Propriedade do Grupo "Claridade". Director: Manuel Lopes. Administração em São Vicente, Cabo Verde. Composto e impresso na Sociedade de Tipografia e Publicidade, Lda., São Vicente, Rua Infante D. Henrique. Preço: 2$00. 10 páginas.
Textos e colaborações:
- Capa: Lantuna & 2 motivos de "finaçom" (batuques da ilha de Santiago)
- Páginas 2, 3 e 7: Bibia, excerto do romance inédito "Chiquinho" de Baltazar [sic] Lopes
- Páginas 4 e 7: poema Écran (dedicado a Osório de Oliveira), de Manuel Lopes
- Páginas 5 e 6: Tomada de vista, de Manuel Lopes
- Página 6: 2 poemas [é este o título], de Pedro Corsino Azevedo
- Página 8: poema Almanjarra, de Osvaldo Alcântara [Baltasar Lopes]
- Página 9: Apontamento, de João Lopes
Na página 9 anuncia-se a publicação por Claridade de "Arquipélago", poemas de Jorge Barbosa, e em "próxima edição" "Partir", poemas de Manuel Lopes
- Página 10: Poema [é este o título], de Jorge Barbosa
NOTA do Pd'B: Aparentemente, este número não passou pela censura. Pelo menos, não apresenta essa indicação escrita, como acontecerá logo com o seguinte, de Agosto do mesmo ano. De qualquer modo, só em Novembro de 1936 entra em vigor o Regulamento dos Serviços de Censura. No entanto, é de lembrar o decreto-lei 22469, de 11 de Abril de 1933 que reforçara a censura prévia.
Valiosa esta divulgação, Djack. Hoje em dia, muito pouca gente conhece esta Revista. E não sei se a juventude, mesmo a mais escolarizada, conhece o seu significado histórico, se é que já ouviu falar do assunto.
ResponderEliminarNa Internet, só consigo encontrar duas ou três capas. E dados como estes que aqui coloquei, ainda menos. Amanhã seguir-se-á o n.º 2 e assim sucessivamente. Que eu saiba (posso estar enganado, obviamente), o Pd'B será o primeiro espaço onde se poderão encontrar as capas e índices dos nove números.
EliminarBraça claridosa,
Djack
O Movimento Claridoso volta em Força, depois de passado a ressaca ideológica, aparece como um movimento literário de afirmação cultural e não ideológico, como o oportunismo político queria aproveitar.
ResponderEliminarDos fundadores ou colaboradores da primeira hora, parece-me que, ainda temos o Nuno Miranda que merece ser lembrado e, se possivel, acarinhado. Com uma memôria estraordinària o nosso compatriota se sentiria feliz se souber desta iniciativa invulgar do Praia de Bote.
ResponderEliminarobrigado por disponibilizar essas informações sobre a revista, ajudou-me muito
ResponderEliminarDe nada, caro Rëys Moreira, apareça sempre.
ResponderEliminarUm braça,
Djack