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José de Azeredo Perdigão (clique na imagem) |
O convite partiu de Leão do Sacramento Monteiro, oficial da Armada e governador de origem cabo-verdeana (mas nascido em Nelas, Viseu - 1920-2005)... de Cabo Verde (1962-1970). O convidado, José de Azeredo Perdigão, era figura das mais prestigiadas e respeitadas de Portugal, presidente do Conselho de Administração da lisboeta Fundação Calouste Gulbenkian.
Nem a história de um nem a do outro são agora para aqui chamadas. Quem as quiser conhecer ou relembrar, encontrará basta informação na Internet.
O que interessa é a visitinha (27.Janeiro-2.Fevereiro.1965). Sim, a sessão a que aqui o escriba e o pai assistiram na sala do Liceu Gil Eanes onde o miúdo Djack tinha aulas de música com Nhô Reis, aquela grande, de rés-do-chão à esquerda do sino, quando no pátio para ele estávamos virados.
Tenho uma vaga recordação de que o douto advogado e gestor cultural exortou a criançada a fazer como ele: trabalhar duramente, para poder chegar ao lugar que ele tinha atingido (ou semelhante). Do resto da conversa não ficou forte memória, mas desse conselho a lembrança é quase clara. Do programa fazia parte a inevitável almoçarada na Baía das Gatas. Uma cachupada? Quase certo...
A notícia é mais uma vez do "Diário de Notícias" de New Bedford, EUA, e datada de 26.Janeiro.1965. Quanto ao que se passou na Estrada de Corda, em Santo Antão, nem quero imaginar o que Azeredo Perdigão terá sentido. Talvez admiração pela mais que maravilhosa paisagem, talvez enjoo pelas voltas e reviravoltas, talvez medo daquele percurso infernal. Quem já a percorreu (como eu, duas lonnnnnnnnngas vezes), entre Porto Novo e Ribeira Grande, sabe do que estou a falar...
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"Diário de Notícias" de New Bedford, EUA, 26.Janeiro.1965 (clique na imagem) |