sexta-feira, 27 de setembro de 2013

[0571] Tal como prometido no post anterior, aí está mais Madeiral

Disse antes de a rever, que colocaria aqui uma imagem mais modernizada do Madeiral. Trata-se afinal apenas de uma fotografia feita a partir de outro ângulo. Mas igualmente sugestiva.


12 comentários:

  1. Neste lado que tem a janela aberta colocaram uma pequena escultura de uma mulher com a lata na cabeça. Abraço Fernando

    ResponderEliminar
  2. Também tenho fotografia dessa escultura. O Praia de Bote tem tudo (ou quase)! Já que estamos numa de Madeiral, ela há-de aparecer em breve. Mas amanhã haverá fotografias de grande qualidade da Praia de Bote e imediações.

    Braça ta morrê fogode,
    Djack

    ResponderEliminar
  3. Agora Sim !!!
    Se houvesse dùvida com esta foto tudo fica esclarecido. Na outro fiquei em dùvida mesma sabdndo que so existiram dois lugares de Agua em S.Vicente. Como nada tinha com Vascônia não podia ser senão isso.
    Muitas lembranças estas duas fotos me trazem pois nasci a poucos métros dali, numa pequena rua conhecida (até então) pelo Canalim de Tribunal que desemboca no Largo do Cruzeiro, na célebre Rua de Côco.
    Merci Maître "Jacques Du Point de la Plage"

    ResponderEliminar
  4. E eu passei aqui mil vezes, a caminho da biblioteca municipal (nos baixos da CMSV), da igreja e da catequese, a caminho do Tói Pombinha, a caminho do plurim, a caminho da Rua de Lisboa, a caminho da Casa do Leão, a caminho do Liceu, a caminho de todo o lado. Quando partia da Capitania, geralmente seguia por um de cinco caminhos: pela Rua de Praia, pela Rua de Santo António (Matijim), pela Rua de São João, pela Rua da Moeda ou pela Rua de Coco (Largo de Cruzer). Mas a verdade é que nas idas ou nos regressoa, muitas vezes fazia um desvio por aí.

    Braça com barulhos de mulheres e de latas,
    Djack

    ResponderEliminar
  5. Amigos Estas fotografias são umas autênticas relíquias. Isto é Soncente de temp de canequinha (d'agua?) e temp de : Lata d' aga e Lata d'Nov Hora. Ah Ah Ah.
    uma caneca de água ( a água este líquido precioso em Cabo Verde e raro em Soncente) podia ser comprada por alguns tostões que eram dinheiro na época. Quanto é que custava uma lata de água? Já não me lembro.

    ResponderEliminar
  6. Penso que eram 5 tostões. Tenho uma vaga ideia que era esse o preço pelos meados de 60. De qualquer modo, lembro-me que não era excessivamente cara. Era no entanto uma tarefa muito trabalhosa, em espera e carrego.

    Braça com a Vascónia mesmo em frente da janela do meu quarto e barulho logo cedo...
    Djack

    ResponderEliminar
  7. Do mesmo modo que ir à água era uma autêntica peregrinação pendular para aquelas mulheres e mocinhas, assim estamos nós aqui e agora a peregrinar à memória, felizmente já longínqua, dos custos que representava a recolha desse bem precioso e vital. Diria que no espírito do cabo-verdiano paira indelével e inapagável essa "marca d'água".
    O meu irmão João Brito Lima (Djone de Cristina) disse-me um dia que sente remorso quando puxa o autoclismo da casa de banho, sabendo ele o custo desse bem precioso em Cabo Verde. Então dei comigo a pensar se haverá uma qualquer possibilidade técnica de direcionar para aquele fim e outros similares a água saloba em vez da dessalinizada. Desconfio que não, pois isso implicaria uma canalização paralela. Aproveito para deixar aqui a minha homenagem ao senhor Firrim, por razões que todos conhecem.

    ResponderEliminar
  8. Apenas duas palavras para dizer que a memória que retenho do custo da água, aí por volta dos anos 40/50 era de 2 tostões por lata de 25 litros...Eu morava, na altura, na Rua de Senador Vera-Cruz, que não tinha esgotos, de forma que pertenço, também, à sociedade lato-dependente - era lata para tudo e mais alguma coisa...Havia, até, os "banhos de caneca"...

    ResponderEliminar
  9. Estamos aqui a falar com toda a lata a falar das latas e latinhas e vem-me à memôria um escrito muito interessante do Djô Martins sobre isso.
    Homenageemos as LATAS e não esqueçamos as mais pequenas de todas que tinham grande importância para muitas pessoas: - As latinhas de Mentulatum que serviam depois para o ciré. (Sem esquecer que as carregadeiras do cais, grandes consumidoras, guardavam essa coisinha nas latas de graxa).

    ResponderEliminar
  10. E as latas de fruta (ananás e pêssego) e as de leite condensado, às quais se adaptava uma asa e que no primeiro caso serviam por exemplo para tirar água dos tambores e no segundo de medida para mancarra ou cimbrom e como copo.

    Braça enlatada,
    Djack

    ResponderEliminar
  11. A odisseia das latas do Djô levou há uns temoos atrás a um desfile interminável que, para além das nomeadas, passava pelas latas espalmadas e cilindricas de cigarros ingleses atéàs mais modernas (anos 70), do género de latas de bolas de tenis mas com um Bacon da Dinamarca que era um espectáculo...Sem esquecer as argentinas de Corned-Beef e da manteiga inglesa, as de pés-de-porco da Holanda (Loja de Eloy Neves) e umas, muito pequeninas, de leite condensado Bebé Holandes, que a Afega do Leão vendia a
    7$50...Houve, efectivamente, umna CIVILIZAÇÃO DA LATA...

    ResponderEliminar
  12. Essas latas de leite condensado eram compradas, faziam-se-lhes dois furos no topo e pimba, o conteúdo era bebido de um trago... Enjoativo ou saboroso? As duas coisas!...

    Braça condensada,
    Djack

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.