1.ª adenda (de 5) a este post:
Prestes a lançarmos este post, demos com a até agora única referência conhecida (excepto as duas notas do Pd'B) à morte do Joman. Ela aqui fica. É do jornal "A Nação", de dia 20 de Julho.
2.ª adenda (de 5) a este post:
Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde reconhece a 23 de Julho importância da obra de João Manuel Nobre Ferro de Oliveira para o País.
3.ª adenda (de 5) a este post:
Nos quatro dias que este post conta aqui exposto, já teve 204 visitas.
4.ª adenda (de 5) a este post:
Bibliografia de João Manuel Ferro Nobre de Oliveira em "Memórias de África e do Oriente", Universidade de Aveiro, Portugal
5.ª adenda a este post
Interessante texto de David Leite Ver AQUI
O João Manuel Ferro Nobre de Oliveira nasceu em 10 de Agosto de 1955, no Paúl de Santo Antão e faleceu a 18 de Julho passado, em Macau (ou talvez em Hong Kong, onde foi operado pela última vez). E como este mundo é cheio de mistérios, no dia em que soube da morte do ilustre amigo (e quase à mesma hora), recebi pelo correio, proveniente de um alfarrabista de Benavente, um livro de Manuel Lopes intitulado... "Paúl".
Prestes a lançarmos este post, demos com a até agora única referência conhecida (excepto as duas notas do Pd'B) à morte do Joman. Ela aqui fica. É do jornal "A Nação", de dia 20 de Julho.
2.ª adenda (de 5) a este post:
Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde reconhece a 23 de Julho importância da obra de João Manuel Nobre Ferro de Oliveira para o País.
3.ª adenda (de 5) a este post:
Nos quatro dias que este post conta aqui exposto, já teve 204 visitas.
4.ª adenda (de 5) a este post:
Bibliografia de João Manuel Ferro Nobre de Oliveira em "Memórias de África e do Oriente", Universidade de Aveiro, Portugal
5.ª adenda a este post
Interessante texto de David Leite Ver AQUI
c.1974 - Joman (ao centro), no nariz do Monte Cara |
Manuel Lopes publicou os seus primeiros dois livros no ano de 1932. "Paúl" e outro, "Monografia Descritiva Regional". Não sei qual saiu primeiro, mas, seja como for, "Paúl" está no início da carreira deste escritor cabo-verdiano que muito admiro. Obrinha de 29 páginas, relata uma viagem sua à localidade santantonense de onde durante três anos bebi água, transportada diariamente no veleiro "Carvalho" (de Santo Antão para São Vicente), propriedade do senhor Henrique Ferro, "Firrim", grande e inesquecível amigo da minha família e familiar do Joman. Em 1934 seria a vez de Lopes lançar "Horas Vagas" (poesia) e em Agosto de 1936, no n.º 2 de "Claridade", daria à estampa o conto "Um galo que cantou na baía". Seguir-se-ia uma obra longa e diversificada que não vem agora ao caso comentar mas que é ainda hoje uma das mais significativas das ilhas verdianas.
c. 2008 - No Vietname |
É pela coincidência que apresentamos a capa e algumas páginas de "Paúl", para que o nosso amigo as possa ler aqui e divertir-se com elas, pois retratam uma vivência que decerto ainda conheceu, embora no seu tempo já houvesse cais do Porto Novo e algumas melhorias no Paúl, em relação a estes tempos difíceis de início dos anos 30 do século XX.
Particularidade curiosa: este exemplar de "Paúl" pertenceu a Manuel Serra (Manuel Coelho Pereira Serra), advogado e poeta satírico cabo-verdiano, pai do pianista Chico Serra, como se pode ver pela assinatura de posse existente no frontispício - que sofreu algumas inclemências em tempos incertos, pelo que alguém o retocou com esferográfica... azul. Pertenceu pelo menos ainda a outra pessoa, cuja assinatura de posse, mal apagada, estamos a tentar decifrar.
C. 2011, - Com Gilberto Gil, em Macau |
Digamos que assim se faz também uma micro-aproximação à história da tipografia cabo-verdiana de que o João Manuel era bom conhecedor, por via dos seus estudos sobre a imprensa das ilhas.
Por motivos pessoais que me tomaram (tomam) muito do muito tempo, tenho desertado os meus cantinhos preferidos e meus Amigos mais chegados com muita saudade. Hoje é um dos em que tanto contava que nos deixa, que deixa um grande vàcuo nacional.
ResponderEliminarQuea sua alma và em Paz e que Deus receba o João Manuel no seu seio.
Aos Familiares e aos nossos Amigos, as nossas condolências sentidas.
Também por motivos pessoais, tenho andado mais afastado do computador. Fico satisfeito com este grandioso gesto do Djack em recordar com merecido destaque o nosso Joman.
ResponderEliminarTexto muito interessante de Manuel Lopes narrando episódios que hoje apenas uns poucos "privilegiados" tem que é de ver a entrada do vale do Paúl, e a Vila "Cidade" das Pombas a partir do mar. Hoje, com o progresso, só os pescadores podem dar-se ao luxo de apreciar a deslumbrante paisagem, mas com certeza não devem ter tempo de o apreciar.
ResponderEliminarExistem histórias de descargas de passageiros e mercadorias feita por navios que são autenticas aventuras, sobretudo em épocas de mar revolto. Interessante é que me recordo na adolescência de ouvir notícia pela rádio de que tal navio escalava o de Paúl "sob máquinas"; Certamente devido ao estado do mar ou de não disporem de muito tempo para fundearem, não sei.
Abraço de "Lembranças"
Tudo ao que ao Mar & Navios diga respeito tem a minha admiração...Obrigado Jose Lopes
ResponderEliminar....
Descanse em Paz Josman " O Caboverdeano"
Vim matar saudades e mandar "mantenha pa tude gente"
ResponderEliminarBraça pertod
V/
Muito obrigada pelas palavras e homenagem que faz ao Joao Manuel. Meu primo, a minha avo' e o avo dele eram irmaos, com quem colaborei nas pesquisas durante 12 anos ate mesmo ao fim. 16 de Marco 2018 recebi o seu ultimo mail falando das correcoes que estava a fazer e das informacoes que eu lhe tinha enviado. Poucas semanas depois entrou para o hospital pela ultima vez. Continua a fazer-me tanta falta como quando partiu.
ResponderEliminarObrigado também, pelas suas palavras. Espero que o livro veja a luz do dia, pois segundo ele me contou era (e continua a ser) um trabalho de grande envergadura e muito importante para Cabo Verde. Eu tinha uma grande admiração por ele, pois o João era um valoroso e honesto investigador. Por exemplo, o seu trabalho sobre a imprensa cabo-verdiana, dificilmente será ultrapassado.
EliminarUm abraço e a apareça sempre.
JS