Um verdadeiro green... |
Manhã cedo, era ver aquele pessoal partir de carro, mota ou bicicleta para o green de São Vicente que afinal era brown, por ser careca de relva - logo, único. Ricos, remediados e pobres participavam, de um modo ou de outro, com maior ou menor luxo de tacos e outros apetrechos, que o desporto, "infiltrado" na ilha pelos bifes da Western Telegraph e por outros que tais era democrático como ainda hoje é, mais ali talvez que noutras paragens mundiais. E com direito a campeonatos, torneios e notícias de jornal (como este torneio da Páscoa de 1971). Assina, Evandrita, "nominha" de Evandro de Matos. Ver AQUI a sua biografia e ver AQUI outro artigo seu no Pd'B.
Deixemos pois a notícia no ar, com tonte gente cunxide. Entre ela, dois amigos inesquecíveis, o marceneiro Cláudio Freitas e o conhecedor piloto da capitania e futebolista do Micá, Américo Medina, mais chegados estes que outros que também conhecemos. É de 18 de Março de 1971 e de "O Arquipélago", o recorte. Divirtam-se a ler e relembrem esses tempos mais ou menos felizes.
Neste assunto vou ficar de fora. Infelizmente. 'As vezes calar é melhor remédio. Espero que alguns invisiveis apareçam desta vez.
ResponderEliminarQuanto ao "Evandrita" foi o "nome de guerra" escolhido pelo Evandro de Matos desde o principio, quando entabulou suas crônicas quer nos jornais quer na ràdio.
Pioneiro na matéria, foi (talvez) destronado... depois de morrer
Mas com que "sabura" li estas memórias! A competição do golfe participando tanta gente conhecida, o relato do Evandrita sobre essas parcelas do território mindelense, em especial o Madeiralzinho, onde vivem muitos familiares meus e onde costumo ficar quando vou a S. Vicente. Tudo lembranças que me calaram fundo.
ResponderEliminarParabéns, grande Djack!
Pena é não haver mais remadores deste bote. Eu e o amigo Val temos boa vontade mas para o impulso do bote ser avassalador bem necessários seriam mais alguns companheiros. Mas eu e o Val temos a vantagem de ficar com uns bicípites de respeito, que nem uns tarzans.
Exacto, e no outro post sobre nhô Césa não disse o nome de mais uma pessoa (que é nosso amigo), porque não quero meter o nariz onde não sou chamado. Ele (o outro nosso amigo, que não o Val) que diga, pois dar uma fala no Pd'B ainda é de borla, ahahaha
EliminarQuanto a remadores, com os milhares de colaborações que tu e o Val têm tido no Pd'Bt, bem podem ir a remo desde o Mindelo até à Brava que chegados lá nem um copo de água pedem. E com a vantagem de entrarem no reino dos céus sem pagarem imposto...
Quanto aos nomes interessantíssimos que aqui lemos, é pena que ninguém fale de pessoas como Mário Matos, D. Lívia Leão (uma mulher e ainda por cima portuguesa no circuito do golfe mindelense), Ildo Feijóo ou Júlio Monteiro, entre outros. Mas paciência, não falam, não se divertem, a gente fala e diverte-se. Há que continuar neste lugar único que é a Praia de Bote, onde revivem Mindelo e São Vicente.
Braça com Mindelo sempre,
Djack
Esqueci-me de dizer que a D. Lívia, falecida em Julho de 2013, era Feijóo Leão e ainda parente por afinidade do sempre lembrado amigo Zito Azevedo.
ResponderEliminarBraça com memórias,
Djack
E também me esqueci de falar de outra grande figura do Mindelo, o Sr. José Figueira. Pronto, já falei...
ResponderEliminarBraça com neurónios aos pulos,
Djack
Djack, pena é não aparecerem aqui parentes dessa gente que mencionaste. Quanto à dona Lívia Leão, ela veio a Tomar há uns oito ou nove anos, acompanhada de um filho, pois ela tem uma filha tomarense como eu. A Liza.
ResponderEliminarEm 1971 estava toda esta gente ( a nata da cidade do Mindelo) viva e a jogar Golf. 4 anos depois o furacão leva-los-ia para outras paragens distantes e outras para o céu.
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