segunda-feira, 6 de setembro de 2021

[5319] (Cabo Verde - Guiné) Foi em Novembro de 1895. O final desta notícia, até dá para rir...


Espingarda Snider Enfield de 1858

2 comentários:

  1. Isto é mesmo para rir, Djack. E fizeste bem em meter esta notícia porque assim sempre se descontrai um pouco nesta bela e repousante tarde outonal.
    Vê-se que os rapazes estavam com o coração cheio de saudades das "tchutchas" (namorada, em crioulo, para quem não sabe) que deixaram na terra. Ora, nada como uma boa "tchutcha" para desarmar um soldado e acabar com a guerra.
    As espingardas inoperacionais (na tropa se diz apenas "inop") devem ter sido calculadas em número proporcional aos dos corações desarmados pelas saudades das "tchutchas". Vê-se que naquele tempo a logística tinha uma noção perfeita da realidade: armamento só para os de coração livre. Porém, não haveria problema porque os atiradores sem "tchutcha" sempre se podiam revezar no momento de disparar contra o Marnadi Paté e seus acólitos.
    Ainda sobre o vocábulo "tchutcha", espero não estar a cometer uma calinada, caso ele tenha caído em desuso. Quando saí de Cabo Verde, usava-se em S. Vicente, isso posso garantir. Mas confesso que saí de lá sem ter tido uma tchutcha" de verdade, ou que ao menos me tivesse deixado o "coração dorido", a ponto de ter de desertar da tropa.

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    1. Sem tchutcha (é a palavra certa, em crioulo) e com espingardas daquelas, só mesmo um suicídio os podia satisfazer...

      Braça com gatilho emperrado e cão partido,
      Djack

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