E assim foi. Criado em 1976, em 1982 o BCV fazia meia dúzia de anos. E pimba, medalhinha, para comemorar. É curiosa a peça, nada ideológica e só laudatória q.b. A direcção do Banco encomendou a peça ao escultor português Domingos Soares Branco e a coisa saiu desenxovalhada e digna de ser vista. Uma figura feminina segura no regaço a alegoria da abundância, habitualmente sugerida por uma cornucópia, aqui substituída por um balaio do qual não saem frutos nem flores mas que contém sugestivos peixes e lagostas. Atrás, o inevitável milho, base da alimentação das ilhas e principal matéria-prima do prato nacional. Acaso ou não, o rosto da figura é tal qual o de D. Tututa...
O reverso, apenas retrata a simbologia alusiva ao BCV, fundida com a do escudo de armas de Cabo Verde da época.
Aqui fica, portanto, mais um exemplar da medalhística cabo-verdiana, praticamente desconhecido do grande público.
Não sei se a D. Tututa serviu de modelo mas o perfil é mesmo da senhora.
ResponderEliminarGrande honra
Viva a pianista !!!
Bonita medalha, sem dúvida. Agradeço ao Djack mais esta útil informação. Também me parece que o perfil do rosto é o da dona Tututa.
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