Em Cabo Verde e da cidade da Praia, estarei e estou em pensamento convosco a acompanhar o nosso Zito à sua última morada. Como já havia dito: que os anjos o acompanhem e Deus o receba. Requiescat in pace!
Estava convencido que o funeral seria para amanhã já que não houve informação a este respeito. O blogue ArrozCatum teria sido um sítio ideal para colocar a informação para os milhares de amigos do Zito e fãns de ArrozCatum. Eu pessoalmente teria tentado lá estar para uma última homenagem. Que a terra lhe seja leve.
Foi por um triz que também não faltei ao funeral do Zito, José. Como não recebi nenhum mail, admiti que seria na terça-feira e que a todo o tempo alguém confirmaria. Mas a verdade é que o Artur Mendes telefonou-me ontem à noite, sem que eu pudesse ter atendido porque o telemóvel estava fora das vistas. Felizmente, reiterou a chamada esta manhã e dessa vez atendi. Apressei-me e pude chegar a tempo. Senti-me bem em dar um braço de solidariedade à esposa, Maiuca, filhos, irmão e restante família. Melhor ainda por acompanhar o nosso Amigo à sua última morada. Acreditem que no trajecto para a sepultura veio-me aos ouvidos a voz doce do Zito a entoar a morna Bia di meu, de B. Leza, daquelas gravações que fez nos estúdios da Emissora Nacional em Lisboa, no já longínquo ano de 1969. Estava no pleno da sua juventude, e a sua voz intensa e melodiosa emprestava tonalidades especiais à morna. Sou leigo na matéria, mas acho que a fazia espraiar entre a solidão do mar da Brava e a solenidade da Sé Velha de Coimbra. Pedi ao Saial para as postar no PdB por um destes dias. Até sempre, Zito!
Agradeço de coração a todos os presentes no funeral que me ajudaram e e se preocuparam com "susto" que me assolou no cemitério. Obrigado Dr Abílio Alves.
O Artur saiu um bocado do mundo e assustou-nos, de facto, durante dois ou três minutos. A gente a querer que ele se deitasse no banco e ele sentado e agarrando com a mão esquerda uma das ripas como se estivesse colado a ela com cola de ferro. Nada de se deixar deitar, teimosamente sentadinho. Mas eu que sou filho de marinheiro, já percebi a coisa. Ele julgava-se agarrado à roda do leme do "Ernestina" e não queria largá-la, como se estivesse a rumar ao vasto oceano por onde o Zito já andava. Felizmente, faltou o vento, entrou em zona de calmaria, o Artur arrependeu-se e voltou cá abaixo de novo, para mais uns anos de bibliotecas e arquivos. Ufffa, que alívio tivemos todos!
Jà que não poderei estar presente, das 14,30 às 15hs o telefone fica desligado e estarei incomunicàvel com qualquer terreste.
ResponderEliminarCaro amigo receba meu abraço afetuoso
EliminarEm Cabo Verde e da cidade da Praia, estarei e estou em pensamento convosco a acompanhar o nosso Zito à sua última morada. Como já havia dito: que os anjos o acompanhem e Deus o receba. Requiescat in pace!
ResponderEliminarReceba meu abraço fraterno
EliminarDa Italia estaremos a pedir a Deus que de paz à sua alma e força à sua esposa para aceitar os designios de Deus. Haydée e Fernando
ResponderEliminarEstava convencido que o funeral seria para amanhã já que não houve informação a este respeito. O blogue ArrozCatum teria sido um sítio ideal para colocar a informação para os milhares de amigos do Zito e fãns de ArrozCatum. Eu pessoalmente teria tentado lá estar para uma última homenagem. Que a terra lhe seja leve.
ResponderEliminarSei que onde estiveres levaras Zito contigo pirque Zito e o amor a Cabo Verde se confundem
EliminarFoi por um triz que também não faltei ao funeral do Zito, José. Como não recebi nenhum mail, admiti que seria na terça-feira e que a todo o tempo alguém confirmaria. Mas a verdade é que o Artur Mendes telefonou-me ontem à noite, sem que eu pudesse ter atendido porque o telemóvel estava fora das vistas. Felizmente, reiterou a chamada esta manhã e dessa vez atendi. Apressei-me e pude chegar a tempo. Senti-me bem em dar um braço de solidariedade à esposa, Maiuca, filhos, irmão e restante família. Melhor ainda por acompanhar o nosso Amigo à sua última morada. Acreditem que no trajecto para a sepultura veio-me aos ouvidos a voz doce do Zito a entoar a morna Bia di meu, de B. Leza, daquelas gravações que fez nos estúdios da Emissora Nacional em Lisboa, no já longínquo ano de 1969. Estava no pleno da sua juventude, e a sua voz intensa e melodiosa emprestava tonalidades especiais à morna. Sou leigo na matéria, mas acho que a fazia espraiar entre a solidão do mar da Brava e a solenidade da Sé Velha de Coimbra. Pedi ao Saial para as postar no PdB por um destes dias.
ResponderEliminarAté sempre, Zito!
Me sinto representada na presença de vocês.
EliminarHora di Bai,
EliminarHora di dor!
....
Agradeço de coração a todos os presentes no funeral que me ajudaram e e se preocuparam com "susto" que me assolou no
cemitério. Obrigado Dr Abílio Alves.
Mantenha
Amendes
O Artur saiu um bocado do mundo e assustou-nos, de facto, durante dois ou três minutos. A gente a querer que ele se deitasse no banco e ele sentado e agarrando com a mão esquerda uma das ripas como se estivesse colado a ela com cola de ferro. Nada de se deixar deitar, teimosamente sentadinho. Mas eu que sou filho de marinheiro, já percebi a coisa. Ele julgava-se agarrado à roda do leme do "Ernestina" e não queria largá-la, como se estivesse a rumar ao vasto oceano por onde o Zito já andava. Felizmente, faltou o vento, entrou em zona de calmaria, o Artur arrependeu-se e voltou cá abaixo de novo, para mais uns anos de bibliotecas e arquivos. Ufffa, que alívio tivemos todos!
EliminarBraça com velas recolhidas,
Djack