segunda-feira, 4 de abril de 2016

[2104] 1954: sai uma Küppers importada pela Sociedade Luso-Africana, para a mesa do canto!!!

Nome da cerveja alemã mal escrito no anúncio do jornal, como se pode ver... E sobre a Sociedade Luso-Africana, ver AQUI (1) artigo relativamente recente, e outros assuntos AQUI (2) e AQUI (3) (no que toca a este último AQUI, confima-se que em 2015 a sociedade ainda existia - ver comentário meu em que perguntava isso mesmo). Ainda algo de 2011, uma piada mindelense, AQUI (4)

Carta enviada da sede lisboeta, para Nova Iorque


Imagem oferecida por Artur Mendes


8 comentários:

  1. E devia ser boa porque a cerveja alemã tem créditos irrefutáveis.

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  2. Purgueira, rícino, peles, couros, mostarda, feijão, quantos desses produtos ainda terão exportação? Café, claro que tem, mas estes outros? Cabo Verde ainda exportará feijão?

    Braça sem saber,
    Djack

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  3. E esta sociedade, que vem de 1938, ainda existe? Em 1999, sei que sim, pois passei junto à secção de São Vicente várias vezes e estava em actividade. Mas e agora?

    Braça também sem saber...
    Djack

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  4. Djack, não estou em condições de responder às tuas perguntas, mas penso que o panorama actual é bem diferente. Daqueles produtos, provavelmente só o café, e do Fogo, por ser especial. O café que se produz nas outras ilhas não deve ter mercado, pois sabe-se como é a competitividade internacional relativamente a esse produto. Basta ver que em Cabo Verde se vende café do Brasil, talvez por ficar mais barato importá-lo. Julgo que a Sociedade Luso-Africana morreu com o 25 de Abril.

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    1. Está visto que não leste o meu comentário anterior nem os AQUIS que coloquei lá em cima. Até pelo menos 2015, a Sociedade existia.

      Braça societário,
      Djack

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  5. Resta-me dizer que as instalações da Sociedade Luso-Africana serviram de instalação para a 2ª Companhia do Batalhão de Infantaria 15 do Corpo Expedicionário a Cabo Verde em 1941/1943. Tenho até uma fotografia sobre o assunto, que vou enviar ao proprietário do blogue. O que não sei é em que condições isso aconteceu, se a Sociedade se transferiu para outro sítio ou não. Mas julgo que voltou a readquirir as instalações depois da saída daquela tropa.

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  6. Acabei de enviar ao Djack a foto prometida. Faço uma rectificação no que disse no comentário anterior: foi a 3ª Companhia que lá este e não a 2ª. Lembro que o comandante dessa companhia ali instalada percebeu o problema da fome que então assolava a ilha, com filas de pedintes junto à entrada das instalações, que fez todos os possíveis para maximizar as sobras de rancho. Chamava-se Fernando de Magalhães Abreu Marques e Oliveira e chegou a general, tendo falecido em 1975. E era tomarense.

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  7. Uma lembrança com muita admiração e ternura ao que dirigia essa sociedade no tempo da tropa: Henrik Kahn. Judeu alemão, pai de um meu condiscipulo.
    O sr. Kahn foi um dos elementos ds Forças Vivas que - pelo seu empenho - passou uns dias no Tarrafal com mais alguns.
    Não esqueçamos esses defensores de SonCente.

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