Eis porque alguém interessado nas coisas da Armada pensava na "Capital", em Julho de 1914, que cabindas e cabo-verdianos deviam ser recrutados (mas... "apenas como cooperadores") para a Marinha de Guerra Portuguesa, corporação até aí praticamente formada por elementos de raça branca. Conversa a dois, entre a "adaptação de indígenas ao serviço naval" e a sua resistência ao calor, à luz do exemplo francês... Ou seja, apenas bons para alancar com o calor das fornalhas... No final do 4.º parágrafo, as gralhas no português e no francês dificultam a compreensão: leia-se "uma entrevista".
Há anos que ando a fazer inventário de "Cabo Verde" em vários jornais e revistas portugueses (e não só) e este periódico é um dos que mais material me tem trazido. Horas e horas, sem fim, à pesca, mas com excelentes resultados.
ResponderEliminarBraça com cana de pesca,
Djack
Creio que os cabindas tinham prática marinheira mas circunscrita à navegação costeira e actividade piscatória local. Os cabo-verdianos, esses sim, é que tinham vasta experiência de navegação em alto mar.
ResponderEliminarÉ claro que sim, mas o que o oficial da marinha que lança a ideia queria não era lobos do mar. O que ele queria era carne para assar.
EliminarBraça à fogueiro,
Djack