A propósito do post anterior, o nosso colaborador Zito Azevedo lembrou a figura do Dr. Meira. Como se pode ver por mais um documento do nosso arquivo, o cientista, de seu nome completo Manuel Torquato Viana de Meira, esteve de facto em Cabo Verde a chefiar a Missão de Combate de Endemias (com mais uma chegada em Janeiro de 1965). Lembro-me do nome (que não da pessoa), pois estava em São Vicente na altura e dele ouvi falar lá em casa. E descobri agora, por via deste post, que ele teve como adjunto o médico-escritor Teixeira de Sousa em missão anterior a esta, nos idos de 1957 ou antes. O que significa, no fim de contas, que a Casa Gaspar passou a vender menos Flit e a Farmácia do Leão e o Nena menos creme para as picadas de mosquitos, a partir dessa altura...
Alguém se lembra de ter ouvido falar das pomadas do Dr Meira? Será a mesma pessoa?
ResponderEliminarNão sei de pomada do Dr. Meira mas é muito provável que tenha existido alguma, para alívio de picadas de insectos. Ainda hoje se fazem nas farmácias certos remédios (pomadas, xaropes, etc.) para doenças de pele e tosses e o Dr. Meira decerto conheceria alguma fórmula capaz de proporcionar uma pomada contra as ferroadas de mosquitos, melgas e outros insectos desejosos de sangue humano.
ResponderEliminarTive o grato prazer de conhecer o Drt. Meira, com quem trablhava, conduzinto a única moto com side-car que havia no Mindelo, o meu grande amigo, Djô de Mari'Roque, precocemente falecido nos EUA, há já muitos anos...Todavia, tambem nunca ouvi falar em quaisquer pomadas...
ResponderEliminarConheci o Dr. Meira e estou a vê-lo sempre com o seu fato de linho pardo. Nunca precisei dos seus serviços, mas recordo-me de ler que o paludismo foi erradicado em CV depois da sua missão. Quanto à pomada, creio tratar-se de uma que se aplicava para afugentar os mosquitos. Era mais um repelente. Os militares usavam-na no Ultramar, lembro-me bem.
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