Tanto procurei que dei com o aspecto real das chuingas Dandy na sua caixinha, tal como eram vendidas diazá no Mindelo. E esta versão com as imagens que davam ilusão de movimento era de 1963, como aqui se vê. Deixei o endereço propositadamente à vista, para quem quiser dar uma passagem de olhos no site onde encontrei a imagem. Do chefe índio, não me lembrava. Mas dos outros três, sim: as raparigas do can-can, o moinho de vento e o cão com a mosca no nariz (esse tive-o mas levou descaminho).
Também dei com a história da empresa americana Vari-Vue que inventou a visão lenticular (1930). Ver no post anterior o verso de dois dos quadradinhos que ainda se mantêm visíveis na minha colecção. Para ver a história da fábrica, clicar na palavra Vari-Vue.
A Internet tem tudo, de facto. Basta é saber procurar.
Também dei com a história da empresa americana Vari-Vue que inventou a visão lenticular (1930). Ver no post anterior o verso de dois dos quadradinhos que ainda se mantêm visíveis na minha colecção. Para ver a história da fábrica, clicar na palavra Vari-Vue.
A Internet tem tudo, de facto. Basta é saber procurar.
O João Manuel Nobre de Oliveira não conseguiu entrar no posta anterior, mas aqui fica a sua colaboração que enviou por email:
ResponderEliminarIsto lembra-me a minha infância na Assomada. Coleccionava estes bonequinhos e trocava com os meus amigos. E tenho algures um álbum de cromos, de actores, claro. Comprávamos "chuingas" a mais para ter a colecção completa. Coisa impossível. O que nos valia eram as trocas.
João Nobre de Oliveira
Eu também não consegui inserir no post anterior um comentário adicional, em que procurava dizer mais qualquer coisa sobre o tal Mitchel, e isto porque o Djack afirmou não se lembrar dele.
ResponderEliminarPois o Mitchel estava no auge da sua actividade comercial de vendedor ambulante das ditas e variadas goluseimas e tabaco americano no tempo em que o Djack viveu no Mindelo. Ele usava um cabelo denso e com uma popa a imitar o actor então badalado chamado Tony Curtis. Por sinal, até tinha umas semelhanças fisionómicas com o actor, não obstante a diferença étnica. A sua indumentária dilecta era constituída por jeens apertadas e camisa branca de manga dobrada nos pulsos, juntamente com sapatos ponteagudos. Palrador e pirracento, tinha uma voz grave e tonitruante que se fazia ouvir nas salas do Eden Park ou do Park Mira Mar quando havia cortes acidentais nas fitas durante a projecção dos filmes. Lembro-me de um dia o John, filho do Tuta, o dono do cinema, ter dito pela aparelhagem do cinema: "Ó Mitchel, olha que a tua voz é bem conhecida". O nosso homem era também um exímio jogador de ténis de mesa, tendo sido campeão de Cabo Verde, segundo me contou há poucos meses o saudoso Zizim Figuera. Relembro que o Zizim escreveu uma crónica sobre ele, a meu pedido. Enfim, o Mitchel era um mindelense típico e muito popular,e também figura simpática e cordata. Infelizmente, deixou-nos há alguns anos.