É uma entrevista que naturalmente se molda às coveniências políticas da época -1971. Mas valeu pela oportunidade de voltar a ouvir a voz do Dr. Fonseca e relembrar a sua erudição. Sem dúvida que foi um cidadão de alta estirpe e um médico muito reputado.
Tenho uma particular boa recordação dele, pois curou-me de três ossos partidos num pé, fazendo ele tudo, sequer sem a mínima ajuda de pessoal de enfermagem.
O gabinete onde me tratou situava-se na zona aberta do hospital, da lado esquerdo. Colocou-me o gesso que "vesti" umas semanas e depois foi a vez de me "dar" uma meia feita com ligaduras, pinceladas com cola de zinco (comprada por nós na Farmácia do Leão). Fiquei assim com uma espécie de meia de borracha que aguentei mais umas quantas semanas.
No final, o pé estava como novo e nunca mais deu problemas.
Grande clinico e devotado Cidadão Cabo-Verdiano. Foi amigo da minha familia, acompanhando o meu Pai, seu amigo de menino (dixit Dr. Zizim), até o fim. Nunca conseguiu apresentar-nos as condolências mas teve gestos que ultrapassaram este acto. Dr. Fonseca era Inteiro. Paz à sua Alma.
Obrigada por trazer à memória nossa uma pessoa de valor, um cabo-verdiano sabedor do seu ofício. Não me poderei alongar muito, em juízos de valor, pois sou aqui muito suspeita. Meu querido tio Zézinho! Mano da minha mãe.
Obrigada amigo «Praia de Bote» sempre na frente com as boas memórias desta terra.
O Dr. José Duarte Fonseca existiu, de facto. Não se limitou a ir existindo - que é algo bem diferente. Fez parte de um núcleo de grandes cabo-verdianos do Mindelo que, ao desaparecerem, deixaram grande vazio. A sua memória merece, sem dúvida, o nosso reconhecimento.
ResponderEliminarÉ uma entrevista que naturalmente se molda às coveniências políticas da época -1971.
Mas valeu pela oportunidade de voltar a ouvir a voz do Dr. Fonseca e relembrar a sua erudição. Sem dúvida que foi um cidadão de alta estirpe e um médico muito reputado.
Tenho uma particular boa recordação dele, pois curou-me de três ossos partidos num pé, fazendo ele tudo, sequer sem a mínima ajuda de pessoal de enfermagem.
ResponderEliminarO gabinete onde me tratou situava-se na zona aberta do hospital, da lado esquerdo. Colocou-me o gesso que "vesti" umas semanas e depois foi a vez de me "dar" uma meia feita com ligaduras, pinceladas com cola de zinco (comprada por nós na Farmácia do Leão). Fiquei assim com uma espécie de meia de borracha que aguentei mais umas quantas semanas.
No final, o pé estava como novo e nunca mais deu problemas.
Braça hospitalar,
Djack
Grande clinico e devotado Cidadão Cabo-Verdiano.
ResponderEliminarFoi amigo da minha familia, acompanhando o meu Pai, seu amigo de menino (dixit Dr. Zizim), até o fim. Nunca conseguiu apresentar-nos as condolências mas teve gestos que ultrapassaram este acto. Dr. Fonseca era Inteiro. Paz à sua Alma.
Obrigada por trazer à memória nossa uma pessoa de valor, um cabo-verdiano sabedor do seu ofício.
ResponderEliminarNão me poderei alongar muito, em juízos de valor, pois sou aqui muito suspeita.
Meu querido tio Zézinho! Mano da minha mãe.
Obrigada amigo «Praia de Bote» sempre na frente com as boas memórias desta terra.
O Dr. José Duarte Fonseca existiu, de facto. Não se limitou a ir existindo - que é algo bem diferente. Fez parte de um núcleo de grandes cabo-verdianos do Mindelo que, ao desaparecerem, deixaram grande vazio. A sua memória merece, sem dúvida, o nosso reconhecimento.
EliminarBraça em memórias,
Djack