Tal como a imagem do post anterior, esta também é de 1949 e igualmente de um postal mandado fazer em Lisboa pelo Café Royal. Mulheres, em grupos de duas, carregam sacos (de carvão?) à cabeça, Rua de Lisboa acima, vindas lá dos lados do cais da Alfândega. Tempos difíceis, muito difíceis.
Amigos:
ResponderEliminarEsses sacos (100 kgs) eram de milho ou de açucar escuro e o transporte que se vê é do cais da Alfândega aos armazéns do grossistas.
O carvão, vendido pela C° Nacional ou pela Miller's, era transportado em latas de 20 litros como a que se vê no poste anterior e depois vendido aos montinhos de 5 ou 10 tstom.
Temos também a linha. Lembro-me de uma célebre vendedeira boavistense - Nha Gadjome - na Rua do Côco.
OPS:-
EliminarNão é "linha" mas é LENHA que vinha, na maior parte das vezes da Boavista.
Quem sabe, sabe!...
ResponderEliminarBraça alfandegária,
Djack
Ouvi falar desta senhora Nha Gadjome - na Rua do Côco, mas não a conheci, também figura típica do Mindelo before
ResponderEliminarMnis, quando estive em S. Vicente em 2003, ouvi contar que nha Gadjone alugava o toucinho para dar gosto à cachupa da pobreza. Ou seja, o mesmo toucinho passava por várias panelas.
ResponderEliminarCerto, Didi !!!
EliminarAs cianças iam levar o recado: - "Mamãe dzê pa bocê impréstà-l bocê tucim". (Depois de uma ou duas passagens jà não devia ser tucim mas... tu não).
Pode ser uma das muitas anedotas tipicas que definem o espirito mindelense mas ouvir isso era corrente.