideologia política. Faço votos por que o novo governo leve a peito a sua tarefa e conquiste a adesão da sociedade em torno dos grandes desafios que vão ser enfrentados.
Finalmente! 15 anos, é tempo de mais e não abona a democracia, nem o exercício do poder. Novos ventos sopram por estas bandas. Estamos esperançados. É sempre uma renovação e um novo ciclo de governação. Cabo Verde precisa de políticos sensatos, de gestores competentes e de uma administração pública não partidarizada, para enfrentar os graves problemas que existem nas ilhas.
ResponderEliminarOntem a democracia caboverdiana ganhou!! A Alternância política é um sinal de maturidade.
ResponderEliminarA questão angustiante que se colocava no fim de semana a todos os democratas, tendo em conta a máquina avassaladora do PAICV , era se, não obstante a sensação de cansaço após 15 anos de poder de um mesmo partido, os 'jovens' seriam seduzidos pela estabilidade, pelo conformismo, ou se apostariam
na Mudança, em novas políticas.
Convenhamos que 15 anos de poder de um mesmo partido, é muito tempo, corresponde a um tempo quase infinito em política, em que a própria oposição poder-se-ia perder inevitavelmente, e a própria democracia tornar-se num circo, com um único partido hegemónico, quase único, e uns partidos ‘confetis’ fazendo de conta ( cenário em que se transformariam o MPD e a UCID, caso a oposição perdesse as eleições). Cabo Verde podia cair numa situação de democracia ‘tipicamente africana’. Ora tal não aconteceu a democracia saiu reforçada e Cabo verde está preste a entrar no Clube das democracias avançadas, mas ainda tem um enorme esforço a fazer, viabilizar Cabo verde, politicamente e economicamente, o que está longe de o ser caso, não obstante a propaganda.
A nação caboverdiana tem um verdadeiro estaleiro à sua frente, que é um autêntico desafio que novo governo terá que tentar ganhar: abolir a partidocracia, mandar os politiquice e a política barata de vez para as casernas (ao fim de 40 anos), criar uma economia moderna, competitiva e independente do estado, logo dos partidos, criar uma sociedade civil autónoma, e iniciar um conjunto de Reformas para modernizar o país e o estado, lançar a Regionalização etc..
Sim de facto, ontem aconteceu a mudança desejado. Agora o problema não se resume apenas nos 15 anos do partido no puder, é também os resultados de muito daquilo que foi feito neste período de tempo, já se tornava insustentável de ser suportado pela maioria da população.
ResponderEliminarAgora o mais importante é a direcção do M P D ter a humildade e coragem suficiente de fazer as mudanças prometidas e necessárias para daqui a cinco anos toda a gente dizer "VALEU A PENA"
Eu não tenho partido em Cabo Verde. O meu partido é Cabo Verde. E não tenho por julgar que só vivendo lá poderia fazer um juízo preciso sobre a realidade, o que não consigo olhando-a da altura de um balão. Mas é claro que tenho uma ideologia política. Faço votos por que o novo governo leve a peito a sua tarefa e conquiste a adesão da sociedade em torno dos grandes desafios que vão ser enfrentados.
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