segunda-feira, 6 de setembro de 2021

[5317] Filipe de Bragança, único membro da família real portuguesa que pisou solo de Cabo Verde (4 - ver posts anteriores)

1 comentário:

  1. "Deus o levará a bom salvamento", diz a letra desta morna. Mas Deus fez ouvidos moucos a esta súplica e um ano depois o príncipe seria assassinado no Terreiro do Paço, juntamente com o seu pai, rei D. Carlos. Mas Deus não teve qualquer culpa, porque ele não entra na contenda nem resolve as atribulações e os desacertos da vida dos seres que habitam este planeta, sobretudo se forem desta espécie mais complicada e problemática que é o Homo sapiens. Claro que as pessoas pensam o contrário e por isso inventam deuses a seu bel-prazer e conforme dá mais jeito. E curiosamente tudo fica mais complicado quando a religião é monoteísta, caso do judaísmo, do cristianismo e do islamismo, pois que, julgando-se detentores da verdade única, esses credos portam-se muito pior que os das religiões politeístas. Estas toleram-se, o que não sucede com as crenças monoteístas. Mas claro que, apesar de tudo, os que seguem os ensinamentos de Cristo são bem mais pacíficos e tolerantes.
    Quanto à morna, sublinhe-se o facto de ela ter sido criada na ilha de Santiago, a avaliar pela variante do crioulo da letra, desafiando-se assim a pretensa hegemonia no campo musical reclamada pelos mindelenses.

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