À pergunta do Adriano e do Zito, não sei eu responder. Fi-la nos meus dois retornos a Cabo Verde, sem sucesso de maior: uns diziam que se tinha extinguido; outros, que existiam agora outros produtos superiores que a haviam tornado obsoleta. Fiquei na mesma. Se alguns visitantes que se ficam pela visita dessem o seu contributo, poderíamos chegar lá. Mas daí já eu tirei a ideia. É como diz o Adriano. Se o PRAIA DE BOTE se dedicasse a enaltecer ou a vilipendiar políticos, estariam aqui os lobos habituais, de dentuça afiada. Como pelo contrário se dedica à história e memória das ilhas - e isso é, como sabemos, assunto secundaríssimo -, não vamos ter nenhuma ajuda... Enfim, pode ser que surja um milagre...
De qualquer modo, aqui vai a notícia mais recente que obtive sobre o assunto, de Março de 1971 - que ainda dava a pozolana como produto importante na economia do arquipélago. Depois, é a bruma... da memória.
A minha curiosidade vem do facto de, na altura, se ter dado ao produto um estatuto de alta valia, nomeadamente, em obras hudraulicas (cais, barragens, poços, etc.)- tendo até, e se bem me lembro, a pozolana do Porto Novo obtido uma recomendação especial de utilização por parte do Insituto Nacional de Engenharia Civil.
ResponderEliminarCá fico a aguardar que haja por aí que se interesse por coisas..."coisas sem interesse"!
Zito Azevedo
Obrigado ao Joaquim e ao Zito pelas achegas possíveis. Hei-de perguntar a um tio meu, que foi funcionário dos serviços de economia e, portanto, deve saber alguma coisa sobre o assunto.
ResponderEliminarPara os dois questionadores, seguiu material especial sobre o assunto - que, embora não resolvendo o problema, pelo menos mostra a importância que no passado a pozolana teve.
ResponderEliminarUm braça bronque de pó,
Djack
Jack, obrigado pela confirmação "oficial" das minhas suspeitas no que concerne à importancia comercial das pozolanas e da sua certificação pelo INEC...Vejamos onde chegam esses faros de Poirot quanto ao fim da história.
ResponderEliminarZito Azevedo
Andei por aí a vasculhar e soube, pore exemplo, que a pozolana do Porto Novo foi "descoberta" por um português de nome Santiago. Tambném confirmei que a pozolana foi usada, numa proporção de 30% na construção do cais acostável do Porto Grande. Entretanto, os cimentos importadados passaram a incorporar uma percentagem de pozolanas o que veio retirar valor económico às de P.Novo. Segundo me informam, parece haver aínda alguma extracção ocasional.
ResponderEliminarZito Azevedo
Assim se vai construindo a história da pozolana, de Santo Antão, do Porto Novo (e de S. Vicente) e consequentemente de Cabo Verde.
ResponderEliminarUm braça para os esforçados pesquisadores. Não ficámos a saber tudo, mas ficámos a saber muito mais.