Enquanto esperamos pela continuação do valioso trabalho de Adriano Miranda Lima que o PB tem vindo a publicar (ver posts 256 e 257), aproveitamos para agradecer a colaboração de Fernando Frusoni (que nos elucidou sobre o mistério "Serradas") e publicamos sem comentários uma foto cheia de navios, navios e mais navios... Não conhecemos a data do postal, embora saibamos que é anterior a 1966, eventualmente até desse ano.
Esperamos comentários dos nossos habituais comentadores, dos frequentadores até agora mudos (envergonhados?) e dos espreitadores "russos" que continuam a vir aqui (nas últimas 24 horas apareceram 12). Grande mistério o destes russos (ou cabo-verdianos a viverem na Rússia, talvez estudantes) que ta bem li spiá, mode KGB. Fora o do Burundi e o da Estónia... Veja-se onde a PRAIA DE BOTE já chega, ela que estava ali tão sossegada a banhar a Rua de Praia antes de nós a termos puxado para o vapor astral da internet.
Comentários, portanto!...
Esperamos comentários dos nossos habituais comentadores, dos frequentadores até agora mudos (envergonhados?) e dos espreitadores "russos" que continuam a vir aqui (nas últimas 24 horas apareceram 12). Grande mistério o destes russos (ou cabo-verdianos a viverem na Rússia, talvez estudantes) que ta bem li spiá, mode KGB. Fora o do Burundi e o da Estónia... Veja-se onde a PRAIA DE BOTE já chega, ela que estava ali tão sossegada a banhar a Rua de Praia antes de nós a termos puxado para o vapor astral da internet.
Comentários, portanto!...
Foto Delcampe |
Pelos vistos, tinha chovido...Salvo erro esses vasos de guerra andavam na "guerra" na Guiné e vinham à vez ao Mindelo para repouso da tripulações e comprar coisas desalfandegadas (sem direitos aduaneiros) do tipo máquinas fotográficas,serviços de porcelana japonesa, máquinas de costura, máquinas de escrever, rádios, conjuntos de som, etc. etc...
ResponderEliminarSim, Zito, parece que tinha chovido e isso é motivo para alegrar qualquer imagem da nossa terra. Boa fotografia.
ResponderEliminarE os barcos? Quem arrisca nomes? Há dois que não deixam dúvidas...
ResponderEliminarRecordo três nomes de NRPs que lutavam na Guiné-Bissau e costuvam vir repousar ao Mindelo: Cassiopeia, Hidra e Orion...Haveria outros cujos nomes se escaparam da memória de factos que remontam a mais de 50 anos...É algum dos fotografados?
ResponderEliminarRecordo três nomes de NRPs que lutavam na Guiné-Bissau e costuvam vir repousar ao Mindelo: Cassiopeia, Hidra e Orion...Haveria outros cujos nomes se escaparam da memória de factos que remontam a mais de 50 anos...É algum dos fotografados?
ResponderEliminarFrio! Esses eram lanchas de fiscalização da classe Argos. Uma era a "Escorpião" e a outra que não citou era a "Dragão" da qual o meu pai ainda foi mestre por dois anos na Guiné, poucos anos antes do 25 de Abril. Contudo, a "Orion" pertencia à classe Centauro. Não, nenhuma dessas esbeltas lanchas ali está. Mas há pelo menos dois navios identificáveis e um talvez...
ResponderEliminarHá que escavar, há que escavar...
Braça,
Djack
Lembrei-me do "Cacheu" e também tenho uma vaga memória do Pedro Nunes e do Nuno Tristão, mas não sei se estiveram na "guerra" da Guiné...
ResponderEliminarJá sei - A PERO ESCOBAR !!!
ResponderEliminarPodia ser, mais um navio de que o meu pai foi mestre. Essa fragata foi o segundo ou terceiro navio a seguir para Angola em 61, no início da guerra e ele lá ia nela. Mas não há nenhum sinal que nos indique que se trata da Gina Lolobrigida como na marinha a designavam, em virtude da sua... proa, hum!
ResponderEliminarMas há lá sinais que dão certezas. É preciso é olhar para eles,
Sim, o "Cacheu" poderia ser, antigo navio hidrográfico reconvertido em corveta que antes fora o "Almirante Almeida Carvalho" e do qual os mindelenses gostavam muito. Mas...
ResponderEliminarPeço desculpa, o navio chamava-se exactamente "Comandante Almeida Carvalho" e não Almirante.
ResponderEliminarQuanto ao "Pedro Nunes", era navio hidrográfico e passava a maior parte do tempo na Guiné. Era o único com marinheiros africanos na Armada portuguesa, nesses distantes anos 60 do século passado. Tornava-se mesmo necessário tê-los, pois conheciam muito bem a rede de rios da Guiné. O navio fazia sensação quando chegava ao Mindelo, por esse motivo. Depois, a entrada de africanos na nossa marinha generalizou-se e hoje há nela muitos praças, sargentos e oficiais com origem no continente do sul. Ainda anteontem à tarde, aqui mesmo à minha porta passou um jovem cadete com muito provável origem cabo-verdiana.
ResponderEliminarMas atenção, na época de que falei, havia oficiais originários de Cabo Verde: Salazar Ferro e Agnelo Macedo, por exemplo, e mais um ou outro. Mas eram puras excepções. E muito poucos com patente elevada, caso do comodoro Daniel Duarte Silva que inclusive foi comandante da Escola Naval.
Não resisto à tentação de vir aqui fazer um aceno de muita simpatia ao meu amigo e condiscipulo Salazar Ferro, que tive o prazer de há alguns anos rever, em Boston...Num 10 de Junho dos nossos tempos do Gil Eanes, representamos, no Eden-Park, O Auto de El-Rei Seleuco (atribuído a L.Camões) em que ele era o Rei Seleuco, eu o Principe Antioco, apaixonado pela Rainha (minha madrasta) Estratonica, interpretada pela colega Maria Alice Wahnon...
ResponderEliminarFoi um êxito e não sei se não terá tido alguma influencia no facto de o Salazar e Lutchinha se terem, efectivamente, casado...um com a outra!