Este homem merece todas as medalhas de Cabo Verde, todas as medalhas de Portugal e, sei lá, da UNESCO, da ONU e mais alguma de que me esqueci...
“Os erros vêm de trás, porque passou-se para a sociedade a ideia de que a língua cabo-verdiana combate a portuguesa e parece que têm na cabeça deles que é uma língua de resistência e que a língua portuguesa é estrangeira e não é nossa”, comenta.
Conforme Manuel Brito Semedo, não há avanços, porque o “Ministério da Educação não se ocupa convenientemente da língua portuguesa e o Ministério da Cultura não se ocupa convenientemente da língua cabo-verdiana”.
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O Prof. Manuel Brito Semedo sem papas na lingua.
ResponderEliminarBravo !!!
Este é quem devia estar no Ministério da Educação.
Completamente de acordo com o Brito Semedo. Até compreendo que ele, ainda assim, não rejeite a possibilidade de o crioulo vir a ser trabalhado para um dia ser língua de ensino. Digamos que ele talvez não queira ser politicamente... muito incorrecto.
ResponderEliminarEu é que não alimento esperanças nesse sentido. E até admito que será a nossa juventude que um dia, perante os desafios cada vez mais prementes deste mundo aberto e global, vai dar-se conta de que não lhe interessará refugiar-se na redoma de uma língua que só a nossa gente fala e percebe. Numa língua que lhe fecha as janelas e as portas para o mundo e, desde logo, para lutar por uma vida melhor em concorrência com outros.
Eu também não alimento esperanças nesse sentido. Deresto desaprovo. O Humbero Cardoso no seu último artigo denunciou a guerra que uma certa elite sediada em Santiago (como sempre) leva a cabo contra a língua portuguesa vista como lingua colonial (imaginem) e para além dissso apresentou um conjunto de factores a ponderar sobre a viabilidade desta aventura, que eu também já tinha alertado há anos. Se avançarem com isso vai ser mais um retrocesso e o ridículo no seio da CPLP.
ResponderEliminarO amigo Brito Semedo tem toda a razão e exprassa-o com clareza sem se impressionar com as correntes marsiânicas. É de se ver que o português é a quarta língua mundial, sen do, portanto, um instrumento fabuloso para a difusão do nosso pensamento e para que outros nos compreendam. Por outro lado,como se utiliza o crioulo a nível do ensino e os nossos alunos se qualificam em Portugal e no Brasil, chegam aí com sérias dificuldades em se expressarem correctamente e até para entenderem os professores, o que os inferioriza junto dos colegas.
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