Nesta véspera do 3.º aniversário do "Praia de Bote", apenas fotos. Sem palavras que não estas, a seco, aqui deixamos 15 fotografias recentes de São Vicente feitas pelo nosso amigo e colega de escola de Lombo e de Liceu Gil Eanes, José Carlos Marques. Um mondrongue moda Djack que ta gostá de Soncente moda sê terra verdadero.
Amanhã e depois: um texto risível em que se fala das grandes cubatas de Lisboa e mais um concurso do Pd'B, desta vez com três perguntas ao mesmo tempo...
Amanhã e depois: um texto risível em que se fala das grandes cubatas de Lisboa e mais um concurso do Pd'B, desta vez com três perguntas ao mesmo tempo...
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S. Vicente é a jóia de Cabo Verde. Uma ilha com potencialidades extraordinárias, um povo sereno e afável. Com trabalho progresso e boa gestão a ilha tem muito para dar aos seus habitantes e a Cabo Verde
ResponderEliminarSAÚDO EFUSIVAMENTE O 3º ANIVERSÁRIO DO PdB E CUMPRIMENTO O MENTOR DE UM BLOGUE DEDICAMENBTE VOTADO À DEFESA DE PESSOAS E LUGARES A QUE DEDICAMOS TODO O NOSSO CARINHO, RESPEITO E ADMIRAÇÃO...TODOS NÃO SOMOS DEMAIS NESTA LUTA PELO PROGRESSO DE CABO VERDE, ESPECIALEMENTE DE S.VICENTE E DO MINDELO, QUE SÃO AS MENINAS DOS NOSSOS OLHOS E O PdB É O VEICULO IDEAL PARA PROPAGAÇÃO DOS NOSSOS ANSEIOS PELA TERRA QUE UM DIA NOS ACOLHEU COM TODA A SUA MORABEZA...LONGA VIDA PARA O PdB E PARA O DJACK, AMIGO E COMPANHEIRO NESTA LUTA APAIXONANTE...
ResponderEliminarA frase mais prosaica é a que melhor define este blogue: "São Vicente, sempre!"
ResponderEliminarUm obrigado ao criador e administrador do Arrozcatum, blogue parceiro e igualmente são-vicentino... e mindelense.
Braça terceiranista,
Djack
Neste dia do 3º aniversário do Praia de Bote (PdB), quero aqui deixar, antes de mais, “un braça pertod” ao Praia de Bote e ao Djack, seu dedicado, incansável e imaginativo proprietário. Trazer o PdB para a blogosfera significou projectar Mindelo e S. Vicente num espaço e num tempo sem limites, tornando-os tema dilecto das nossas conversas, das nossas conjecturas e das nossas recordações. Porque consideramos como coração do Mindelo o lugar onde ele se inspira, o PdB é ponto de encontro (e reencontro) tanto dos conterrâneos que lá vivem como, sobretudo, dos que andam dispersos pelas sete partidas do mundo. Quem vive fora talvez até encontre uma razão acrescida para revisitar aquela areia onde os botes arrastados sentem o afago de ondas mansas e silenciosas. Porque a distância tem o condão de purificar os sentimentos, fazendo com que as vivências antigas, por mais difíceis que tenham sido, entrem num espaço de sonho onde todas as dores são anestesiadas, para só ficar um resíduo que é misto de saudade e remota felicidade. Será este o motivo por que os colaboradores mais assíduos do PdB sejam mindelenses da diáspora? Talvez, mas não devia ser.
ResponderEliminarÉ que muitos visitantes tem recebido o PdB, mas infelizmente poucos são os que aqui vêm soletrar connosco a palavra “mantenha”. Pessoalmente, algumas diligências fiz para que algumas pessoas se sentem na nossa areia e entrem no círculo das nossas conversas. Mas sem resultado. Hoje, em dia de aniversário, farei mais um esforço nesse sentido, como preito de homenagem ao PdB.
Felicidades ao PdB e ao Djack, um mindelense adoptivo, mas dos mais puros.
Aproveito para saudar o blogue ARROZCATUM, cujo proprietário é também, como o Djack, um mindelense adoptivo e puro. Amigo e companheiro das nossas tertúlias, numa reciprocidade de comunicação que é saudável e estimulante, deixo-lhe aqui um abraço.
Não podendo ignorar o ultimo parátgrafo da mensagem do Adriano, venho agradecer a amabilidade da referência, em dia de festa para o Djack, e dizer ao amigo que o Arrozcatum muito se honra com as suas intervenções, comentários e análises, que emprestam ao Blogue um acréscimo de respeitabilidade que a administração não pode, nem deve, ignorar!
EliminarRetribúo, grato, o abraço...
Mantenha, QAdriano!
PEÇO DESCULPAS PELO "Q" CLANDESTINO...
EliminarAlgumas das fotografias que hoje foram inseridas neste dia de aniversário são tristes e soturnas, como se a intenção fosse focar o que ficou parado no tempo na nossa bela e mística cidade. De facto, muita coisa boa foi tragada pelo tempo, sem que os laivos de modernidade exterior patentes em alguma arquitectura urbana a tivesse preenchido.
ResponderEliminarVejo, por exemplo, uma rua de Lisboa praticamente deserta e com tonalidades sombrias, talvez pelo facto de a imagem ter sido colhida num domingo de manhã e com céu nublado. Outras imagens colhidas comungam da mesma toada a um tempo silenciosa e envergonhada. Mas deu-me gozo ver o portão do Gil Eanes, onde entrei pela 1ª vez, para iniciar as aulas do 1º ano do liceu. Lembro-me de que havia uma certa malta mais velha que estava à espera dos caloiros para lhes aplicarem umas "pastas" atrás da cabeça. Não sei se o termo ainda se usa, mas "pasta" era uma pequena palmada que se aplicava atrás da cabeça. Nos tempos em que muito se tem falado de praxes agressivas e abusivas em certas universidades, calhou lembrar-me dessa espécie de praxe gileanista. Era coisa ligeira que tinha apenas a duração de um dia, sem reiterações exageradas e ofensivas do corpo e do espírito.
Aproveito para falar também dessa loja antiga de retrosaria que aparece na penúltima foto. A loja é bem a imagem do que se cristalizou no tempo. Mas isso não é mal nenhum, pelo contrário. Estão cada vez mais a desaparecer as lojinhas típicas de rua, de bairro, com uma expressão familiar, e elas têm o seu lugar. Esta loja de retrosaria creio que fica na rua da Luz, perto da Igreja. Entrei lá em 2003 para comprar 2 botões para uma camisa, que se tinham partido com os solavancos da máquina de lavar. Não é que encontrei botões precisamente iguais? E dizer que a loja é velhinha... Resta dizer que fui atendido precisamente pelo homem que está ao balcão. Estava também uma senhora bem idosa, talvez a sua mãe, que provavelmente já não é viva.
As fotos da vista geral da cidade, da praia de bote e também do lugar de feição rural com o Monte Verde ao fundo, são bonitas, como sempre. Mas reafirmo que no dia da reportagem a pouca luminosidade atmosférica não ajudou
Falando de luz, a nossa ilha está a precisar que se acenda uma luz outra, que é aquela de que alguns mindelenses vêm falando constantemente nos últimos anos: uma reforma político-administrativa que permita o relançamento de S. Vicente, para que as suas potencialidades possam ser convenientemente exploradas.
Retribuo os cumprimentos amigos do Zito, com a promessa de logo à noite ir ao blogue ARROZCATUM comer um pratinho do dito cujo.
Tal como o Adriano, anos mais tarde, tanto eu como o autor destas fotos entrámos pela primeira vez no Gil por este portão e levámos pastadas idênticas. O termo "pastada" tinha a ver com as pastas em que levávamos os livros, espécie de capas abertas em couro ou plástico que tinham decoração de selos (as de plástico, como a minha) ou as efígies do Camões, do Herculano, do Camilo ou do Garrett (as de couro). Por vezes, quando os livros eram a mais na pasta, utilizávamos um elástico para eles ficarem mais seguros. E a expressão "pastada" da praxe era devida às ditas pastas com as quais levávamos na tola.
ResponderEliminarBraça condiscipular gileanista,
Djack
O meu primo Carlos Soulé (filho de pai do mesmo nome, para que não haja confusão) disse-me há pouco que tinha vindo ao PdB, mas vejo que só deve ter sido para uma visitinha, como todos fazem. Tenho de lhe aplicar uma "pasta", pois com os seus 44 anos e na minha qualidade de primo muito mais velho, reivindico esse direito.
ResponderEliminarO Carlos Soulé deixou um comentário no post da visita do Carmona a São Vicente. Já não foi nada mau...
ResponderEliminarBraça confirmativa
Djack
Hoje cantei PARABÉNS A VOCÊ pelo terceiro aniversário do emblemático blog cabo-verdiano dando um hip, hip, hip, horraaa !!!
ResponderEliminarSe a canção foi sisuda para não provocar a fuga dos vizinhos, o hip, hip foi mais estridente.
Espero poder vir aqui muitas mais vezes para comentar factos e fotos da lavra do Djack e também dos colaboradores/ animadores da salinha de estar do Mindelo.
Quel Braça d'hoje é más quente e más pertóde di qui ôtes vez.
Então amanhã Praia de Bote comemora os 3 anitos de vida. Tem que ser festejado com bolo e champanhe. O menino tem crescido bem com uma audiência importante fruto do trabalho árduo e assíduo do seu administrador que fica duplamente de parabéns.
ResponderEliminarAs fotografias de hoje são boas mas boa, mesmo boa, é a notícia de amanhã que vai fazer rir o pessoal. Outros tempos, outras maneiras de escrever e de falar, tonterias muitas e a gente a gozar em 2014...
EliminarBraça aniversariante,
Djack
Os comentários do Adriano sobre S. Vicente são muito justos. Há uma sensação de um mundo parado, uma ilha congelada no tempo, deserta humanamente (um gato pingado a travessar a rua) e já sabemos o resto, actividade económica e cultural a zero. Quando vou de férias uma sensação de desolação impregna o meu espírito e pergunto o que esta ilha terá feito ao 'Bon Dieu' para merecer um destino tão triste.40 anos de concentração esquizofrénico não se conseguia pior resultado.
ResponderEliminarFui a ultima a chegar, mas cheguei com uma alegria no peito para dar os parabens ao PdB pelos seus 3 aninhos. Como ele cresceu nesse curto espaco de tempo! E confesso que cresci com ele. E um espaco gostoso onde a saudade fala mais alto, onde as lembrancas se materializam e se transformam em palavras, deixadas pelos ilustres colaboradores. E tanta coisa boa.
ResponderEliminarO que vai sair amanha?
Se não adormecer antes, coloco o novo post logo à meia noite.
ResponderEliminarBraça nocturna,
Djack
Djack, confirmam-se os teus piores receios: Djosa de nha Bia está a vender bilhetes falsos para um voo charter de mindelenses que querem vir aqui dar-te quel braça. Un pliça de Cuptania tentou deitar-lhe a mão, mas o gajo é como sabes, esperto e vivaço, conseguiu dar à sola e meter-se no meio das vendederas de pexe. No ARROZCATUM, apareceu também o pliça Raspa a a ajudar a apertar o cerco à volta dele. Mas, apanhá-lo...isso é outra estória. Continuaremos a aguardar os desenvolvimentos deste caso, mas convém desde já alertar os tipos da TACV, para não embarcarem no conto do vigário.
ResponderEliminarPensava eu que o Djosa de nha Bia era um tipo drête e afinal sai uma coisa dessas. Assim, não quero esse gajo cá amanhã, pois vão aparecer uns mnininha bnite de 1934 vindas directamente do Mindelo para o Porto e ele ainda se atira a elas.
ResponderEliminarBraça policial,
Djack
Djack não chegou a conhecer o Pliça de Capitania mais severo que deve ter passado por esse lugar; ele não brincava, nem no serviço nem fora. De fisico jà era imponente e, quando fardado pior porque fazia cara feia como um domador, cara de função mesmo civil, capacete e manduque. Fazia medo, sobretudo, aos menine mufine dos lados da Ponta de Praia.
ResponderEliminarO Raspa (Sr. Albertino, do Fogo) era sobretudo um "teôrico" que, quando compreendeu que a malta gozada, tentou valer-se dos seus dotes de bazofe. Não era o mau da fita e, a brincar, os rapazes cumprimentavam-no com um "bom dia sr. Albertino". E se fosse uma jovem ficava que nem um pavão.
Nessa matéria havia argumentos para teatro e para a Praia de Bote nos divertir.
Viva Soncente daquele vez !!!