O Luiz Silva enviou-nos hoje mais um saboroso petisco que temos a honra e o orgulho de publicar: honra pela qualidade da coisa, orgulho por se tratar do nosso querido Mindelense da Rua de Praia. Ao Luiz (escreve-se mesmo assim...) mais um abraço de simpatia e gratidão.
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O Club Sportivo Mindelense está ligado à história da nossa emigração: jogadores e adeptos do Mindelense emigraram desde cedo para Argentina (Cesinando), Portugal (Adérito Sena e irmãos, Chau, Toti, Djunguinha, Du Fialho), Américas (Djosinha), Holanda (Pato, Lela de Raul, Constantino, Chico de Nhô Quim, Dara, Cutchila, Ibrantino), França (Toi de Nhô Quim, John Tchibita, Luís Filipe, Octaviano), São Tomé e Príncipe (Lela de Panante), etc. A dado momento, na Holanda, nos anos sessenta, era possível reconstituir uma verdadeira equipa do Mindelense, que poderia enfrentar qualqer equipa de Cabo Verde. Aiás, encontra-se em preparação na Holanda a vinda, durante o verão, da equipa de futebol do Mindelense, após o campeonato de Cabo Verde que se espera que ele seja vencedor [o PRAIA DE BOTE relembra a propósito que no seu post n.º 0051 já divulgou o facto de o Mindelense se ter sagrado este ano campeão regional de S. Vicente]. Serão certamente convidados as velhas glorias do Mindelense da Holanda, especialmente o Pato, o Totói Munzinha e o Chau (Portugal), o Djosinha (Estados Unidos), etc.
Este disco de 45 rotações tem na face A: o samba Mindelense, da autoria de B. Léza, interpretado por Jorge Sousa; na face B: a marcha Mindelense! Mindelense!, texto de Luiz Silva e música de Morgadinho, interpretado por Morgadinho, um verdadeiro hino ao Club Sportivo Mindelense, de que se espera edição em CD. Na altura não indicámos os nomes dos participantes por se tratar de uma iniciativa da comunidade em França mas a história obriga-nos a relembrar as participações de Morgadinho, Jorge Sousa, Manu Lima, John Mathias, Damião Mathias, José e Américo Thomas, etc. A capa é da autoria do malogrado pintor angolano Viteix.
Este disco de 45 rotações tem na face A: o samba Mindelense, da autoria de B. Léza, interpretado por Jorge Sousa; na face B: a marcha Mindelense! Mindelense!, texto de Luiz Silva e música de Morgadinho, interpretado por Morgadinho, um verdadeiro hino ao Club Sportivo Mindelense, de que se espera edição em CD. Na altura não indicámos os nomes dos participantes por se tratar de uma iniciativa da comunidade em França mas a história obriga-nos a relembrar as participações de Morgadinho, Jorge Sousa, Manu Lima, John Mathias, Damião Mathias, José e Américo Thomas, etc. A capa é da autoria do malogrado pintor angolano Viteix.
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Uma pérola, de facto! Pena não o podermos aqui ouvir agora. Mas lá chegará o dia.
Interessa-me tudo o que veste de vermelho, seja Mindelense ou Benfica. O meu amor devoto pelo Benfica vem precisamente do nosso Mindelense quando, menino ainda, me enamorei da excelente equipa que o clube tinha. Portanto, se sou Benfiquista, é pelo reflexo ímaginário do que era para mim o futebol naquele tempo e naquelas latitudes. Falo de latitudes, mas atenção que a influência britânica local teve papel importante na gestação da equipa, projectando-a para níveis superiores de desportivismo e competitividade, pese o amadorismo.
ResponderEliminarEm Tomar, falo assiduamente com um velho e antigo mindelense, o Totói Mãozinha, meu amigo e quase vizinho.Jogou muitos anos no União de Tomar (primeira divisão) e hoje ele é considerado o Eusébio de Tomar, muito estimado e considerado. Tem 3 filhos fantásticos do seu casamento com uma tomarense. Um herdou os genes do pai, mas não indo tão longe como futebolista, pelo menos que eu saiba, e é hoje treinador do União de Tomar, actualmente em escalão bem mais baixo. As duas filhas são, respectivamente, enfermeira e proprietária de um salão de cabeleireiro. Falo muito com o Totói sobre o Benfica, pois que também ele é adepto do clube, e desde pequenino, tanto quanto sei.
Obrigado, Luiz e Joaquim, por esta peça sobre o nosso Mindelense.
Não se admirem: - Nunca gostei do Mindelense ! - Mas, mesmo nunca! Como é que um menino havia de gostar da equipa mais forte que batia na do seu coração? Portanto, penso estar perdoado porque devem saber o que é o amor (fanatismo) clubista, nomeadamente numa criança. Mas sempre tive o bom senso de reconhecer essa "cantera" que dava os melhores jogadores e, quando tinha demais, fornecia as congéneres locais e, também, da Guiné. Alguns também viajaram com sucesso para Portugal. O Luiz falou de exímios jogadores que eu cheguei a ver no Campo da Fontinha mas ele não viu o auge do Antirim, do Pitcha, do Epifânio, do Monca, do Tai, p.e. - Eu era (e sou) um fiel Castilhano, como sou Belenenses, equipas que hoje estão pelas portas da amargura. Mas são as minhas, c'est tout ! - No entanto, repito, Mindelense é de longe a equipa que mais prestigio teve no futebol mindelense. - Gostaria que o Amigo Djack saísse do seu baú a biografia de jogadores que não foram da equipa do Mindelense mas que marcaram o desporto cabo-verdiano como Jorge Humberto, Du Fialho, Djê, etc. - Ob Obrigado Djjack, Luiz e Adriano.
ResponderEliminarP.S. - O Luiz não podia falar de um jogador que, no Mindelo jogava a médio esquerdo do Club Sportivo Mindelense, que não sendo dos melhores passou a ser o mais notàvel: Dutch - Henrique Ben David.
Quando era rapazinho até a idade dos vinte anos que depois vim para a Italia gostava do clube do Amarante, mas admirava também a equipa do Mindelense. Frequentava pouco o estadio, porque jogava numa equipa de jogadores nao profissionais. Mas quando havia o encontro entre o Mindelense e o Amarante la ia ao estadio.Bons tempos foram naqueles anos. Gostei muito de ler o que escreveu o Djack e os comentarios do Adriano e do Val. Um abraço para todos Fernando
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