Foi em Abril deste ano mas só agora Pd'B teve conhecimento do assunto, através do amigo Fernando Frusoni que, como costumamos dizer, é o genovês mais cabo-verdiano de Itália (ou o cabo-verdiano mais genovês, já ninguém sabe). A pesquisa foi feita por um italiano Bruno Garaventa, casado com uma cabo-verdiana. Trata-se da "rehomenagem" ao herói da resistência italiana ao nazismo Nicolau do Rosário (em italiano designado por Nicolò ou Nicola), mindelense que caiu, dizem uns, morto por arma branca de soldado alemão. Porém, a notícia de jornal não datada que aqui apresentamos refere que tombou por via de uma rajada de metralhadora. Tanto faz, no entanto, para a glória do acto heróico do nosso patrício.
Um abraço ao amigo Manuel Amante da Rosa, embaixador de Cabo Verde em Itália, que também participou nesta homenagem, como não podia deixar de ser, dada a sua posição e interesse pelas coisas da Pátria. Um braça para ambos e um grogue de honra em memória de Nicolau do Rosário.
Um abraço ao amigo Manuel Amante da Rosa, embaixador de Cabo Verde em Itália, que também participou nesta homenagem, como não podia deixar de ser, dada a sua posição e interesse pelas coisas da Pátria. Um braça para ambos e um grogue de honra em memória de Nicolau do Rosário.
Texto e fotos são do site do Ministério das Relações Exteriores de Cabo Verde. Como é seu hábito, Pd'B fez uma recolha de notícias para que os nossos leitores fiquem melhor documentados sobre o tema.
Ao centro, Manuel Amante da Rosa, embaixador de Cabo Verde em Roma |
Antes de mais, o meu aplauso, nunca é demais renová-lo, ao Dr. Joaquim Saial, o nosso Djack, porque ele será o pesquisador vivo mais tenaz, mais determinado e mais interessado, sobre factos, acontecimentos e figuras da história das nossas ilhas, em particular da ilha de S. Vicente. Sem ele, eu jamais teria o conhecimento que hoje detenho sobre particularidades da história das nossas ilhas. O Djack vai aos baús mais ignotos, onde as coisas ganham a pátina do tempo e às vezes enferrujam, enriquecendo-se o seu legado de memória. E não se coíbe de vasculhar também em matéria contemporânea e da actualidade, onde as coisas por vezes são esquecidas ou é negligenciada a sua importância, em função de rotinas que nos subvertem o critério ou de modismos que nos deturpam o sentido da realidade.
ResponderEliminarPortanto, mil e vibrantes palmas ao Djack, e que cheguem aos tímpanos dos que insistem em não virem aqui deixar o seu testemunho.
Eu nunca tinha ouvido falar do Nicolau do Rosário. E isso é incompreensível e é injusto para quem perdeu a sua vida a lutar pela liberdade, a nossa liberdade. Cada vez mais fico espantado com o verificar que os cabo-verdianos desde sempre andaram em todas as paragens do mundo. O Nicolau não precisava participar nessa guerra em que Portugal era um país neutral. Mas não terá pensado duas vezes quando percebeu que o que estava em causa era a liberdade, a dele e a de todo o mundo. E deu a vida por isso.
Assim, nesta serena tarde outonal, passados 71 anos, aceita, meu caro conterrâneo Nicolau do Rosário, que eu beba um cálice de grogue de Santo Antão em tua homenagem e em tua memória.
Felicito ao Djack por mais esta peça da História de CV. Este herói deveria ser reconhecido e amplamente divulgado em CV. Que continue este trabalho de investigador pro-bono, pois final procurando irá encontrado estas relíquias. A história lhe será reconhecido
ResponderEliminarCaros amigos,
ResponderEliminarObrigado pelas vossas generosas palavras, mas o FF também tem responsabilidade. Foi ele quem me alertou e me enviou algum do material. Depois é que cozinhei isto tudo e vi as discrepâncias de datas e motivos de morte do nosso herói.
Braça histórica,
Djack
ResponderEliminarParabéns Jack, pelo excelente trabalho realizado. Nao so aprofundaste o tema com a tua pesquisa como também notaste as duas discrepancias nos documenntos: a data da morte do Nicolau do Rosario e a causa da morte.
Mas como bem dizes "tanto faz, no entanto, para a gloria do acto heroico do nosso patricio".
Obrigado, pois, e até à proxima.
Um braça pertode, Fernando Frusoni (genoves, nascido em Roma, mais cabo-verdiano da Italia)
Este é dos que devem ser catalogados no livro dos "Mlhores filhos da terra" e não estão.
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