Busto de José Lopes - Foto Joaquim Saial |
Disse há dias que é possível que Onésimo Silveira tenha tido influência na reposição do busto de Camões no local onde este estivera por décadas (Praça Nova, junto ao quiosque) e de onde saiu por altura de desmandos extremistas na época da independência. É de facto de acreditar que o ilustre político e também poeta, presidente do município são-vicentino de Dezembro de 1991 a Novembro de 2000 tenha tido interferência nesses actos de reposição de esculturas públicas, mas dei agora com uma nota alusiva ao tema de andanças escultóricas no seu livro (e de José Vicente Lopes), "Onésimo Silveira - Uma Vida, um Mar de Histórias" que me fez colocar este post. Reza ela assim, nas pp. 59-60:
"Adriano da Cruz Brito, cabo-verdiano de São Vicente, 1937-2010. Foi, entre outras funções, deputado à ANP, de 1975 a 1991. Também dirigente desportivo. Batalhou para a reposição de alguns símbolos de São Vicente, nomeadamente dos bustos do poeta José Lopes e de Adriano Duarte Silva, no que contou com o apoio, ainda que discreto, do então presidente Aristides Pereira".
Honra seja feita portanto ao "Dul", nominha de Adriano Brito que ainda conheci e com quem conversei e bebi um ou dois grogues em 1999, no meu primeiro retorno a São Vicente. Quanto mais não seja, só por isso já ele merece o nosso reconhecimento.
Não conheci este patricio de quem ouvi falar
ResponderEliminarVoltei por o comentàrio prestar a confusão. Quis referir-me ao cidadão Adriano da Cruz Brito que, embora da minha geração e da minha ilha, não me lembro de o ter encontrado. Ê possivel que se ver uma foto dele me lembrarei.
EliminarSim, há uma foto do "Dul" na página 60 do livro do José Vicente Lopes/Onésimo Silveira, numa época em que era mais novo do que quando o conheci.
EliminarBraça,
Djack
Aprecio a cidadania e quando se manifesta desta forma faz de Adriano da Cruz Brito merecedor todo o nosso apreço. Ele batalhou para a reposição dos bustos de ilustres filhos da terra e de outras personalidades notáveis que merecem lugar na memória colectiva. Votos que não seja esquecido!
ResponderEliminarAbraços