O encontro acontece entre as 9 e as 10h00, seguindo-se uma deslocação à Ribeira de Charco para um encontro com agricultores.
O projecto, em fase de consulta e elaboração, deverá ter uma visão integrada e perspectivar, por um lado, o aumento da capacidade de armazenamento de água e sua gestão; e, por outro, o desenvolvimento do sector florestal, através da exploração dos produtos e serviços do ecossistema, sempre numa abordagem holística da gestão das bacias hidrográficas.
Por exigência da FAO, na elaboração do projecto é obrigatória a auscultação dos diferentes intervenientes das zonas de actuação, com registos fotográficos dos encontros e apresentação de dados reais das zonas de intervenção.
FAO investe meio milhão de euros
No início de Fevereiro deste ano, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura anunciou que iria financiar Cabo Verde em dois projectos de mobilização de água para agricultura, num valor de mais de mais de meio milhão de euros. Projectos esses direcionados para 120 famílias afectadas pela escassez de água, decorrente de três anos consecutivos de seca.
Na ocasião, a FAO assinou um acordo com o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA), entidade responsável pela elaboração dos projectos (executados directamente pela organização), que surgem por razão da seca, mas também pela emergência da pandemia da covid-19, decorrentes do plano de resposta do Governo de Cabo Verde.
A FAO apoia os projectos para, segundo a sua representação em Cabo Verde, “garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias que vivem em condições de pobreza e pobreza extrema”, o que “passa por um denominador comum: a água. Seja pela sua mobilização e distribuição para a agricultura e a pecuária, seja pelo abastecimento de água potável para a população, tendo sempre em conta a sua gestão eficiente”, sublinhou a organização.
O primeiro projecto, que se denomina “Gestão da Água para uma Agricultura Resiliente e Sustentável e em Resposta à covid-19”, tem a duração de dois anos, beneficiando 80 famílias, num universo de 344 pessoas, e um investimento de 455 mil dólares.
O segundo projecto, aposta na utilização segura das águas residuais na agricultura e na silvicultura, tem a duração de um ano e prevê alcançar 40 famílias das ilhas de Santiago e São Vicente, num universo de 160 pessoas, e um orçamento de 163 mil dólares, visando melhorar os sistemas de irrigação, utilizando águas residuais para garantir a subsistência no meio rural.
Notícia veiculada por António Alte Pinho
Coordenador do Gabinete de Comunicação e Imagem da CMSC
Boa notícia. O armazenamento de água em Cabo Verde é um dos seus mais críticos problemas.
ResponderEliminarNeste últim o meio século, a FAO tem dado uma boa ajuda a Cabo Verde, segundo parece.
EliminarBraça com torneira aberta,
Djack